segunda-feira, 4 de maio de 2009

Noel Rosa (1910 – 1937)


Noel de Medeiros Rosa nasceu em 11 de dezembro de 1910, num humilde chalé no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Nasceu sofrendo muito: o parto, difícil, a fórceps, causou a fratura de um osso da mandíbula. Em consequência, adquiriu um defeito físico no queixo, no lado direito do rosto, e muita dificuldade para mastigar. Quatro anos depois nasceu o seu único irmão, Hélio.

Noel Rosa aprendeu bandolim com a mãe, Martha, e foi introduzido ao violão pelo pai, Manuel de Medeiros Rosa. Mas se tornou mesmo autodidata. Suas primeiras experiências criativas foram paródias pornográficas, feitas no tempo do Colégio São Bento, sobre melodias de canções conhecidas na época. Adolescente, não tardou a começar a frequentar bordéis e pensões de mulheres. Nem a cair na boemia. Usava o violão do pai, até que ganhou um, de um tio.

Em 1927, voltava de uma noitada, quando encontrou sua avó paterna enforcada no quintal de sua casa; tinha se matado, repetindo o gesto de um bisavô de Noel. Foi naquele ano que ele iniciou namoro com uma vizinha, Clara, relação que veio a durar sete anos.

Mais ligado na música que nos estudos, Noel era na escola um aluno irreverente com os professores. Em Vila Isabel - celeiro de músicos - participava de serenatas e logo ficou conhecido como bom acompanhante ao violão. Em 1929, um grupo amador de jovens músicos, a maioria da Tijuca, o procurou: Almirante, Braguinha (que adotará o pseudônimo João de Barro), Henrique Brito e Alvinho. Com eles, formou o Bando de Tangarás.

O repertório do conjunto se compôs de cantigas de inspiração nordestina, de acordo com a moda do momento. Noel seguiu por essa trilha em suas primeiras composições, a toada "Festa no Céu" e a embolada "Minha Viola". Em 1929, ele as gravou, estreando em disco como solista. No Bando, não tinha destaque como cantor e compositor. Mas suas primeiras apresentações em público - em festas em casas, teatros e clubes - aconteceram com os Tangarás.

Em fins de 1930, Noel Rosa lança "Com_Que_Roupa?, inaugurando um estilo novo e singular, elaborado e comunicativo, de fazer samba. A música obtém grande aceitação popular (o disco vende 15 mil cópias). Ao mesmo tempo, é recebida entre intelectuais como uma expressão da condição do povo carioca e brasileiro. E estoura no carnaval de 1931, para o qual Noel teve mais sete composições gravadas. Data dessa fase a gravação também da sua primeira parceria com Lamartine Babo, a marcha nonsense "A.B.Surdo".

Aquele foi o único ano em que o compositor teve músicas aproveitadas no teatro de revista. Uma das peças, "Café com Música", destacando a cantora Aracy Cortes, incluiu oito criações suas, entre as quais duas obras-primas que ele próprio gravaria: "Gago_Apaixonado " e "Quem Dá Mais". A primeira se transformou em número obrigatório nas suas apresentações. Foi lançada em 31, ano em que saíram ainda "Eu Vou pra Vila" e "Cordiais Saudações", ambas com o Bando de Tangarás - a primeira na voz de Almirante, a segunda na de Noel.

Aprovado no vestibular, Noel se matriculou na faculdade de Medicina em abril daquele ano. Não chegou, porém, a terminar nem o primeiro semestre do curso. Este pelo menos lhe rendeu a inspiração de um grande samba, "Coração".

Por esse período, ele intensificou suas relações com os morros, aonde passou a ir com frequência, aprendendo, ficando amigo e parceiro dos sambistas locais. Como Cartola, de Mangueira, por exemplo. Na cidade, a amizade que se estreitou foi com Lamartine Babo. Os dois viraram companheiros de farras. Além disso, compuseram mais uma marcha juntos: "A.E.I.O.U.", para o carnaval do ano seguinte.

No início de 1934, Noel Rosa compôs "Rapaz_Folgado", uma resposta a "Lenço no Pescoço", do então jovem sambista Wilson Batista. Começou assim uma polêmica que se tornaria célebre e que renderia uma série de sambas. Em sua música, Noel, estranhamente, criticava o malandro cantado por Wilson - logo ele, um apologista da malandragem. No fundo, o que havia, porém, era uma rixa por causa mulher: Wilson tinha roubado uma namorada dele.

Noel levava uma complicada vida amorosa, com vários casos sucessivos ou mesmo simultâneos. Mantinha um namoro bem-comportado com Clara. E outro, mais quente, com Fina, a quem levava para passeios noturnos, em locais distantes e desertos, de carro. A mesma coisa passou a fazer com Lindaura.

Em março e abril de 1934, ele participou de uma turnê com o grupo Gente do Morro, liderado pelo flautista Benedito Lacerda, pelo norte do estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo. A excursão não deu lucro. No final, a maioria dos músicos voltou fugida de uma pensão em Vitória, sem pagar a conta. Noel, vivendo um romance com uma moça, ficou por lá. Sua mãe teve de ir buscá-lo, para que voltasse.

Já no Rio, em 23 de junho, numa festa de São João em sua homenagem no Cabaré Apollo, ele conheceu Ceci, que em breve se tornará bailarina e namorada dele. Mais que isso: sua maior paixão e musa.

Em 1934, João Petra de Barros gravou duas pérolas noelinas: "Feitiço_da_Vila", composta com Vadico, e "Linda Pequena", em parceria com João de Barro. A primeira não demorou para virar um clássico. A segunda só seria lançada um ano depois, sem obter maior repercussão. Apenas em 1937, reintitulada "Pastorinhas" e cantada por Silvio Caldas, ela iria estourar, transformando-se numa das peças mais populares de todos os tempos da música brasileira.

No campo artístico, Noel aprofundava então relações com Marília Baptista (bem-comportada, de classe média) e Aracy de Almeida (boêmia, pobre, do subúrbio). As duas viriam a ser as suas maiores intérpretes.

Em 1934, Noel Rosa faz constantes apresentações em emissoras de rádio e em cinemas. Numa delas, no Cine Grajaú, muito magro, ele desmaia em palco. É hospitalizado. Diagnóstico: tuberculose, na época uma doença difícil de se curar. A família decide que ele vá para uma cidade de clima bom. Noel quer levar Lindaura para cuidar dele. Sua mãe o obriga então a se casar com ela - o que acontece em dezembro. O casal vai para Belo Horizonte. Lá ele não abandona a noite de todo; acaba conhecendo a boemia local.

Tuberculose contida, mas não curada, mais gordo, ele volta em abril de 1935 para o Rio - e para Ceci. Aluga um quarto mobiliado para os dois. É por essa época que o pai de Noel se enforca num quarto da Casa de Saúde da Gávea. Tinha 54 anos e estava internado no hospício havia meses.

Uma maratona de recitais ocupava grande parte do tempo do artista. Além disso, Noel trabalhava em quatro estações de rádio. Cantava, contava piadas, participava de desafios - que sempre vencia -, escrevia textos publicitários, atuava até como contra-regra. E criava paródias engraçadíssimas.

À base de paródias de canções populares do período, ele fez, à época, duas "revistas radiofônicas" (ou "óperas bufas cariocas", na expressão de Almirante): "O Barbeiro de Niterói" e "Ladrão de Galinha". Além disso, com o pianista e regente húngaro Arnold Gluckmann, escreveu a opereta "A Noiva do Condutor". Nenhum desses trabalhos foi ao ar. O último teve de esperar meio século para ser conhecido.

Em 1935, Noel acrescentou uma nova série de "standards" à sua obra. Dois foram gravados por ele mesmo, "João Ninguém" e "Canta_Para_Você_Dançar. Outros três saíram no registro de Aracy de Almeida, que se firmava como intérprete representativa do compositor: "Triste Cuíca", "O X do Problema" e "Aracy_De_Almeida_._In_Memoriam ". Este se constituiu no contra-ataque mortal, definitivo, desferido por Noel em Wilson Batista, na polêmica poético-musical que travaram.

Janeiro de 1936 assistiu à estréia do filme "Alô, Alô, Carnaval", o primeiro musical a utilizar canções de Noel Rosa. Eram duas marchas: uma composta com Hervê Cordovil, "Não Resta a Menor Dúvida", interpretada pelo Bando da Lua; outra, "Pierrot Apaixonado", com Heitor dos Prazeres, cantada pela dupla Joel e Gaúcho. Esta e "Palpite_Infeliz” já eram sucesso e seriam destaques no Carnaval seguinte, que teve em Noel o compositor campeão, com mais sete músicas pontuando.

Apesar do sucesso, porém, pouco a pouco o sambista foi mostrando sintomas de desinteresse pela vida, como um crescente descuido com a aparência e com a saúde. Como não abandonava a boemia, as gripes se tornaram frequentes, acompanhadas de febre alta. Também foi se tornando cada vez menos profissional, atrasando-se para os compromissos.

Aquele ano - 1936 - acabou sendo a sua fase de menor produção: não chegaram a vinte as músicas que fez. Parte delas teve novo endereço cinematográfico: o bem-sucedido "Cidade Mulher", filme de Humberto Mauro. De Noel, na trilha ressaltavam "Dama do Cabaré" e a canção-título, ambas na voz de Orlando Silva, mais "Tarzan, o Filho do Alfaiate" (outra parceria com Vadico), com José Vieira.

Por essa época, Lindaura engravidou. Mas acabou perdendo o filho, após cair da goiabeira do quintal da casa da mãe de Noel. Ceci - que já tinha tido um caso com Wilson Batista - estava namorando com Mário Lago.

No Carnaval de 1937, Noel faz sucesso com "Quem Ri Melhor", gravado por ele e Marília Batista. Cada vez mais doente, chega a sair, mas já não brinca. Em abril, passa com a mulher três semanas em Friburgo. Em seguida, alguns dias em Piraí. Volta muito mal; é o fim. No mesmo quarto em que viera ao mundo, 26 anos antes, morre a 4 de maio. Um enterro concorrido acontece em Vila Isabel, ao qual comparece parte significativa do mundo do samba carioca. É grande a repercussão na imprensa: Noel era uma figura popular.

Pouco depois Aracy de Almeida lançava "Último Desejo", e Silvio Caldas, "Pastorinhas". Dois estouros.

De 1937 a 1950, Noel seria pouco gravado. No começo dos anos 50, iniciou-se um revival de sua obra, puxado por Aracy, que fez então muitos shows e três discos cantando-o (o primeiro, com capa de Di Cavalcanti, e todos com arranjos de Radamés Gnatalli). Marília Batista também o regravou (mais tarde faria um álbum duplo com músicas dele). E Almirante criou um programa de rádio de muito sucesso, "No Tempo de Noel Rosa", que durou cinco meses em 1952.

Sua Obra

Noel Rosa é um paradigma do samba, isto é: da moderna música popular urbana do Brasil. O samba - que acabou sendo elevado à condição de máximo representante da nossa identidade nacional, na música popular - foi seu ritmo preferido. E teve nele um dos principais arquitetos, no seu processo de consolidação.

Ele e Ismael Silva - seu parceiro mais constante - contribuíram significativamente para a evolução formal do gênero. O samba que passaram a fazer, no início dos anos 30, se distinguiu do samba amaxixado dos anos 20, representado sobretudo por Sinhô. Essa forma nova, mais domada e refinada - ritmicamente mais próxima do que hoje se reconhece como samba -, nasceu entre os sambistas do bairro do Estácio de Sá e se espalhou pelo Rio de Janeiro graças, em grande parte, a Noel e Ismael.

Noel teve o raro senso de oportunidade para interagir com a matriz do samba carioca (o pessoal do morro, fornecedores da matéria-prima) e os nomes de destaque do rádio (os cantores Francisco Alves, Mário Reis). Tinha trânsito fácil entre esses dois mundos.

Desenvolveu a sua obra de 1929 a 1937, tornando-se a principal referência como compositor popular de seu tempo no Brasil. Indo além, funcionou como uma espécie de farol da canção que veio a ser feita nos anos seguintes e, desde então, até agora. Poucos tiveram tanta influência na música nacional em toda a sua história. Noel Rosa foi referência básica para seus contemporâneos e seus sucessores.

Noel Rosa foi o primeiro grande mestre brasileiro da palavra cantada. Com uma habilidade incomum para unir texto e melodia, ele chegou a requintes virtuosísticos e a uma fluência impressionante de versos e rimas. Seu rimário surpreendeu várias vezes pela raridade e pelo inesperado, assim como muitas imagens que lançou em suas letras.

Consequentemente, o compositor-letrista se transformou também no primeiro dos nossos cancionistas a desfrutar do status de poeta. De sua maestria e propriedade no uso da linguagem vieram os epítetos com que o batizaram ainda em vida: "filósofo do samba" e "poeta da Vila" (em referência ao seu bairro, a Vila Isabel).

Nesse sentido, Noel Rosa se converteu num precursor de Caetano Veloso e Chico Buarque, a quem sempre foi comparado: o rigor formal, aliado a uma natural cursividade, que se vê em Noel só é reencontrado, mais tarde, em Chico. Ele se constituiu também no ponto de partida do fenômeno de maior valorização do papel do compositor popular no universo da cultura brasileira.

Traduzindo tudo que lhe interessava para o universo da canção, Noel Rosa abordou em seus sambas uma multiplicidade de temas. Isso deu à sua obra uma abrangência incomum. Porém, a sua importância não se resume à amplitude do seu espectro temático, como também à complexidade e à profundidade no tratamento dos assuntos que ele elegeu.

Noel tratou da identidade nacional e, por extensão, do Brasil. Só que, ao contrário de um mestre do samba-exaltação como Ary Barroso (o autor de "Aquarela do Brasil"), ele nunca foi exaltativo, mas crítico, chegando ao irônico e ao satírico. De olhar aguçado para as mazelas da nação, inaugurou a linha da música de cunho social entre nós (outra razão por que é considerado predecessor de Chico Buarque).

Ufanista ele só foi quanto ao seu quintal, a Vila Isabel, e outros bairros como Estácio e Penha, onde o samba (também tematizado por ele) se desenvolveu e onde ele teve parceiros. Desses lugares esteticamente privilegiados, Noel fez a apologia da vida dos malandros. A visão que ele passa se alinha com os códigos da malandragem.

Há também o Noel amoroso, com sua lírica desconcertante, com lugar para o patético e o contraditório, assim como para o filosófico. Suas canções de amor, que compõem a maior parte de sua produção, são permeadas pelo pessimismo e pela ironia (a auto-ironia inclusive). Algumas, como muita coisa que escreveu, são bem-humoradas; outras, cortantes, chegam mesmo a abordar a morte. Em relação às mulheres, o sambista se mostra machista, de acordo com o espírito da época, mas sem deixar de amá-las com intensidade.

O número de músicas - e a excelência delas - que Noel Rosa compôs sozinho atestam o que, sobre ele, disse justamente um de seus parceiros, Antonio Nássara: que ele não precisava de parceiros. Mesmo assim, teve muitos. Lamartine Babo, João de Barro, Ary Barroso, Orestes Barbosa, Custódio Mesquita, Hervê Cordovil, André Filho, Cartola, Donga, Heitor dos Prazeres. E muitos mais, de menos nome. Todos esses tiveram seus nomes alinhados ao de Noel Rosa no crédito de pelo menos uma composição (e boa parte deles não compôs mais do que isso com Noel).

Com dois, no entanto, ele estabeleceu parcerias mais constantes: Ismael Silva e Vadico. O sambista do Estácio se juntou ao poeta da Vila para, juntos, produzirem clássicos como "Adeus", "A Razão Dá-se A Quem Tem" e ""Para Me Livrar do Mal". Ismael costumava fazer o refrão, Noel as segundas partes dos sambas. Com o pianista de São Paulo, Noel se encarregou do texto na grande maioria das vezes, para criar canções antológicas, tamanha a integração entre melodia e versos, como: "Feitio de Oração", "Conversa de Botequim", "Feitiço da Vila", "Pra que Mentir" e "Cem Mil Réis".

Apesar de tantos e tão variados parceiros, ele sempre manteve a sua marca, não se diluindo entre seus pares. Isso, até mesmo nas canções que fez e que, na época, não lhe foram creditadas (graças a troca de favores, Noel permitia que esse tipo de coisa acontecesse, tendo chegado a vender sambas em ínicio de carreira).

Noel Rosa deixou um total de 259 composições - sambas, na grande maioria. Considerando a extraordinária qualidade do conjunto dessa vasta obra, é espantoso que toda ela tenha sido produzida num espaço relativamente curto de tempo, já que ele não viveu mais que 26 anos (nasceu em 1910, morreu em 1937). Esses dados configuram um caso de genialidade.

Preocupado com a originalidade, Noel criou um estilo próprio de samba, partindo de idéias singularmente novas. Dele saíram "canções de invenção" (para citar expressão de Augusto de Campos) como "Gago Apaixonado", "Cordiais Saudações" (que ele chamou, bem-humoradamente, de "samba epistolar") e a nonsense "A.E.I.O.U." ("marcha colegial"), esta com Lamartine Babo. Além de certos sambas-sínteses do Brasil e da condição do povo brasileiro como "Com Que Roupa", "Quem Dá Mais" (não à toa co-intitulado "Leilão do Brasil"), "São Coisas Nossas".

De início, Francisco Alves e Mário Reis, cantando juntos ou separados, e, mais tarde, Aracy de Almeida e Marília Batista foram os principais intérpretes de suas músicas, enquanto ele esteve vivo. Ele próprio, sozinho ou às vezes em dupla com Ismael Silva, cantou muitas delas. O fato de ter vindo a lançá-las se deu, em boa parte, graças a Mário Reis, cuja influência fez com que cantores de voz pequena como a dele pudessem gravar.

Nos anos 50, houve um renascimento de seu prestígio cuja maior responsável foi Aracy: Noel passou a ser considerado o maior compositor popular brasileiro de todos os tempos. Nos anos 60, ele se tornou uma influência marcante nas primeiras produções de Chico Buarque e uma das predileções de Maria Bethânia em seu começo de carreira.

De lá para cá, não deixou de ser reverenciado pelos maiores cantores da moderna canção brasileira. Para citar alguns deles, Maria Bethânia ("Três Apitos") o gravou em 1965. Clara Nunes ("Pra Esquecer"), em 1968. Chico Buarque ("Filosofia"), em 1974. Beth Carvalho ("Onde Está a Honestidade") e João Nogueira ("Não Tem Tradução"), em 1975. Paulinho da Viola ("Pra Que Mentir"), em 1976. Caetano Veloso (também "Pra Que Mentir"), em 1986. E João Gilberto ("Palpite Infeliz"), finalmente, em 1991.

Neste mesmo ano, um "Songbook de Noel" - reunindo um elenco de estrelas de primeira linha da MPB, de Gal Costa a Tom Jobim - inaugurou uma série de discos dedicados à sua obra que foram lançados na década de 90. Em 1997, Ivan Lins e Johnny Alf - este, acompanhado de Leandro Braga - o homenagearam com novos songbooks. E em 2000, as ainda pouco conhecidas cantoras Denise Assumpção e Ione Papas.

Também neste ano saiu a caixa "Noel Rosa Pela Primeira Vez", contendo o registro original de todas as músicas gravadas do compositor, em 14 CDs. O lançamento comemorou o nonagésimo aniversário do seu nascimento.

Fontes:
http://www2.uol.com.br/noelrosa/vida_barra.htm
http://pt.wikipedia.org/
Fotomontagem = José Feldman

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