sábado, 3 de dezembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 414)

Uma Trova Nacional

Teve um infarto na cama
a noiva que é tão frajola,
ao ver que, em vez do pijama,
o noivo pôs camisola.
–MAURÍCIO FRIEDRICH/PR–

Uma Trova Potiguar

A mulher, belo animal,
a muitas coisas se atreve,
até o fio dental;
ela enfia onde não deve...
–ZÉ DE SOUZA/RN–

Uma Trova Premiada

2005 - Belém/PA
Tema: DÍVIDA - Venc.

Devo-te oitenta! Mas quero
pagar-te em nota de cem...
- Me empresta mais vinte! Espero
devolver no mês que vem!
–RENATO ALVES/RJ–

Uma Trova de Ademar


O esquecimento é meu drama!
Estou vendo a coisa preta...
Pus o pijama na cama
e fui dormir na gaveta.
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram


"Abre , meu bem, a janela,
me esquenta que a neve cai..."
Quem abriu foi a mãe dela,
quem me esquentou foi o pai!
–APRYGIO NOGUEIRA/MG–

Estrofe do Dia


Eu sozinho, corri o mundo inteiro
a procura de grandes aventuras
sem temer o perigo e as lonjuras
ganhei fama de grande aventureiro,
na muralha da china eu fui pedreiro,
trabalhei como ourives em Omã,
fui soldado na guerra do Irã
detonando granada, bomba e traque;
viajando nas terras do Iraque
galopei no cavalo de Sadan.
–HÉLIO CRISANTO/RN–

Soneto do Dia

Quem com Ferro Fere...

–FRANCISCO MACEDO/RN–


Chicó bravo macho e voraz garanhão,
mulher deu bobeira, o Chicó faturava,
viúva, solteira, nenhuma escapava,
bonita, charmosa, brechó ou “canhão”.

A sua mulher em total solidão,
sabia de tudo ficava calada,
de tanto sofrer e de ser corneada,
tomou certo dia a melhor decisão.

O grande Chicó que vivia de festa,
danou-se a sentir a coceira na testa...
Ele não sabia da lei do retorno.

A lei não perdoa e Chicó, garanhão,
tornou-se uma vítima do Ricardão,
de tanto trair, tanto mais se fez corno!

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