domingo, 4 de dezembro de 2011

Emílio Moura (1902 — 1971)


1902. Emílio Guimarães Moura nasce em Dores do Indaiá, Oeste de Minas, a 14 de agosto. Filho de Eloy de Moura Costa e de Cornélia Guimarães Moura. Faz os cursos primário e secundário nas cidades mineiras de Bom Despacho, Carmo da Mata, Cláudio e Dores do Indaiá.

1920. Transfere-se para Belo Horizonte, passando a integrar o brilhante grupo de jovens intelectuais que logo iriam participar do "movimento modernista". Desse grupo faziam parte, entre outros, Carlos Drummond de Andrade, Milton Campos, Aníbal M. Machado, Abgar Renault, Pedro Nava, Gustavo Capanema, Mário Casassanta, Martins de Almeida, João Alphonsus, Gabriel Passos, Euryalo Canabrava.

1925. Com Drummond e Martins de Almeida, funda "A Revista", primeiro órgão literário do movimento modernista em Minas Gerais.

1928. Conclui o curso de Direito na Faculdade de Direito da UFMG. É nomeado professor de História e de História da Civilização da Escola Normal Oficial de Dores do Indaiá, onde volta a residir.

1931. Casa-se com Guanayra Portugal Moura, transferindo-se, de novo, para Belo Horizonte. Reinicia sua atividade de jornalista, passando a colaborar em vários jornais e revistas de Belo Horizonte, Rio e São Paulo. Publica seu primeiro livro, Ingenuidade.

1936. Publica Canto da hora amarga.

1941. É nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado. Na burocracia, ocupa ainda os seguintes cargos: redator do "Minas Gerais", secretário do Tribunal de Contas e do Departamento Administrativo de Minas Gerais e superintendente do Departamento de Educação da Secretaria da Educação.

1942. Ingressa no magistério superior, ensinando primeiro História das Doutrinas Econômicas e, em seguida, Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia da UFMG.

1945. Publica Cancioneiro. Juntamente com um grupo de professores, funda, em Belo Horizonte, a Faculdade de Ciências Econômicas de Minas Gerais da qual é catedrático e o primeiro diretor.

1949. Lança O espelho e a musa, com o qual obtém o prêmio de poesia do Governo do Estado.

1953. Publica O instante e o eterno, além da segunda edição de Canto da hora amarga, Cancioneiro e O espelho e a musa, reunidos com o título Poesia.

1961. Escreve o poema longo "A casa". Publica também a pequena antologia 50 poemas escolhidos pelo autor.

1970. Recebe o Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro com Itinerário Poético, coletânea de todos os seus livros, considerada por ele sua obra definitiva.

1971. Falece a 28 de setembro.

Bibliografia:
Ingenuidade, 1931;
Canto da hora amarga, 1936;
Cancioneiro, 1945;
O espelho e a musa, 1949;
O instante e o eterno, 1953;
Itinerário Poético, 1970, reeditado em 2002 pela editora da UFMG, considerada sua obra poética definitiva.

Fonte:
http://emiliomoura.br.tripod.com/dados.htm

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