domingo, 8 de abril de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 532)


Uma Trova de Ademar

Para dar fim aos tormentos,
qual fênix a renascer;
deletei os sofrimentos...
Pus emoções no viver.
–ADEMAR MACEDO/RN–

Uma Trova Nacional


Celebra-se esta semana
o martírio de Jesus:
pela redenção humana
morreu, pregado na cruz!...
–ANTÔNIO SIÉCOLA MOREIRA /MG–

Uma Trova Potiguar


Relembrando a mocidade
te vejo a cada momento,
no feitiço da saudade
que adorna o meu pensamento.
–JOAMIR MEDEIROS/RN–

Uma Trova Premiada


2011 - CTS-Caicó/RN
Tema - PEGADA - 2º Lugar


Quando a chuva se derrama
na rua, guris sem nome,
mergulhando os pés na lama
deixam pegadas de fome.
–ADILSON MAIA/RJ–

...E Suas Trovas Ficaram


Como a boca, a pena explica
Reservas do pensamento;
A letra da pena fica,
Palavras, leva-as o vento.
–SOARES BULCÃO/CE–

Simplesmente Poesia

Morrer no Cais
–DJALMA MOTA/RN–


Aporto minha saudade
nas águas que morrem
no cais da solidão.
Sequer ouço o meu
suspiro, abafado pelos
murmúrios das ondas
que morrem na praia.
Assim como as ondas,
murmuro os meus ais
morto de saudades,
morto de desejos...
No cais...

Estrofe do Dia

Deus! só Deus! é o grande bem,
que a humanidade abençoa.
Cura aleijados e cegos,
Deus nunca faz nada à toa;
só Jesus tem o direito
de curar a dor do peito
pelo amor de quem perdoa!
–PROF. GARCIA/RN–

Soneto do Dia

Constatação
–THALMA TAVARES/SP–


Cobra-me o tempo os juros do descaso
ao qual submeti minha estrutura.
Não cogitei da idade nem do prazo
que a resistência óssea perdura.

Pulei, dancei, corri sem fazer caso
de que não sou de ferro, mas criatura
sensível ao desgaste da ossatura
que não deve deixar-se ao mero acaso.

Meu espírito é moço e ainda me pede
tarefas que hoje o corpo mal concede,
e que nem sempre são realizadas.

Ainda tenho, bem sei, talento e garra,
mas esse meu orgulho agora esbarra
na velhice das pernas entrevadas.

Nenhum comentário: