sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 539)


Uma Trova de Ademar

Quando o amor se consolida,
mesmo que vire rotina,
termina tudo na vida
mas esse amor não termina!...
–ADEMAR MACEDO/RN–

Uma Trova Nacional


Nesse amor que o peito encerra
embalo a doce esperança
da paz que o gemido enterra
na magia da lembrança.
–AYDA BOCHI BRUM/RS–

Uma Trova Potiguar


-Musas divinas!... Ao vê-las,
no sonho que me seduz,
subo ao ninho das estrelas,
seguindo os rastros da luz!
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–

Uma Trova Premiada


1987 - Porto Alegre/RS
Tema - REGRESSO - M/E


Caminhei pelo infinito,
vaguei por milhões de espaços...
Até lá estava escrito
o meu regresso aos teus braços!
–GISLAINE CANALLES/SC–

...E Suas Trovas Ficaram


Na vida, na grande luta,
se acaso te foge a paz,
confia, que Deus te escuta
as preces que a gente faz!...
–CÉLIO GRUNEWALD/MG–

U m a P o e s i a


Lembro o dia que fiz um juramento
na presença de Deus, reto juiz,
de amar minha mulher no sofrimento
e no momento que esteja mais feliz;
e neste juramento que eu lhe fiz
eu jurei de joelhos num altar
de viver eternamente pra lhe amar
e que não a deixaria abandonada...
A cruz do matrimônio é tão pesada
que precisa de dois pra carregar...
–ADEMAR MACEDO/RN–
(Essa estrofe eu declamei hoje na 98FM...)

Soneto do Dia

Extravagante
–DOROTHY JANSSEN MORETTI/SP–


Sempre cultuo a forma clássica do verso,
a musicalidade, a rima bem sonante
e às vezes se obedeço a algum impulso inverso,
jamais descarto o ritmo, que em mim é constante.

Até posso assumir um estilo diverso
que o esteta vai chamar ambíguo e extravagante:
ser clássica e moderna, ser reverso e anverso,
mas sem trair a escola ou ser deselegante.

Nem sempre, então, atento à rima num soneto,
como se livre fosse o verso... branco (ou preto),
nem respeito o hemistíquio num alexandrino.

Acolho a inspiração como ela bate à porta,
trazendo-me no dorso a rima certa, ou torta...
E o ritmo? Ah, esse é música! Eu não desafino!

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