quinta-feira, 5 de abril de 2012

Clevane Pessoa (José Estanislau Filho lançará Crônicas do Amor Virtual e Outros Encontros)


Meu poetamigo e prosador consistente J. Estanislau Filho,lançará em breve, Crônicas do Amor Virtual e Outros Encontros.

São textos publicados virtualmente, a princípio, e agora, no papel.a quem se refere nas crônicas.

Encontramo-nos no Cultura em mOvimento (UNIAC), que anualmente convidava-me a homenagear Raul Seixas, com outros poetas e artistas, dentro do Parque Municipal Americo Renê Gianetti,em Belo Horizonte. Através da Internet, comentei o quanto eu apreciava isso, conhecer pessoas ligadas à cultura, tribos urbanas, verificar que alguns iam em bando familiar-do avô ao neto, relembrar o Raulzito.

Alegro-me por ser uma das pessoas que Estanislau relembra em Crônicas do Amor Virtual e Outros Encontros. Nunca mais o vi de perto – até recentemente, no lançamento do Nós da Poesia 2 – do IMEl – nas terças Poéticas, mas nem pudemos conversar. na Internet- o Recanto das Letras foi um deles. Perguntei a razão da homenagem - o falar a meu respeito, uma honra ser lembrada! – e ele disse que o ajudei , ao comprar o livro lá no parque e ainda indicar espaços na Internet – um deles , o Recanto das Letras. Depois ele convidou-me a prefaciar o livro de poemas e ainda lançou, um em prosa, Filhos da Terra.
Prefaciei dele "Todos os Dias São Úteis".

Lançou mais, que escreve e muito. E agora, esse novo trabalho, uma das boas novas: prefacia-o o prolífero jornalista Carlos Lúcio Gontijo, leia abaixo.

O poeta, escritor e jornalista Carlos Lúcio Contijo sabe o que diz. Já li seus muitos livros e recomendo. Atualmente, deixou belo Horizonte e voltou a Santo Antonio do Monte. Onde foi homenageado pelos conterrâneos: uma biblioteca , tem seu nome. Ele é de doar muitos livros...

Prefácio

"O escritor e poeta J Estanislau Filho se nos apresenta dessa feita com Crônica do Amor Virtual e Outros Encontros, obra com a qual premia o leitor com uma narrativa embebida em singela prosa poética, fazendo jus à poesia que o autor tão bem soube (e sabe) derramar ao longo de sua trajetória literária.

Vem-nos o criativo J Estanislau com um belo estender de horizonte gráfico, no qual podemos perceber sua alma de janelas abertas em busca de coisas simples e pequenos detalhes, que muitas vezes são despercebidos por nós, apesar de representarem o sol e o alicerce de nossas vidas. A maneira poética, mas realista, com que Estanislau nos expõe os assuntos e temas por ele tratados, tem o poder de “enjanelar” a mente do leitor, fazendo-o receptivo a toda imensa carga de sentimento, que lhe é magistralmente colocada à disposição, através de metáforas bem construídas e bem distribuídas no transcorrer de todos os enredos.

Afirma-nos J Estanislau Filho que “os planos são úteis para a vida cotidiana. A arte não carece disso, ao contrário, ela se manifesta por meio do dom”. Dessa forma, expressando-se com naturalidade tanto na alegria quanto na dor, o autor nos passa a lição de que estar vivo é ter disposição para aprender coisas novas e seguir sempre em frente, como o rio que costuma revigorar-se na queda que lhe quebra o leito. Não é fácil misturar poesia, ficção e realidade, mas J Estanislau o consegue, atrelando fenômenos aparentemente antagônicos em uma só peça, tornando-se artista da palavra competentemente capaz de fazer o leitor “derreter-se feito manteiga”, sob o fogo ardente de sua prosa poética.

Acertadamente, leva-nos à conclusão de que “o mundo virtual não difere muito do real. É necessário afinidade. Afinidade não significa, necessariamente, convergência de ideias, mas respeito às diferenças”.

J Estanislau Filho, visionariamente, descortina aos nossos olhos a filosofia que nos dá conta de uma sociedade menos desigual, pois todos merecem um dia de leveza, banho de cachoeira e um amor verdadeiramente ensolarado do lado. Para tanto, joga com sabedoria, no colo do leitor inebriado, a responsabilidade pela construção de seu próprio destino, enfatizando que é preciso correr pelo menos o risco de um encontro. Ou seja, viver nos cobra coragem a cada passo, a cada dobrar de esquina.

Em As Rosas Falam, J Estanislau Filho, chega à sublime clarividência, contrariando canção do famoso mestre Cartola, grande compositor da música popular brasileira, de que as rosas sempre falam quando diante da luz benfazeja do amor verdadeiro. Por fim, convidamos você, leitor ou leitora, a ir ao encontro do abrir de janelas que lhe é oferecido pelas páginas deste novo livro de autoria de J Estanislau Filho, onde entre os cenários literários poeticamente desenhados você poderá terminar, por desígnio do acaso, encontrando-se consigo mesmo."

Carlos Lúcio Gontijo


Fonte:
http://www.clevanepessoa.net/blog.php?idb=31495

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