quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 573)


 Uma Trova de Ademar

Sedento dos teus abraços
Num desejo que é só nosso,
quero correr pra os teus braços,
mas de muletas... Não posso!...
–Ademar Macedo/RN–

 Uma Trova Nacional

Floresta amiga, perdoa
o fogo, a serra, a agressão...
A Humanidade ainda é boa...
- Certos homens é que não!
–João Freire Filho/RJ–

 Uma Trova Potiguar

Todo o prazer do egoísta
de pronto se torna morno,
quando lhe foge da vista
a cobiça sem retorno.
–Manoel Dantas/RN–

 Uma Trova Premiada

1987 : Porto Alegre/RS
Tema : REGRESSO : M/E

Caminhei pelo infinito,
vaguei por milhões de espaços...
Até lá estava escrito
o meu regresso aos teus braços!
–Gislaine Canalles/SC–

 ...E Suas Trovas Ficaram

Alguém falou, com carinho,
que Jesus está voltando,
e que já vem a caminho...
mas como está demorando!
–Renê Bittencourt/RJ–

 Uma Poesia

Inda guardo as batidas do pilão,
com mamãe, de manhã, pilando arroz,
eu mais novo, mais forte e mais disposto,
no rojão, eu na frente, ela depois;
nunca vou me esquecer desta contenda,
o pilão do passado virou lenda,
mas não sai da memória de nós dois!
–Prof. Garcia/RN–

 Soneto do Dia

SONETO AO SONETO.
–Reginaldo Albuquerque/MS–

Na tua imortal forma, exata e nobre,
onde a musa imprevista se aventura
fino pelo de címbalos te encobre,
desafiando o estro e a razão mais pura.

Afirmam os incautos que és de cobre,
arcaico para quem a tessitura
de cantar o atual jamais se dobre
ao rigor triunfal que em ti perdura.

Varinha de condão da antiguidade
soneto, tua síntese inquieta
contém sonho, esperanças e saudade...

Para sempre será o teu reinado,
enquanto houver no mundo algum poeta
ou o pulsar de um peito enamorado!

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