quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Zélia Simeão Poplade

Quando a criança ajoelhada
imita a mãe a rezar,
Deus, lá da Mansão Sagrada,
a ambas vem abençoar.
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Amor não é só carinho,
que nos dá ventura imensa.
Amar é dar-se inteirinho...
sem exigir recompensa!
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Depois de tanto sofrer,
vendo o filho numa cruz,
Maria, enfim, foi viver
na Glória, junto a Jesus
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No sorriso da criança,
mesmo da que vive ao léu,
há um mundo de esperança
e u’a mensagem do céu.
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Chega a tarde, hora da prece,
de lá do céu, entre os lírios,
a Mãe de Deus sempre desce
para abençoar seus filhos.
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Perdoar uma ingratidão,
que alguém nos fez padecer,
é bem difícil, irmão,
mas, difícil de esquecer.
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Nem vou mais dissimular,
(porque todo mundo vê)
que eu só vivo pra te amar
que eu sou louco por você!
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Jamais negue alguma ajuda
ao pobre, sabe por quê?
Às vezes a sorte muda...
quem vai pedir é você.
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A deficiência não deve
ser olhada com desdém...
Só o louco é que se atreve
a zombar de quem a tem.
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Compreende a dor do “ceguinho”,
que a deficiência marcou...
Não lhe negues o carinho
que a chorar te suplicou
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Sobre a Autora
Filha de Joaquim Simeão e Adamínia Simeão, nasceu em Curitiba, a 6 de fevereiro.

Professora jubilada, integrante do Centro de Letras de Paranaguá, Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, Centro de Letras do Paraná, União Brasileira dos Trovadores e outras entidades congêneres do Paraná e outras regiões.

Vice presidente do Conselho Municipal de Paranaguá e presidente da UBT – Paranaguá.

Escritora, poeta, jornalista e radialista, recebeu diversas medalhas em concursos de poesia.

Fonte:
TABORDA, Vasco José e WOCZIKOSKY, Orlando (orgs). Antologia de Trovadores do Paraná. Curitiba: O Formigueiro – Instituto Assistencial de Autores do Paraná, 1984.

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