A PALMEIRA
Na escalada da Montanha
a palmeira ameaçada
por estranho vendaval
entrelaçou-se a um Carvalho
que contente lhe ofertou
segurança paternal
Embora tão diferente
dentro da vegetação...
unida é bem mais feliz
do que todas as demais
que vivem na solidão.
===============
INSTANTÂNEO
Sempre que me inauguro
em teu sorriso
sinto tocar de leve
o Paraíso
===============
METAMORFOSE
Dentre as setas
com que me feres
eu forjarei a Agulha
com que bordarei a tela
da minha noite escura.
Nela tecerei
a Estrela que nos guia
com mãos de ternura
====================
RELÓGIO DE SOL
Relógio de sol
Eu sou.
Nuvens e trevas
Rejeitando vou…
Só registro as horas
Em que o sol brilhou
===============
MAGIA
Sempre que me inauguro
Em teu sorriso
Sinto tocar de leve o paraíso!
===============
PRIMAVERA
Todo ser tem seu tempo de expressão.
Baila a ave se a vida é movimento,
E canta quando a vida é uma canção,
Seja na alegria ou no tormento.
A primavera é um festival de vida.
Da planta sai poesia colorida:
Poesia-flor que transborda docemente
O prazer de ser fruto e ser semente.
Cada flor tem seu verso e sua rima
Nas florestas, nas praças e nas casas,
Do amor é poesia cristalina!
E na expressão que vitaliza esse planeta
Se, de repente as flores criam asas…
Não é verso-fantasma! – é borboleta!
===============
CASA ONÍRICA
Bem no pico dos meus sonhos
Construí minha morada
Sem paredes, sem telhados…
Sem limites nos seus lados.
Bem que o telhado varia:
Varia…conforme o dia:
Há telhado de gaivotas…
De estrelas…de andorinhas.
Minha cama – é uma nuvem.
Minha mesa – a lua cheia.
O vento – é o meu cavalo!
Sou turista do infinito!…
––––––––––––
Na escalada da Montanha
a palmeira ameaçada
por estranho vendaval
entrelaçou-se a um Carvalho
que contente lhe ofertou
segurança paternal
Embora tão diferente
dentro da vegetação...
unida é bem mais feliz
do que todas as demais
que vivem na solidão.
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INSTANTÂNEO
Sempre que me inauguro
em teu sorriso
sinto tocar de leve
o Paraíso
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METAMORFOSE
Dentre as setas
com que me feres
eu forjarei a Agulha
com que bordarei a tela
da minha noite escura.
Nela tecerei
a Estrela que nos guia
com mãos de ternura
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RELÓGIO DE SOL
Relógio de sol
Eu sou.
Nuvens e trevas
Rejeitando vou…
Só registro as horas
Em que o sol brilhou
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MAGIA
Sempre que me inauguro
Em teu sorriso
Sinto tocar de leve o paraíso!
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PRIMAVERA
Todo ser tem seu tempo de expressão.
Baila a ave se a vida é movimento,
E canta quando a vida é uma canção,
Seja na alegria ou no tormento.
A primavera é um festival de vida.
Da planta sai poesia colorida:
Poesia-flor que transborda docemente
O prazer de ser fruto e ser semente.
Cada flor tem seu verso e sua rima
Nas florestas, nas praças e nas casas,
Do amor é poesia cristalina!
E na expressão que vitaliza esse planeta
Se, de repente as flores criam asas…
Não é verso-fantasma! – é borboleta!
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CASA ONÍRICA
Bem no pico dos meus sonhos
Construí minha morada
Sem paredes, sem telhados…
Sem limites nos seus lados.
Bem que o telhado varia:
Varia…conforme o dia:
Há telhado de gaivotas…
De estrelas…de andorinhas.
Minha cama – é uma nuvem.
Minha mesa – a lua cheia.
O vento – é o meu cavalo!
Sou turista do infinito!…
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Fontes:
– Andrea Motta. http://simultaneidades.blogspot.com/
- Antologia dos Acadêmicos - Edição comemorativa dos 60 anos da Academia de Letras José de Alencar. SP: Scortecci, 2001.
– Andrea Motta. http://simultaneidades.blogspot.com/
- Antologia dos Acadêmicos - Edição comemorativa dos 60 anos da Academia de Letras José de Alencar. SP: Scortecci, 2001.
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