LUZES
A cidade dorme
e do alto do meu edifício
observo o silêncio escorrer pelas ruas
e se perder no lusco-fusco de luzes
que rompe a escuridão.
Também a luz do seu olhar
se projeta no espaço
e como um facho de estrelas
ilumina as trevas
que anoitecem meu coração.
*
PRESENTE
Eu aceito você
como a ordem natural da vida;
como um rio imutável
cumpre o seu destino;
como a árvore fixa há séculos
vive o drama das pessoas,
mas continua impassível;
como a certeza de um dia
ensolarado ou chuvoso
pouco importa, pois
o dia é sempre presente,
e presente de Deus.
*
TODA VEZ QUE É NATAL
Toda vez que é Natal
meu coração tinge-se
de vermelho, verde,
prata, dourado,
numa profusão de cores
que alegram tua festa, Senhor.
Toda vez que é Natal
as luzes das janelas,
das casas, dos edifícios,
transformam minha cidade
numa grande árvore natalina
para te bendizer, Senhor.
Toda vez que é Natal
quisera ser o bálsamo
para curar o enfermo,
o alimento para saciar o faminto,
a alegria para curar as tristezas,
a mão que se estende solidária, Senhor.
Toda vez que é Natal
quisera que a minha poesia,
ainda que tardia,
fosse um hino de louvor
derrubando muro, fronteiras,
no coração dos homens, Senhor.
Toda vez que é Natal
sinto-me criança ainda,
por acreditar em Papai Noel,
em milagres de amor
que possam transformar nosso Planeta
no Paraíso que nos deixaste, Senhor.
*
VENHA
Venha,
sinta a brisa suave da manhã
num misto de aromas agrestes
com sabor de hortelã.
Venha,
contemple o brilho das estrelas
nas fagulhas douradas
que abrasam meu olhar.
Venha,
observe as arquiteturas arrojadas
de concreto e metal da cidade
que argamassam o nosso amor.
Venha,
veja o tapete azul e verde
e o manto de estrelas
com que Deus nos presenteou.
–––––––––––––––––––––––
A cidade dorme
e do alto do meu edifício
observo o silêncio escorrer pelas ruas
e se perder no lusco-fusco de luzes
que rompe a escuridão.
Também a luz do seu olhar
se projeta no espaço
e como um facho de estrelas
ilumina as trevas
que anoitecem meu coração.
*
PRESENTE
Eu aceito você
como a ordem natural da vida;
como um rio imutável
cumpre o seu destino;
como a árvore fixa há séculos
vive o drama das pessoas,
mas continua impassível;
como a certeza de um dia
ensolarado ou chuvoso
pouco importa, pois
o dia é sempre presente,
e presente de Deus.
*
TODA VEZ QUE É NATAL
Toda vez que é Natal
meu coração tinge-se
de vermelho, verde,
prata, dourado,
numa profusão de cores
que alegram tua festa, Senhor.
Toda vez que é Natal
as luzes das janelas,
das casas, dos edifícios,
transformam minha cidade
numa grande árvore natalina
para te bendizer, Senhor.
Toda vez que é Natal
quisera ser o bálsamo
para curar o enfermo,
o alimento para saciar o faminto,
a alegria para curar as tristezas,
a mão que se estende solidária, Senhor.
Toda vez que é Natal
quisera que a minha poesia,
ainda que tardia,
fosse um hino de louvor
derrubando muro, fronteiras,
no coração dos homens, Senhor.
Toda vez que é Natal
sinto-me criança ainda,
por acreditar em Papai Noel,
em milagres de amor
que possam transformar nosso Planeta
no Paraíso que nos deixaste, Senhor.
*
VENHA
Venha,
sinta a brisa suave da manhã
num misto de aromas agrestes
com sabor de hortelã.
Venha,
contemple o brilho das estrelas
nas fagulhas douradas
que abrasam meu olhar.
Venha,
observe as arquiteturas arrojadas
de concreto e metal da cidade
que argamassam o nosso amor.
Venha,
veja o tapete azul e verde
e o manto de estrelas
com que Deus nos presenteou.
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Sobre a Autora
Florisbela Margonar Durante (1947)
Nasceu em Itajobi – SP, no dia 10 de dezembro de 1947.
Professora de Língua Portuguesa e Inglesa e respectivas Literaturas com especialização em Língua Portuguesa.
Pertenceu à União dos Escritores de Maringá – UEMA.
Cadeira nº. 38 da Academia de Letras de Maringá. Patrono: Tomás Antônio Gonzaga
Participou da Coletânea de Poetas de Maringá II, de todas as Coletâneas da Academia de Letras de Maringá e do livro: Maringá – Um olhar feminino em cores e versos.
É autora do livro: Photo – grafando o amor.
Fonte:
Academia de Letras de Maringá
Florisbela Margonar Durante (1947)
Nasceu em Itajobi – SP, no dia 10 de dezembro de 1947.
Professora de Língua Portuguesa e Inglesa e respectivas Literaturas com especialização em Língua Portuguesa.
Pertenceu à União dos Escritores de Maringá – UEMA.
Cadeira nº. 38 da Academia de Letras de Maringá. Patrono: Tomás Antônio Gonzaga
Participou da Coletânea de Poetas de Maringá II, de todas as Coletâneas da Academia de Letras de Maringá e do livro: Maringá – Um olhar feminino em cores e versos.
É autora do livro: Photo – grafando o amor.
Fonte:
Academia de Letras de Maringá
Um comentário:
Momentos de muita emoção, os que senti agora.
Parabéns pelo talento e muito obrigado por sua generosidade.
Voltarei sempre.
Beijo fraterno.
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