Manuel Borba, depois de trabalhar a existência inteira, velho e cansado já, próximo do fim, via-se, como no princípio da sua carreira, ca...

- Que linda flor, almirante; e que perfume! Foi assim que a linda viúva Dagmar Antunes recebeu, num arrulho gracioso, a florzinha alva, a...

DESATAR DE CORAÇÕES Aproxima-se a hora da despedida, uma hora inexata, uma atroz ferida… E de todos os sonhos, seus e meus, resta a recor...

Na manhã sadia, o homem de barbas poentas, entronado na carrocinha, aspirou forte. O ar passava lhe dobrando o bigode ríspido como a um m...

João Alphonsus de Guimaraens nasceu em Conceição do Mato Dentro/MG, a 6 de abril de 1901, terceiro filho do grande poeta simbolista Alpho...

Caminho solito por estas areias deixando pegadas que jamais serão vistas por outra pessoa, porque as águas vão apagando meus sinais. Rast...

Se me falam em virtude, em moralidade ou imoralidade, em condutas, enfim, em tudo que se relacione com o bem e o mal, eu vejo Mamãe em mi...

CARTA À ÁRVORE Torre transterna,                           Transuterina Verde malha de açambarcar Estaca que a vida finca Patamarizado play...

O SUJEITO CHEGOU no trigésimo andar vindo pelas escadas. Por algum motivo, não usou nenhum dos elevadores.  Havia quatro cabines verticai...

Caminhoneiro feliz era o Tião. Não foi a vida que pedi pra Deus... mas já que ele me deu .... Um caminhão bem cuidado, as posses não lhe...

PRESENTE Queria neste poema a cor dos teus olhos e queria em cada verso o som da tua voz: depois, queria que o poema tivesse a forma do t...

Nuno Manuel Gonçalves Júdice Glória nasceu em Mexilhoeira Grande/Portugal, a 29 de abril de 1949. Licenciou-se em Filologia Românica pela...

Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre. Nascendo mais um filhinho, saiu para pr...

Desde muito, ela sabia que o aniversário, este ano, seria num domingo. Mas só quando faltavam quatro ou seis semanas, começara a ver na c...

A esperança é voz do Além   que nesta vida nos guia. Sem este amparo ninguém às mágoas sobrevivia. - - - - - – Ai de quem diz o que pensa...