Ninguém sabia donde viera aquele homem. O agente do Correio pudera apenas informar que acudia ao nome de Raimundo Flamel, pois assim era sub...

 

Certo grilo vivia num espaçoso campo, revestido de uma relva verde e cheia de viço e onde de tempo em tempo se viam flores silvestres de tod...

AMORZANDO Este longo viver já me fatiga, mas há o amor; o amor é uma serpente que às delicias da carne nos instiga, fazendo-nos de Adão impe...

— Essa rainha da Inglaterra vai acabar entrando pelo cano. — Por quê? — Vir no Brasil uma hora dessas? Pau comendo solto por aí... — Tem pol...

 

  Nota: Ressuda epicédio = transpiração poética.

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da la...

Paulo Corrêa Lopes Itaqui/RS, 1898 – 1957, Porto Alegre/RS POEMA Quando eu falo ficas calada e o teu silêncio põe um perfume de sonho em min...

Maurício casara-se muito cedo, aos dezenove anos, e era feliz, porque ia completar os vinte e quatro sem ter o menor motivo de queixa contra...

 

 

SONO INVULGAR ARTEROSCLEROSO FOI FLAGRADO enquanto dormia na sala de aula. Boca aberta roncava e babava. Vez em quando, restrugia, tempestua...

- Me dê a  a mão - pediu a planta trepadeira - A uma roseira exuberante  e delicada, Que, prontamente, a atendeu, lisonjeada Com aquele afag...

Meados de 1958. Manoel Tavares (diretor de “A Tribuna de Maringá”), parou diante de minha casa montado numa motocicleta e armado de máquina ...

 

 

Amanheceu azul a cambraia celeste. Ventinhos vivaces. As galharias farfalham levemente. Canarinhos sonoros na quirerinha. Eis que nuvens esc...

CONTO DE FADAS Todo mundo fala Que conto de fadas não existe, Mas eu posso mudar tudo E inventar um só pra nós dois. Tem gente que fala Que ...

 

 

A HÓSPEDE IMPORTUNA O joão-de-barro já estava arrependido de acolher em casa a fêmea que lhe pedira agasalho em caráter de emergência. Ela s...