sábado, 29 de janeiro de 2011

Participação no Fanzine Episódio Cultural - Machado-MG


COMO PARTICIPAR NAS EDIÇÕES DO EPISÓDIO CULTURAL?

O Fanzine Episódio Cultural é uma publicação bimestral sem fins lucrativos, distribuído na região sul de Minas Gerais, São Paulo (capital), Belo Horizonte e Salvador-BA.

Para participar basta mandar um artigo:

poema, um conto que não ultrapasse 1 folha inteira no word (Times Roman 12).

Pode mandar também artigos que abordem: cinema, teatro, esporte, moda, saúde, comportamento, curiosidades, folclore, turismo, biografias, sinopses de livros, dicas de sites, institutos culturais, entre outros.

Mande em anexo uma foto pessoal para que seja publicada juntamente com a sua matéria..

Mande também (se desejar) uma imagem correspondente ao assunto abordado.

Caso o artigo não seja de sua autoria, favor informar a fonte.

CONTATOS COM CARLOS (Editor)
machadocultural@gmail.com

Fonte:
Movimento União Cultural

Escola do Escritor (Cursos e Oficinas de Literatura)


29/01/2011 - Sábado –
Horário: das 9h00 às 16h00
Como montar e administrar com sucesso uma Editora
Docentes: João Scortecci e Maria Esther Mendes Perfetti

03/02/2011 - Quinta-feira –
Horário: das 15h00 às 20h00
Conhecendo e escrevendo literatura infantil
Docente: Ricardo Ramos Filho

05/02/2011 - Sábado –
Horário: das 9h00 às 14h00
A Arte de escrever, publicar e comercializar o produto livro -
Questões Práticas do Direito Autoral
Docentes: João Scortecci e Maria Esther Mendes Perfetti

07/02/2011 - Segunda-feira –
Horário: das 16h00 às 20h00
Marketing Editorial - Divulgando o seu livro e sua imag em na mídia
Docentes: João Scortecci e Maria Esther Mendes Perfetti

08/02/2011 - Terça-feira –
Horário: das 16h00 às 20h00
Preparação e Revisão de textos na edição de livros e publicações periódicas
Docente: Ana Cristina Mendes Perfetti

10/02/2011 - Quinta-feira –
Horário: das 16h00 às 20h00
A WEB e as Redes Sociais - As oportunidades de negócios por meio de novas tecnologias
Docente: Luiz Semine

11/02/2011 - Sexta-feira –
Horário: das 16h00 às 20h00
Livro de Família - Resgatando o presente e o passado
Docente: Armando Alexandre dos Santos

12/02/2011 - Sábado –
Horário: das 9h00 às 16h00
Segredos para despertar a sua criatividade -
Descubra o escritor que existe dentro de você!
Docente: Armando Alex andre dos Santos

Mais Informações e Inscrições:
http://www.escoladoescritor.com.br/home.php

ESCOLA DO ESCRITOR
escoladoescritor@escoladoescritor.com.br
http://www.escoladoescritor.com.br/
(11) 3034.2981
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Fonte:
Movimento União Cultural http://uniaocultural.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Machado de Assis (Análise dos Contos de “Várias Histórias”: 6. A Causa Secreta)


Análise realizada pelo Prof. Bartolomeu Amâncio da Silva. Bacharel em Letras, pela USP, professor de literatura da rede Objetivo (colégios e cursos pré-vestibular).
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O conto pode ser obtido em http://singrandohorizontes.blogspot.com/2009/01/machado-de-assis-causa-secreta.html

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O conto A Causa Secreta é um dos mais fortes de Machado de Assis. Sua estrutura narrativa lembra um pouco a de A Cartomante, com início abrupto, flashback e retomada do eixo em direção ao desfecho. Machado faz talvez um de seus melhores "desenhos psicológicos". Revela-nos a personalidade de um sádico, capaz de realizar "boas ações" desde que estas lhe permitam o exercício de seu prazer. A descrição da tortura a que submete um rato é página antológica na literatura brasileira.

Em 3ª pessoa, o narrador onisciente constitui uma notável caracterização psicológica em que revela, ao fazer o estudo do personagem Fortunato, o ápice do prazer que é conseguido na contemplação da desgraça alheia. O motivo do conto é explicar o verdadeiro sentido do termo "sadismo". Conta a estória de dois homens que, após um salvar a vida do outro e passar-se algum tempo, tornam-se sócios. Mas pouco a pouco um deles vai demonstrando tendências sádicas, torturando animais, fato que atordoa a esposa. Quando ela morre, Fortunato, o sádico, presencia o amigo beijar a testa da mulher e derreter-se em choro, saboreando o momento de dor do amigo que lhe traía.

Um conto naturalista. Ainda que a ambientação seja burguesa, os personagens parecem ratos de laboratório, uma analogia bastante explorada pelo autor na cena mais forte do texto em que o personagem Fortunato tortura um rato, cortando-lhe as patas lentamente, revelando todo o sadismo (patologia) que até então estivera oculto de todos, inclusive dos leitores.

A análise do conto A Causa Secreta, mostra que na perfeita normalidade social de Fortunato - um senhor rico, casado e de meia-idade, que demonstra interesse pelo sofrimento, socorrendo feridos e velando doentes - reside, na verdade, um sádico, que transformou a mulher e o amigo num par amoroso inibido pelo escrúpulo. Este escrúpulo, que gera o sofrimento do par, é a causa secreta do prazer de Fortunato e de sua atitude de manipulação de que o rato, no conto, é símbolo (Garcia, o protagonista, estaca perante a representação do horror. Fascinado perante o gesto frio de Fortunato, Garcia não faz sequer um gesto. Apenas contempla o sócio torturar lentamente um rato. Cortes meticulosos, pata a pata, precediam a queima do mesmo no fogo. O lento ritual prolongava o prazer. O narrador não subsume a cena em poucas palavras, mostrando-a por inteiro ao leitor).

Assim, de um narrador onisciente, nos principia o relato de um triângulo amoroso, trama comum a diversas ficções machadianas, enriquecida aqui de uma novidade incomum nas demais, o sadismo.

Em A Causa Secreta, Machado faz talvez um de seus melhores "desenhos psicológicos". Revela- nos a personalidade de uma pessoa, capaz de realizar "boas ações" desde que estas lhe permitam o exercício de seu prazer.

Começa-se com a informação de três pessoas, uma calma (Fortunato), outra intrigada (Garcia) e ainda uma terceira, tensa (Maria Luísa). Garcia havia visto pela primeira vez Fortunato durante a apresentação de uma peça de teatro, um “dramalhão cosido a facadas”. Este dava uma atenção especial às cenas, quase como se se deliciasse. Vai embora justo quando a obra entra em sua segunda parte, mais leve e alegre.

Mais tarde, Garcia volta a vê-lo quando do episódio de um esfaqueado, para o qual Fortunato dedica atenção especial durante o seu estágio crítico, tornando-se frio, indiferente quando a vítima melhora. Fica, portanto, seduzido pelo mistério sobre a explicação, a causa secreta de um comportamento estranho (não se deve esquecer que a postura de Garcia assemelha-se, guardadas as devidas proporções (já que não é dotado de onisciência), aos santos de Entre Santos, pois é dotado da capacidade de prestar atenção à personalidade humana. É, pois, quase um alter ego de Machado de Assis).

Tempos depois, passam a se encontrar constantemente no mesmo transporte, o que solidifica uma amizade. É a oportunidade para que o homem misterioso convide o amigo para conhecer casa e esposa. Estreitada a relação, duas conseqüências surgem daí. A primeira é a identificação entre Garcia e Maria Luísa, mulher do amigo. A sorte é que não se desenvolve nada mais do que isso. A segunda é a clínica que os dois homens vão abrir em sociedade. Nela, Fortunato vai-se destacar como um médico atencioso, principalmente para os doentes que se encontram no pior estágio de sofrimento.

E para aprimorar suas técnicas, pelo menos é o que confessa à cônjuge, o personagem dedica-se a dissecar animais. Chocada com o sofrimento dos bichos, Maria Luísa pede intervenção a Garcia, que faz com que Fortunato não praticasse mais tal ato, pelo menos, ao que parece, na clínica, tão perto da esposa.

A narrativa torna-se mais crítica quando Fortunato é flagrado vingando-se de um rato que supostamente teria roído documentos importantes: de forma paciente vai cortando as patas e rabo do bicho e aproximando do fogo, com cuidado para que o animal não morresse de imediato, possibilitando, assim, o prosseguimento do castigo. Maria Luísa havia pedido para Garcia interromper aquela cena, que foi a que justamente provocou o início do conto. A partir daí, encaminhamo-nos para o desfecho.

A mulher desenvolve tuberculose. É quando seu marido dedica-lhe atenção especial, extremada no momento terminal, ao qual ela não resiste. O final do texto é crucial para a total compreensão da história. Velando o corpo fica Garcia, enquanto Fortunato dorme. Em certa hora da noite, este acorda e vai até o local onde está a defunta. Vê Garcia dando um beijo naquela que amou. Ia dar um segundo beijo, mas não agüentou, entregando-se às lágrimas. Fortunato, ao invés de ficar indignado com a possibilidade de triângulo amoroso, aproveitou aquela dor “deliciosamente longa”. Descobre-se, assim, o seu caráter sádico.

É interessante notar como o autor deslinda aqui um comportamento doentio que norteia ações que aos olhos da sociedade podem parecer da mais completa bondade e dedicação ao próximo. É uma temática muito comum em Machado de Assis a idéia de que a aparência opõe-se radicalmente à essência.
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Continua… análise do conto 7. Trio em Lá Menor
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Fonte:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/v/varias_historias

Associação Poetas na Praça (Convite para 14 de Março, em Salvador/BA)


Convite

Associação Poetas na Praça, convida para o grandioso evento, o 14 de Março, DIA NACIONAL DA POESIA, em homenagem ao 164º. Aniversario de nascimento do poeta Castro Alves.

Já há décadas realizamos com poetas do país e vindos de outros paises. Possibilitando o intercambio cultural vivo, trocando informações do que é de novo da nova linguagem poética.

Programação Dia 14 de Março

Local – Praça Nacional da poesia, Salvador, Bahia, Brasil

10 H : Abertura - Exposição de artes plástica

10:15 CRIANÇARTE (trabalhos pedagógicos com crianças , Pintura criação livre

11 H Recital dos Poetas na Praça e Lançamentos de livros de poetas convidados

13 H Distribuição do Poster e Biografia de Castro Alves

Lançamento da Coletânea dos Poetas na Praça em Homenagem a Castro Alves,

15 H Show Musical

16 H Show Folclórico

17 H Recital aberto

Sede – Rua Carmosina, 17, Barros Reis, Salvador, Bahia, Brasil
Tel. 5571 88042608
http://www.poetapedrocezar.com/ poetasnapraca@hotmail.com

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n.109)


Uma Trova Nacional

Quando a noite vem chegando,
no peito bate a saudade,
sirvo o vinho e vou sonhando
com o amor da mocidade.
(CARMEN PIO/RS)

Uma Trova Potiguar

Já não há nenhum respeito
por nós, os seres humanos!
A violência é o conceito
ideal para os insanos.
(ROSA REGIS/RN)

Uma Trova Premiada

2008 > Bandeirantes/PR
Tema > AUDÁCIA > Menção Especial

Tem, do herói, santo ou profeta
– em meio às guerras e a dor –
a mesma audácia, o poeta
que teima em falar de amor!
(THEREZINHA DIEGUEZ BRISOLLA/SP)

Simplesmente Poesia

– Solano Trindade/PE –
VOU PRA TERRA DE IRACEMA

Vou pra terra de Iracema,
amanhã – se Deus quiser,
dizem que a terra é bonita,
como olhar de mulher...

Vou pra terra de Iracema
vou mimbora pro Ceará
meu coração quer que eu siga
a minh’alma quer que eu vá...

Uma Trova de Ademar

Todinho, suco e licor,
ou qualquer outra iguaria,
jamais se iguala ao sabor
do “café que mãe fazia”!
(ADEMAR MACEDO/RN)

...E Suas Trovas Ficaram

Desconfio que a Saudade
não gosta de ti, meu bem.
- Quando tu vens ela vai...
Quando tu vais ela vem...
(LUIZ OTÁVIO/RJ)

Estrofe do Dia

Meu amor que não tem fim
reside num grande abrigo,
de noite sonha comigo
de dia escreve pra mim,
no meio do seu jardim
tem uma rosa amarela,
quando o vento toca nela
as pétalas caem a metade;
nasceu um pé de saudade
no jardim da casa dela.
(LOURO BRANCO/CE)

Soneto do Dia

– Francisco Macedo/RN –
... VOLTA JESUS!

Jesus Cristo Voltai! Eu pediria,
e de novo calçai Tua alpercata,
usai, mais uma vez, Tua chibata,
pregai mais uma vez Tua homilia!

Os “vendilhões do Templo”, de hoje em dia,
vendem fé como quem vende batata,
banalizam milagre com bravata,
misto de fanatismo e hipocrisia.

Vê como usam o teu Santo Evangelho,
que na igreja de alguns, torna-se velho,
desvirtuado da grande missão.

Esta “raça de víboras” muito erra,
e conseguem jogar hoje por terra,
dois mil anos da Tua pregação!

Fonte:
Ademar Macedo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dodora Galinari (Trovas)


No calor do seu abraço,
se é inverno... não importa;
que o frio, num embaraço,
vai saindo e fecha a porta!

O lago, num doce amplexo,
como prova de paixão,
criou, da lua... o reflexo
em forma de coração!

Meu coração é uma rua -
bem fechada, já se vê -
por onde transita... nua,
a lembrança de você.

Retire a noite do olhar...
deixe o dia amanhecer
- toda alvorada ao chegar,
alegra o nosso viver.

Cupido entrou em descrença...
O AMOR, sofrendo sem fala...
- eu fingindo indiferença
você... negando notá-la.

Enquanto existir criança
e seu olhar de inocência,
pode-se ter esperança
de um mundo sem violência.

De costas, nessa apatia,
ficaste ao me ver voltar;
mas, pelo espelho, eu bem via
um brilho no teu olhar!

As montanhas, de mãos dadas
enfeitam nosso horizonte...
São princesas encantadas,
que os astros beijam na fronte!

Fonte:
UBT Nacional

Dodora Galinari


Dodora Galinari - nome literário e artístico de Maria Auxiliadora Galinari Nascimento - é membro da UBT-seção Belo Horizonte,onde reside.

Psicóloga. Pós-graduada em Pedagogia. Tem 30 anos de experiência na área da Educação: Magistério,do Ensino Fundamental ao Superior; Supervisão e Inspeção Escolar; Direção de Escola de Ensino Médio;Especialização em Superdotação.

Na chamada Melhor Idade,dedica-se às Artes cênicas como Atriz,Manequim,Modelo Fotográfico.

Natural de Dom Silvério/MG.

Desde adolescente,estudando interna em Ponte Nova/MG,diversas vezes foi premiada por seus trabalhos literários,tendo sido a 1" Presidente do Grêmio literário Pio XII - fundado na época.

Em meados de 2003,iniciou-se na UBT/BH e,na sua primeira participação em Concurso Interno obteve o 6º lugar – 2004. Em 2005 e 2006,sucessivamente,obteve o 1º lugar Anual-Concursos Internos, Novos Trovadores.

Ao término de 2006, classificada em Concurso Nacional/lnternacional, passou para a categoria Veteranos.

Outros Prêmios:
. 2004: Conc. interno Anual-Medalha de Bronze;
. 2005: Conc. Crueilandia-Menção Honrosa ;
Conc. Hum/BH-3º lugar;
Comunidade Luso-Brasileira-Menção Honrosa;
. 2006: Concurso Hum/BH-3º lugar;
Concurso Nac/lnternac. Pindamonhangaba-Menção Especial;
Concurso Nac/lnternac. Cidade Belo Horizonte-Menção Especial;
. 2007: Concurso Hurn/BH-2º lugar;
Conc. Internos/BH-Menção Especial ;
. 2008: Concurso Nac/lnternac. Univerti-Menção Especial;
Concurso lnterno BH-Menção Especial;
2009: Concurso Intersedes Cidade BH-Menção Honrosa;
Concurso Hurn/BH-Vencedor;
Concurso Interno/BH-Medalha

Participação:

Coletâneas de Trovas, UBT/BH:
2004:"Caleidoscópio";
2006:"Rosas de Cristal";
2008:"Mosaico de Trovas".

Coletânea - Coordenação Paulo Viotti: 2009/10:"Mineirices e Mineiridades".

Dodora Galinari é a atual Vice-Presidente de Administração da UBT - seção Belo Horizonte (biênio 2009/2010).

Fonte:
UBT Nacional

Folclore, Superstição, Lendas e Histórias (Aves do Brasil: Gavião)


A Tartaruga e o Gavião

Contam que, nos tempos primitivos, uma tartaruga matara um gavião, que deixou mulher e um filho pequeno. Sempre que o filho ia caçar camaleões, achava penas de pássaros. Chegando em casa perguntou à sua mãe:

- De quem são as penas que acho sempre no mato, quando vou caçar?

- Meu filho, são de teu pai, que morreu.

Calou-se ele e concentrou-se. Cresceu e estava quase moço.

Um dia foi caçar e encontrou umas tartaruguinhas. Estas disseram-lhe:

- Vamos nos banhar?

Ele disse:

- Vamos.

Dizem que se banharam e no banho, ele queria pegá-las com as unhas. Então elas disseram-lhe:

- Por isso minha avó matou teu pai.

– Agora sei quem verdadeiramente matou meu pai.

Cresceu e, quando já grande disse:

- Vou experimentar minhas forças.

Dizem que experimentou-as no grelo do meriti. Chegou e meteu as unhas para o arrancar. Experimentou, puxou e não o arrancou. Disse:

- Não tenho ainda forças.

Foi outra vez experimentá-las. Então arrancou o grelo e disse:

- Agora já tenho força. Agora vou deveras vingar meu defunto pai. Esperarei a saída da avó das tartarugas.

Dizem que um dia, aquela espalhou paracá em cima de uma esteira. Houve depois chuva com vento, e ela disse às netas:

- Vocês vão ajuntar para recolher da chuva o paracá.

As tartaruguinhas não foram, por ser aquele pesado, e por isso chamaram:

- Minha avó, venha ajudar-nos.

A avó subiu e foi ajudar as netas.

O gavião estava vigiando e, vendo-a sair, saltou-lhe em cima e a carregou para um galho de piquiá.

Então a velha tartaruga disse ao gavião:

- Como vou morrer agora, manda chamar teus parentes para que venham me ver morrer.

Vieram, então, todos os parentes do gavião. Chegaram todos os pássaros e ajudaram a matar a velha tartaruga. Os pássaros que a mataram ficaram sarapintados. Outros ficaram vermelhos. Aqueles que beliscaram o casco ficaram com o bico preto; outros que beliscaram o fígado ficaram verdes.

Assim acabaram as tartarugas assassinas; assim se acabaram.

Desde então os pássaros ficaram pintados.

Fontes:
Barbosa Rodrigues. Revista Selva. Rio de Janeiro, nº 1, setembro de 1946. In MELO, Anísio (org.). Estórias e lendas da Amazônia. São Paulo, Livraria Literat Editora, 1962. Antologia ilustrada do folclore brasileiro. Disponível em Jangada Brasil.

Frederico Augusto Garcia Fernandes* (Saci, Curupira, Mãozão e João Galafoice:



*UNESP-FCL/Assis

Começamos esta comunicação, contando um mito pantaneiro, em que a oposição “civilização X natureza” faz-se presente:

História de mãozão, essas coisas? É, essas história aí é braba, né? Quer dizer, eu nunca vi, eu conheço pessoas que já foram envolvidas nesse tipo de coisa, né? E cê quando lembra pra ele, ele puxa outra conversa, sai de perto, não quer responder, né?

Esse rapaz que ficou vinte e um dia na posse, diz que é do mãozão, né? Mas onde tinha a batida dele, tinha batida duma anta. O dia que pegaram ele, tiveram que laçar ele à moda gado. Ele correu. O pessoal diz que não viu ele, quem tava junto, né? Só via esse cara que tinha uma oração, esse tal de Parentão. Ele foi que laçou o guri. Só ele que viu, o pessoal só via a anta. E representava ele.

Então, ele falava assim pra algumas pessoa, diz que ele comia fruta. Uma pessoa que trazia as fruta pra ele comer e deixava a bóia dele, ele dormia e levava ele lá em cima, na forquilha de um pau, rodeava ele lá. A única coisa que ele contava, né? No mais, ele não falava nada.”


Silvério, o nosso contador, vai juntando elementos da tradição pantaneira num único relato, de modo a criar uma forma simples (no caso, o mito). Em outros termos, ele amalgama elementos da tradição (como o mãozão, o vaqueiro Parentão, rapto do garoto), representando valores e crenças, pessoais e compartilhadas com a comunidade pantaneira. O interessante é que seu relato é amplo, no sentido de que é possível efetuar vários cortes temáticos, porém ao mesmo tempo conciso, quando estamos tratando da linguagem em si. A performance é marcada pela “rapidez”, aspecto peculiar à literatura manifestada pela voz. Ítalo Calvino (1993) observa

A técnica da narração oral na tradição popular obedece a critérios de funcionalidade: negligencia os detalhes inúteis mas insiste nas repetições, por exemplo quando a história apresenta uma série de obstáculos a superar. O prazer infantil de ouvir histórias reside igualmente na espera dessas repetições, frases, fórmulas.”

Os “detalhes inúteis” dizem respeito a citações redundantes, descrições com pormenores irrelevantes, aspectos externos à trama, que em nada poderiam mudar o seu sentido. Não à parte, Ítalo Calvino menciona as repetições, que dizem respeito às fórmulas rimadas, comuns aos contos populares, mas que também são recorrentes em temas, situações e motivos. Estas últimas não são encontradas no relato de Silvério, ao passo que a “rapidez” em sua fala é marcante. Existe uma diversidade (pluralidade de assuntos) em torno de uma unidade, no caso, o relato conciso. Tal pluralidade é decorrente de variantes de outras histórias do universo pantaneiro, com as quais Silvério vai compor seu relato.

De fato, a manifestação dessas variantes não se dá somente dentro de um único universo. Os mitos na cultura popular espalham-se, misturam-se, preservam alguns sentidos e significados, alteram imagens. Primeiro porque uma dada cultura (como, por exemplo, a pantaneira) não é fechada em si, está em intermitente diálogo e intercâmbio com outras representações de mundo; segundo porque há casos de culturas muito distantes, sem nenhum contato, terem mitos muito semelhantes. Lévi-Strauss cataloga diversos temas que se repetem em pontos eqüidistantes:

Ao propor esta visão sincrética, não pretendo provar que um mito ou um conjunto de mitos ter-se-ia difundido de um hemisfério para o outro. O espírito, quando elabora os mitos, se entrega a um automatismo que, desde que se lhe forneça um motivo inicial, qualquer que seja a sua proveniência, efetua todas as suas transformações em seqüência. Basta um mesmo germe cá e lá para que surjam conteúdos míticos talvez muito diferentes quando olhados superficialmente, mas entre cujas estruturas a análise revela relações invariantes.” (LÉVI-STRAUSS, 1993, p. 81-82.)

A criação de um mito não se trata de uma idiossincrasia, mas de uma resposta dada pelo contador aos anseios coletivos. No terreno das inquietações, problematizações ou símbolos mais ou menos comuns a todos, manifesta-se uma contigüidade. É o que acontece, por exemplo, com o caso do menino que ficou na posse de uma anta. Em História de lince, Lévi-Strauss analisa o caso do menino em poder de um mocho e vai percebê-lo como uma estrutura menor, ligada ao conjunto de histórias do mito de lince. A proximidade entre esses relatos, com estruturas semelhantes e aspectos mais ou menos comuns em relação ao meio primitivo, ainda são incógnitas. Se, a coincidência do caso lince com o do menino e a anta é difícil de ser explicada, pois faltam muitos dados; podemos contemplar, no plano literário erudito, uma fonte de inspiração do escritor com base na narrativa popular/primitiva.

Num estudo sobre as fábulas, na tese de livre-docência de Maria Lúcia Goés, perceberemos, entre outras coisas, como o popular/primitivo é assimilado pela literatura infantil. O escopo da pesquisadora recai sobre os animais, refletindo sobre como o escritor apresenta uma releitura das fábulas em “objeto novo”, isto é, a história percebida no plano das ilustrações e da narrativa compondo um único objeto, o livro. Maria Lúcia Góes vai classificar estas histórias de “Fábula Moderna”, em que se apresentam duas sub-categorias: “Estórias de animais” e “Estórias de animais em resgate de Formas”. No primeiro caso, o livro resulta de uma “Matriz-Fábula”, cujas personagens principais são animais, podendo ou não manifestar os secundários ou coadjuvantes (seres humanos ou sobrenaturais). Já, a respeito das “Estórias de animais em resgate de Formas”, opera-se a paródia ou paráfrase e suas sub-classes (apropriação e estilização). Elas dizem respeito a “formas novas e diferentes de ler o convencional: processos de liberação do discurso.” (GOÉS, 1994. p. 154)

Nosso objetivo ao falar da “Fábula Moderna” é de mostrar como a linguagem passa por uma reelaboração, tornando-se “forma artística”, no conceito jolliniano. Voltando ao mito, ele traz uma diferença essencial quanto à fábula: a atitude daquele é de verdade, ao passo que esta é de ficção. Entretanto, olhando mais detidamente, o mito traz certa semelhança com a fábula, na medida em que propicia um enredo de aventuras, não sendo exímio de uma moralidade e/ou lição sapiencial. Retomando Maria Lúcia Goés (1993, p.103): “a criação do mito supõe dois momentos:1º) animação de todas as coisas, como também acontece na vida da criança; 2º) a qualificação – aqui as histórias começam a aparecer (invenção novelesca) sob forma de aventuras.”

Decorre daí, que o mito e a fábula podem possuir estruturas narrativas próximas, ao passo que nos falam em uma linguagem simbólica, sendo cercados por uma trama. Tanto um como outro não estão isentos da adaptação do discurso em “objeto novo”. Desse modo, se o mito apresenta invariantes em culturas diferentes, porém com a essência primitiva ou popular, ele também pode ser reelaborado numa forma artística, em que as ilustrações vão assumir o mesmo relevo da própria linguagem verbal. Para a percepção de uma outra atualização da forma mítica, diferente da de G.O. e de Silvério, escolhemos o livro O saci e o curupira, de Joel Rufino dos Santos(1984), para ser analisado.

A história, em prosa, faz referência a três mitos: o saci, o curupira e João Galofoice, sendo o último ligado ao universo infantil, responsável pelo rapto de crianças desobedientes e mal comportadas. A “rapidez”, como no relato de Silvério, faz-se presente, compondo uma trama curta, sem divagações, em que os pormenores são enfatizados no plano pictórico. O ilustrador, nesse sentido, dá os detalhes dos espaços e formas às personagens, fazendo um contraste entre cores vivas (amarelo, vermelho, laranja, entre outras) e escuras (roxo e preto) ou tons pastéis, com a finalidade de marcar quadros e situações. Tal contraste desempenha função importante, uma vez que os ambientes estão restritos à casa de um caçador e à mata, sendo que as situações se repetem inúmeras vezes nesses espaços, com a modificação apenas de uma personagem. Dessa maneira, ele alerta o leitor para a mudança do tempo e de situação na narrativa, enaltecendo ainda mais a repetição da ação.

Retomando a citação de Ítalo Calvino (supra, p. 18), a repetição é responsável por boa parte do frenesi no ouvinte mirim, por causar uma expectativa da qual ele já supõe conhecer a resposta. Ela provoca, assim, uma empatia, na qual o escritor/contador convida o leitor/ouvinte a participar da construção de sua obra, envolvendo-o em situações já conhecidas, levando-o à assimilação da mensagem de maneira mais eficaz e fornecendo condições para que o mesmo leitor/ouvinte chegue ao desfecho antes de ele se concretizar, porque já assimilou a moral.

Assim, na página 2 do livro lemos:

Era uma vez um homem muito pobre” (cores vivas, mostra a penumbra de um homem saindo com uma espingarda, com o desenho de sua casa ao lado e o sol iluminando ao fundo).

e na seguinte:

Ele saía para caçar de dia, voltava sem nada. Aí resolveu experimentar de noite.” (cores escuras, repete-se a mesma imagem anterior, com exceção do sol que foi trocado pela lua e da posição da arma do caçador).

A repetição de imagens com tons diferentes será recorrente no livro, bem como da história em si. Indo direto ao tema, notaremos que ao abrir o livro, o escritor já procura inserir o leitor num universo do faz-de-conta. “Era uma vez” (página 2 do livro) é uma fórmula muito comum nos contos populares, capaz de alertar o ouvinte/leitor para uma ficção, ou melhor, um universo de fantasia do qual ele começa a fazer parte. Os mitos geralmente não se iniciam com tal fórmula, tendo em vista que o contador procura conferir a eles veracidade. Então, não é de um acontecimento verídico que o autor quer tratar, mas nos é feito um convite à fantasia, é o mundo do faz-de-conta que foi acionado, para que seja contada a história.

Em seguida, temos o caçador saindo à noite, pois não arruma alimento durante o dia. Na mata, ele encontra o saci e o diálogo é este:

“‑ Quem que lhe deu ordem pra caçar a esta hora?
‑ Ninguém – disse o homem, tremendo. – Mas é que sou muito pobre e não arrumo caça de dia.
‑ Gostei de você – falou o saci. – Você tem fumo?

O matuto deu fumo pro cachimbo do negrinho.
‑ Vamos fazer um trato – disse ele, baforando. Se você me trouxer fumo toda noite, eu lhe arrumo caça
.” (p. 6-11).

Numa comparação entre esta história e o mito do mãozão temos: saci é o dono da mata, como o mãozão, o caçador transgride o espaço do mito. O mito, ao contrário do mãozão, propõe uma relação de troca: alimento pelo fumo, estabelecendo uma situação de harmonia entre o homem (que depende da caça para sobreviver) e a natureza (representada pelo saci, que é atendido ao receber o fumo para seu cachimbo). Os dois ficam em harmonia: o homem com a caça e o saci com o fumo.

Tudo ia bem, até que um dia o fumo do caçador acabou e sua mulher, Maria Gomes, lhe sugeriu lograr o saci, dando, no lugar, estrume seco. O resultado é que o saci desapareceu e nunca mais trouxe caça. Por isso, volta a situação de penúria do caçador, encontrada no início da história. Reinstala-se o distúrbio entre o homem e a natureza, na qual, não conseguindo alimento, fica impossibilitada a sobrevivência daquele. Nas páginas seguintes, é a natureza que vai ao encontro do homem, representada pelo curupira:

Tornaram a bater. O homem se levantou para espiar pelo cantinho da janela. Era o curupira.
‑ O senhor não tem aí um pouquinho de pólvora? – perguntou o menino de calcanhar virado. Mas perguntou baixinho.
‑ Tenho e não tenho – respondeu o homem, maluco pra fazer comércio.
‑ Se o senhor me arrumar um pouco de pólvora – disse o curupira – cada noite lhe trago uma caça como essa. Só peço uma coisa: sua mulher não pode saber que sou eu
.” (p.20-23).

Novamente, com o curupira, é estabelecida a harmonia homem/natureza, a partir de uma outra relação de troca: caça pela pólvora. Só que o novo contrato foi também rompido, pois a situação imposta pelo curupira, de que o caçador deveria manter segredo para sua mulher, não se cumpriu. A repetição da situação, além de provocar a empatia no leitor, traz um norma ética, com um fundo moral: não devemos enganar a quem nos faz bem. Recorrendo à Maria Lúcia Goés (1993, p.80), notaremos uma aproximação desta história com a fábula ética, uma vez que tanto uma como a outra: “induz a um aprendizado quanto ao comportamento individual, o ser no mundo [...]”

A história de Joel Rufino dos Santos enfatiza, por sua vez, com as repetições, uma conduta humana abusiva, pois o homem deveria ter respeitado o acordo com os mitos (saci e curupira), sua moralidade reside num aprendizado ético, do ser frente a ações e situações do mundo, de como ele deveria ter se comportado para não romper a situação de equilíbrio com a natureza.

O desfecho é a briga entre o caçador e sua esposa, com os dois deixando a casa. A penúltima imagem mostra a penumbra do homem saindo pelo lado esquerdo e a mulher, na página ao lado, pelo direito, ao centro está a casa (ocupando as duas páginas). O trecho é este:

Tanto brigaram, que um saiu prum lado e outro pro outro.
O homem se chama João Galafoice. E está sempre de surrão às costas. Tem gente que acredita que é pra esconder criança. Bobagem. É um montão de fumo pra trocar com o saci. Só que o saci não aparece pra ele , não
.” (SANTOS, 1984, p.30-31)

Ocorre aí a inserção de João Galafoice (CASCUDO, 1972. p. 482), até antes velado. Todavia, a apresentação do narrador tende a abrandar e até eliminar o temor infantil, pois ele confere uma outra função ao surrão do João Galafoice: a de levar fumo para o saci e não para esconder crianças. O objetivo do escritor começa a se clarear: dissipar o medo do leitor, sugerindo uma nova função para o mito.

No último trecho do livro, isso fica mais latente:

A mulher se chama Maria Gomes. Tá sempre de cabelo despenteado, anda que anda por aí. Maria Gomes espia o calcanhar de tudo quanto é menino, mas não precisa ter medo, não. Tá só procurando o curupira pra pedir desculpa.” (imagem centrada na face de uma mulher de cabelos vermelhos e volumosos, despenteada, olhos arregalados).

Maria Gomes é personagem muito comum nos contos maravilhosos (CASCUDO, 1997. p. 47-51). Geralmente, ela é a menina que, abandonada pelo pai, encontra um príncipe encantado (em forma de cavalo branco), demonstra obediência e lealdade a ele; e por fim, quebra o feitiço e casa-se com o príncipe. A identificação da história de Joel Rufino dos Santos com o conto “Maria Gomes” é mínima e os aspectos opostos são mais latentes.

Tais fatos nos levam à conclusão de que Joel Rufino dos Santos intenta demonstrar a ineficácia do medo, tendo em vista a descrição de Maria Gomes, assustadora na imagem, porém inofensiva, conforme a linguagem verbal.

Assim, ele reveste os mitos de uma nova roupagem, até o saci e o curupira são amigáveis e prestativos, sendo que a ilustração colabora com tais aspectos. Com isso, o autor passa duas mensagens: devemos ser sinceros nas relações, o que equivale num plano mais profundo a respeitar a natureza (uma vez que o saci e o curupira são representantes dela), e, por fim, não devemos nos assustar com os mitos que, na tradição popular, geralmente são deflagradores do medo infantil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SANTOS, J. R. dos. O saci e o curupira. il . Zeflávio Teixeira. São Paulo: Ática, 1984.
Fonte Oral
ENTREVISTA Silvério Gonçalves Narciso (filme-vídeo). Produção: Eudes F. Leite & Frederico A. G. Fernandes. Corumbá: Ceuc/UFMS, 1996. 90min (aprox.), color., son., VHSc.

Fonte:
XIII Seminario do CELLIP (Centro de Estudos Linguísticos e Literários do Paraná) – Campo Mourão, 1999 (CD-Rom)

Arcádia de Minas Gerais (Convite aos Membros do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa BH MG)

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