quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Olga Agulhon (Gente de Minha Terra)



CONHECIMENTO

Estamos todos enganados!
Pensamos que podemos enxergar...
Mas pela ilusão fomos picados.
Vivemos no escuro!
Sabemos pouco do passado,
só pensamos no futuro
e não vivemos nada do presente.

QUASE REBELDIA

Chega de versos melosos, caudalosos,
que acompanham os momentos
de desatino.

Rompi com o destino!

Mesmo os momentos amorosos
serão mais curtos e secos.
Navegarei mares incertos,
não terei medo de becos escuros,
de passar por grandes apuros
ou atravessar longos desertos.

Chega de versos saudosos, lamentosos,
que acompanham os momentos
de solidão.

Rompi com a emoção!

Os punhais serão mais racionais
e os romances serão mais mortais.
Enquanto viverem, os amores serão rasos
como raízes em vasos;
suas marcas serão superficiais
e jamais exalarão perfumes florais.
Os versos serão brancos e secos
como os vinhos e a noite fria,
que é estéril e nada cria.

Mas a criação, criatura ingrata
na folha esculpida,
desata a forma da vida
e revolta-se contra o criador,
chorando pelas entrelinhas
sob o ritmo romântico 
das marchinhas.
Os versos saem cheios de amor provinciano
e abdicam da oportunidade
de tornarem-se poesia.
Para o criador,
nada de fotografia!
Talvez num outro dia
dê resultado a euforia
de sua quase rebeldia.

UM HOMEM POETA

Mergulhado em tristeza e solidão,
um homem escreve.
Versos ritmados? Não!
Escreve sobre seus dias,
contando horas vazias.
Escreve, com movimentos lentos,
palavras que tentam definir sentimentos.

É um poeta!
não porque escreve,
querendo escolher a palavra e a alegoria,
mas porque sonha,
perdido em  ilusões e melancolia.

Um homem chora.
Chora por sua vida dura,
querendo esquecer uma amargura.
Chora como todo amante,
que já sofreu o bastante.

É um poeta!
Não porque escreve,
querendo escolher a palavra e os pontos,
mas porque ama,
perdido em solidão e desencontros.
Por isso escreve,
com o coração pequenininho,
querendo seu ninho.
Escreve porque está sozinho
e só o papel lhe dá carinho.

A PALAVRA É A SEMENTE

A palavra é a semente.
Cata grão, cata grão, cata não.
O sábio escolhe
e protege o grão
antes de levá-lo ao chão
e só planta com o coração.
Da semente impura, não
germinará o trigo-pão; 
e depois de lançada,
ela não torna à mão.

A palavra é a semente.
Junta grão, junta grão, junta não.
O sábio separa o joio do trigo bom
e não semeia na escuridão;
o faz no branco do papel cartão,
retirando uma a uma
as ervas daninhas, que estragam a plantação.

AMOR PERDIDO

O coração fica magoado
quando relembra o passado.

Folha negra, virada;
fica o avesso.

Folha seca, levada;
fica o movimento,
o barulho do vento.

ESTRAGOS DE UMA TEMPESTADE DE AMOR

Uma enxurrada
de lágrimas
arrasou as margens
do meu coração.
Suas águas vermelhas
extravasaram
e inundaram –
como violenta tempestade – 
todo o meu ser,
que não resistiu.
Corpo e alma sucumbiram
diante dos estragos.
Toda a estrutura desabou.
O que restou?
Não sei.
As perdas foram grandes,
irreparáveis.
Reconstruir?
Não sei se vale a pena.
Talvez demore
uma vida inteira.

RIDÍCULA
a Fernando Pessoa

Quando deixar de escrever cartas de amor,
deixarei de ser ridícula,
serei amarga.

Quando deixar de chorar por amor,
deixarei de ser ridícula, 
serei seca.

Quando deixar de pedir seu amor,
deixarei de ser ridícula,
serei outra.

Quando aprender a fazer versos,
deixarei de ser ridícula,
serei Pessoa.

UM HOMEM SEM UM SONHO

Um homem que não sonha!
É como aquela velha cegonha,
que, embora livre,
voa pelo mundo
sem fugir do inverno,
sem chegar ao alto,
sem conquistar os céus.
Sem saber para onde ir,
sem saber o que buscar,
vai para onde é enviada,
com um destino já traçado
e uma carga predeterminada.
Sem tecer sua própria teia,
cansa de voar a vida alheia
e espera a tempestade trazer os ventos
que apagam os rabiscos de lamentos
que sempre carrega consigo
e, não tendo feito um grande amigo,
só ousa revelar às areias incertas
de praias tão desertas
como a vida,
que não tenta viver.

Fonte:
Olga Agulhon. O Tempo. Maringá: Midiograf, 2003.

Olga Agulhon (Na Safra da Vida, a Magia das Cores)


Cronica Vencedora do Concurso Nacional de Crônicas do 3º Jogos Florais de Caxias do Sul (RS) - 2011

No espelho não mais encontro aquela jovem que um dia foi a noiva de branco a se olhar uma última vez antes de se entregar... Um último retoque nos negros fios encaracolados; uma última ajeitada na grinalda de flores de laranjeira... e pronto! Tão linda imagem... perfeita! Estava ali a encarnação da esperança!

Tudo perfeito, afinal, naquele dia. Em cadeiras caprichosamente arrumadas sob a sombra do parreiral em cachos, amigos e familiares em sincera torcida... Quase toda a italianada da colônia...

As uvas pendiam roxas e perfumadas, indicando fartura e bons presságios ao alcance das mãos.

O noivo, de pé, no altar, com brilho de gel nos cabelos, vestia, com certeza, o seu melhor traje. Aguardava, aflito, a donzela que tomaria por esposa como quem espera, finalmente, começar a viver... Cheio de sonhos no olhar!

Não vi, ao caminhar em sua direção, nada além daqueles olhos de anil e promessas... Olhos que guardariam aquele momento para sempre em sua retina... Olhos que me diziam: - Venha, não tenha medo, ninguém aqui ousará ofendê-la, e hoje é o seu dia de rainha.

Unidos pelo santo laço do matrimônio, não mais enfrentaríamos a resistência dos sogros... Estava feito!

Outras safras vieram, ano após ano. Junto com a colheita da uva e a produção do vinho, comemorávamos o aniversário de casamento e, de quando em quando, a dádiva da vida sendo gerada em ventre fértil.

Nem tudo foi assim tão lindo do jeito que foi sonhado... Nem todas as promessas foram cumpridas... Algum encanto se desfez aqui ou acolá, mas tudo foi bem-vindo...  Estávamos juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... Fomos abençoados com cinco valorosos filhos, que formavam lindo degradê, e nossas vidas estariam para sempre entrelaçadas. 

Volto a me buscar no mesmo espelho da penteadeira de imbuia, na mesma casa caiada com as cores da terra... e o meu amor está de partida.

Busco-me no espelho e não me vejo. Na imagem refletida, uma outra habita. Insisto e me procuro naquela imagem de cabelos de neve cobertos... Não reconheço nenhum traço. Não vejo quem sou, não encontro quem fui quando trocamos o “sim” diante do altar...

Lembro-me dos olhos de promessas cheios...  Éramos outros... Tão jovens!

A velhice enrugou o nosso olhar... Não me reconheço diante do espelho e meu loiro não pode me ajudar nesse momento, pois trava um longo combate com a morte, no quarto ao lado... Insisto, aprumo os óculos, fixo-me bem posicionada... nada! O velho espelho também exibe as marcas do tempo. Choro... e as lágrimas silenciosas escorrem lentamente, percorrendo os inúmeros sulcos esculpidos em meu rosto.

Recomponho-me! Aprendi a aceitar os punhados de dor que a vida me reserva e esconde entre tantos potes de felicidade.

Volto e sento-me a seu lado. Ainda ouço um último sussurro: - Te amo, minha nega!... E então, finalmente, me reencontro naquelas retinas, que sempre me viram além da cor e das marcas do tempo.

Firme, seguro sua mão até a travessia, com a certeza de que, na minha hora, ele estará me esperando na margem de lá, com a mão estendida..., e ao caminhar em sua direção não verei mais nada além daqueles olhos de anil e promessas...

Outra safra se aproxima e a saudade ainda machuca o peito, mas alegro-me com a chegada dos filhos ao nosso pedaço de terra nesse cantinho do mundo.
A natureza novamente em cachos perfumados e coloridos.

Agradeço ao Criador da vida! O meu quinhão de alegria sempre foi maior que o meu quinhão de dor...

Meus filhos, participando da colheita da uva, são como bálsamo para os meus olhos... Lindos e fortes, uma mistura perfeita de raças, o branco e o negro em profusão de amor: na safra da vida, a magia das cores!

Fonte:
Jornal O Diario. Caderno D+. 31 janeiro 2012.

Mara Mellini (Palavra por Palavra)


Gosto de me revelar pelas palavras... de depositar nelas os meus pensamentos mais profundos, mais humanos. Sou tudo o que está contido no que escrevo, ao meu modo, meu estilo. E aqui, no meu espaço, reino soberana... Tenho liberdade para dizer o que penso, sem amarras, sem algemas. Porque não há nada pior, para um escritor, do que viver sob a sombra da censura... Especialmente, quando se usa da palavra para atingir bons fins. Para tocar alguém, resgatar o bem.
     
    A minha palavra não visa outra coisa, senão unir, somar, dedilhar sonhos, semear esperança. Nas minhas reticências, procuro lançar ao vento novos pensamentos, ideais, buscando sopros de valores e de conforto para quem lê ou escuta. Assim, sou inteira. Sou verdadeira. Não preciso de disfarces, minha palavra tem a força da coragem e a leveza da serenidade. Não preciso fazer mea-culpa pelo que digo, tampouco temer o fato de que não fui compreendida... É que eu não procuro intervir, procuro somar. Positivamente. Quem me conhece, sabe.

     Então chega de emprestar minhas palavras a quem faz delas um meio de contramão; a quem malfere uma boa intenção, subvertendo as minhas vírgulas e pontos finais, buscando neles o que não foi dito. A palavra, sim, tem poder. Mas o que tenho em mira é somente o que eu disse no início e o que se apresenta em todo o meu universo real e virtual: o BEM. O que faço com tanto gosto é inspirado em um mundo mais humano. E, permitam-se dizer, mais justo. Longe de ser perfeita, pelo contrário... tendo consciência das minhas ações.

     Minha palavra não mora em gaiola, nem sobrevive de favores. Tem existência própria, respira ar puro. Voa... Às vezes, chora... é melancolia. Em outras, ri... e se mostra larga. Chega em versos, sai em prosa. Mas o mais importante de tudo isso: Procura apaziguar, não desunir; é livre e me pertence. E tenho dito.

Fonte:

Lima Barreto (Queixa de Defunto)


Antônio da Conceição, natural desta cidade, residente que foi em vida, na Boca do Mato, no Méier, onde acaba de morrer, por meios que não posso tomar público, mandou-me a carta abaixo que é endereçada ao prefeito. Ei-la:

"Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Doutor Prefeito do Distrito Federal. Sou um pobre homem que em vida nunca deu trabalho às autoridades públicas nem a elas fez reclamação alguma. Nunca exerci ou pretendi exercer isso que sé chama os direitos sagrados de cidadão. Nasci, vivi e morri modestamente, julgando sempre que o meu único dever era ser lustrador de móveis e admitir que os outros os tivessem para eu lustrar e eu não.

"Não fui republicano, não fui florianista, não fui custodista, não fui hermista, não me meti em greves, nem coisa alguma de reivindicações e revoltas, mas morri na santa paz do Senhor quase sem pecados e sem agonia.

"Toda a minha vida de privações e necessidades era guiada pela esperança de gozar depois de minha morte no sossego, uma calma de vida que não sou capaz de descrever, mas que pressenti pelo pensamento, graças à doutrinação das seções católicas dos jornais.

"Nunca fui ao espiritismo, nunca fui aos 'bíblias', nem a feiticeiros, e apesar de ter tido um filho que penou dez anos nas mãos dos médicos, nunca procurei macumbeiros nem médiuns.

"Vivi uma vida santa e obedecendo às prédicas do Padre André do Santuário do Sagrado Coração de Maria, em Todos os Santos, conquanto as não entendesse bem por serem pronunciadas com toda a eloqüência em galego ou vasconço.

"Segui-as, porém, com todo o rigor e humildade, e esperava gozar da mais dúlcida paz depois de minha morte. Morri afinal um dia destes. Não descrevo as cerimônias porque são muito conhecidas e os meus parentes e amigos deixaram-me sinceramente porque eu não deixava dinheiro algum. É bom meu caro Senhor Doutor Prefeito, viver na pobreza, mas muito melhor é morrer nela. Não se levam para a cova maldições dos parentes e amigos deserdados; só carregamos lamentações e bênçãos daqueles a quem não pagamos mais a casa.

"Foi o que aconteceu comigo e estava certo de ir direitinho para o Céu, quando, por culpa do Senhor e da Repartição que o Senhor dirige, tive que ir para o inferno penar alguns anos ainda.

"Embora a pena seja leve, eu me amolei, por não ter contribuído para ela de forma alguma. A culpa é da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro que não cumpre os seus deveres, calçando convenientemente as ruas. Vamos ver por quê. Tendo sido enterrado no cemitério de Inhaúma e vindo o meu enterro do Méier, o coche e o acompanhamento tiveram que atravessar em toda a extensão a rua José Bonifácio, em Todos os Santos.

"Esta rua foi calçada há perto de cinqüenta anos a macadame e nunca mais foi o seu calçamento substituído. Há caldeirões de todas as profundidades e largura, por ela afora. Dessa forma, um pobre defunto que vai dentro do caixão em cima de um coche que por ela rola, sofre o diabo. De uma feita um até, após um trambolhão do carro mortuário, saltou do esquife, vivinho da silva, tendo ressuscitado com o susto.

"Comigo não aconteceu isso, mas o balanço violento do coche, machucou-me muito e cheguei diante de São Pedro cheio de arranhaduras pelo corpo. O bom do velho santo interpelou-me logo:

"- Que diabo é isto? Você está todo machucado! Tinham-me dito que você era bem comportado - como é então que você arranjou isso? Brigou depois de morto?

"Expliquei-lhe, mas não me quis atender e mandou que me fosse purificar um pouco no inferno.

"Está aí como, meu caro Senhor Doutor Prefeito, ainda estou penando por sua culpa, embora tenha tido vida a mais santa possível. Sou, etc., etc."

Posso garantir a fidelidade da cópia e aguardar com paciência as providências da municipalidade.

Careta, 20-3-1920

Girias Antigas


À beça === Pra caramba
Bacana === Bom, bonito
Barato === .Excelente
Barra limpa === Fora de perigo
Batuta === Algo ou alguém legal
Beca… === Roupa elegante
Bicho === Amigo
Boa pinta === Pessoa de boa aparência
Bode === Confusão
Borocoxô === Tristinho
Botar pra quebrar === Causar, acontecer
Broto === Mulher jovem e atraente
Bulhufas === Absolutamente nada
Cafona === Fora de moda
Carango… === Carro
Careta === .Pessoa conservadora
Chapa === .Amigo
Chato de galocha === Pessoa muito irritante
Chocante === Legal
Dançou!… === Perdeu!
Dar no pé === Ir embora
De lascar === Situação complicada, difícil
Do arco da velha…..Algo antiquado
Dondoca === Mulher da alta sociedade
É fogo! … === É difícil!
Estourar a boca do balão……Arrasar, extrapolar
Fichinha === Algo fácil
Gamado === Apaixonado
Grilado… === Preocupado
Ir na onda === Acompanhar
Joia === Legal
Pão === Homem bonito
Patavinas === Absolutamente nada
Patota === Turma, galera
Pé de valsa === Indivíduo que dança bem
Pega leve! === Devagar!
Pindaíba === Sem dinheiro
Pintar === Aparecer
Pode crer! === Acredite!
Pombas! === Expressão que denota surpresa ou indignação
Pra frente === Moderno
Quadrado === Conservador
Sacou? === Entendeu?
Serelepe === Alegre
Supimpa pra dedéu === Algo muito legal
Transado === Com visual bonito, moderno
Traquinas === Criança aprontona
Tutu === Dinheiro
Um estouro! === Algo grandioso
Xuxu beleza! === Tudo bem!

Fonte:
So Portugues

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 680)



Uma Trova de Ademar  

Versos já fiz - não sei quantos - 
relembrando a mocidade. 
Hoje servem de acalantos 
para ninar a saudade. 
–Ademar Macedo/RN– 

Uma Trova Nacional  

Louvo as Trovas do Ademar,
disso não faço segredo,
pois além de me encantar,
elas me chegam "Mais cedo"... 
–Antonio Moreira/MG– 

Uma Trova Potiguar  

O brilho do teu olhar 
tomando conta de mim, 
fez minh’alma se entregar 
nos braços do amor sem fim. 
–Eva Garcia/RN– 

Uma Trova Premiada  

1987 - Resende/RJ 
Tema - ABANDONO - M/H 

Triste é ver uma criança
no abandono, sem um lar,
pois, sendo a própria esperança,
não tem muito o que esperar!
–Arlindo Tadeu Hagen/MG– 

...E Suas Trovas Ficaram  

Poesia estado de graça,
chama da alma em delírio.
É prazer que nos abraça
mas, também nos traz martírio.
–Lúcio da Costa Borges/PR– 

U m a P o e s i a  

É por isso que eu digo, raça nobre,
um povo forte e bom trabalhador,
eu garanto que é o povo brasileiro.
Pouco importa se é pobre ou se é doutor,
se falar que é um cabra nordestino,
ele tem uma ruma de menino
e no meio tem sempre um Trovador. 
–Gilson Faustino Maia/RJ– 

Soneto do Dia  

UM PÁSSARO A CANTAR DENTRO DE UM OVO. 
–Antonio Juraci Siqueira/PA– 

Se o mundo quer calar-me, eu não hesito:
recorro à trova e crio um mundo novo
onde ponho o calor e a voz do povo,
um punhado de humor, um beijo e um grito. 

Na trova eu me divirto e me comovo,
nela o meu sonho é muito mais bonito,
nela eu prendo as estrelas do infinito
e um pássaro a cantar dentro de um ovo. 

Trova é roupa estendida na varanda,
relva molhada pela chuva branda,
rosa vermelha, moça na janela, 

gotas de orvalho a tremular na flor...
Por isso não a queiram mal, pois ela
é a voz e o coração do trovador!

Paulo José de Oliveira [Pajo] (Do Semear ao Germinar e do Cultivar ao Colher)


Caro amigo José Feldman! 
Trago aqui um poema meu a você nesta sua data tão especial 

Mais um ano de vida se avizinha
E com ele o melhor da esperança
Há que degustar o sabor da vinha
Em campo fértil a brotar pujança

Que as alegrias de seu existir então
Armazenada nas sementes do saber
Garantam fartura na seara em chão
Adubadas no dia-a-dia do seu fazer

Que lhe acalme o espírito do amor
Encha seu coração de alegria plena
Irradie ao semblante seu esplendor
Transmita ao próximo a paz serena

Resto invocar por ti Divinas bênçãos
Na Terra a grande Luz que te conduz
Iluminados os passos que te apensam
A aconchegar-lhe a alma que te aduz

Na experiência de seus dias vividos
O germinar fecundo no seu construir
Que tenha o doce dos frutos colhidos
E fartas colheitas ao que lhe há de vir

Aniversariar é festejar etapa vencida
Que lhe seja esta data um marco forte
De tudo que foste e construíste na vida
Sendo, de o seu existir, o alicerce e norte.

Feliz e Abençoado Niver!

Um gde abraço,

Pajo

Clevane Pessoa (Lançamento do Livro “Centaura”)


Centaura é um livro em papel reciclado, com capa de Alessandro Pessoa (Allez Pessoa), baixista da banda Tancredos, filho da autora, Clevane Pessoa.

A editoria é de Sandra Veroneze, da editora Pragmatha -Porto Alegre/RS, que escreve uma das orelhas ("Clevane faz poesia como quem joga pétalas ao vento (...) também faz poesia como quem desembainha a espada", acentua ).

O físico, poeta e contista Marco Aurélio Lisboa, responde pela outra ("Nordestina morando em Minas, tem a fibra do algodão de Seridó, famosa por sua excelência. Quem já conhece de perto, sabe de sua coragem para enfrentar a adversidade e de sua tenacidade na luta pelas causas mais justas", observa Marco Aurélio).. 

O prefácio é de Dimythryus, poeta paulistano premiado no Brasil e no Exterior, que conclui: "O leitor terá a sensação de estar entrando numa cela onde o medo e a insegurança humana parecem revelar-se em poemas que se revelam numa espécie de diário. Uma vez aberta a porta, por favor, não se esqueça de fechá-la (...).

Jaak Bosmans, apresenta livro e Clevane Pessoa " Poesia de tanta solidão, percorre alegre seus dias nos símbolos mágicos da Psique e nos reflete sua "pessoa" como Clevane, de uma sempre paz além do que possa ser contrário de qualquer guerra"(...). 

Na contracapa, o prolífero escritor Thiago de Menezes faz um levantamento histórico de suas vidas, lembrando amigas comuns, quais a pintora Sinhá D'Amora , e Odette Coppos, poeta, historiadora e ensaísta, que dirigiu museus e cujo titulo está na terra dele, Itapira, SP.

Clevane manteve correspondência com ambas no tempo em que militou na imprensa de Juiz de Fora, na Gazeta Comercial.Thiago de Menezes diz:"Gosto particularmente deste título (Centaura), porque acho fascinante a riqueza de simbolismo contida no personagem que representa o centauro imortal sábio, músico, profeta, médico e professor de mitologia grega"(...) E continua:"Clevane, poetisa centaura, representa a união de várias forças em sua escrita: a razão, o instinto, a espiritualidade, a busca da imortalidade, as dualidades humanas"(...) 

Em CENTAURA- o primeiro de uma trilogia- Clevane Pessoa transita com liberdade e saber, por vários gêneros poéticos. E sobre a Centaura, de forma lancinante, a condição de sua protagonista 

"Em volta dela, uma aura verde 
mostra mil anos 
de solidão" 
LAL 

Fonte:
Clevane Pessoa

Norália de Mello Castro (Lançamento de “Realidade e sonhos”, neste sábado, 29 de setembro)


Com uma superfície aparentemente calma, Norália desenvolve o Caos permeado por romance e poesia. São devaneios e eloquentes discursos que jorram vivacidade e, por que não dizer, interatividade com o leitor. Muitos poderão se indagar ou se perder no caminho e não saber mais o que é ficção e o que é realidade. E de quem é esta realidade, será da escritora, ou minha? 

Isto não mais importa, à luz do luar, banhados pela sonata, há tempo, muito tempo para pensar, sentir e meditar. Afinal, é este último o intermédio deste universo externo e material para dimensões oníricas, da psique e do espírito.

No começo do romance a autora escreveu:

A Inspiração

A música entra na sala e alcança além dos limites. Fico centrada no vídeo que vai mostrando a Lua. Mais e mais me deixo envolver pela música e fotos. A Lua é mostrada em todo o seu esplendor em centenas de cantões da Terra. Um passeio por montanhas e planícies, lagos e rios, mares e desertos, todos a se integrarem para mais uma fotografia. Ao fundo, a música vem suavemente, poderosamente, num crescente de acordes e sons, e a Sonata ao Luar se faz inteira. Os olhos não se desprendem, envolvidos e cobertos pelos sons em reverência: ali está o recado da mensagem: “a lua inspira devaneios ou sonhos que é a luz do pensamento”(1), aquela luz que movimenta a mente para além dela mesma, tal a sua potência. Embebida pela lua, música e fotos, permaneço em transe por longo tempo. E, agora, passada a emoção vinda de surpresa, numa tarde de verão, coloco no papel devaneios, ou sonhos.

E assim nasceu Realidade e Sonhos

La rêverie est le clair de lune de la pensée. Jules Renard, poeta francês do século XIX.
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Comentários sobre o livro Realidade e sonhos

Marco Llobus, editor, disse: 
“Norália é uma escritora que apresenta nuances originais, povoando neste livro vários gêneros literários”. Gêneros estes que são interligados por uma história humana, ficcional, sobre duas irmãs, passada numa pequena cidade interiorana.

“O livro Realidade e Sonhos é como uma colcha de retalhos, mas não só com diferentes estampas e tecidos, é como se a autora tivesse trabalhado com sementes, conchas, penas, pedras e outros tesouros corriqueiros e cotidianos que tornaram este livro uma majestosa obra de arte”, escreveu Karine Souza, colaboradora da Editora Catitu.

Fonte:
A Autora

Câmara Brasileira do Livro ( Finalistas do 54ª Prêmio Jabuti) – Parte 2, final


13. Didático e Paradidático

1º - Mundo leitor - linhas da vida - Áureo Gomes Monteiro Junior, Celia Cunico, Marcia Porto, Rogerio Coelho - Ahom Educação
2º - Bullying e cyberbullying - O que fazemos com o que fazem conosco? - Maria Tereza Maldonado - Editora Moderna
3º - Atlas Histórico - Geral & Brasil - Cláudio Vicentino - Editora Ática
4º - Dinos do Brasil - Luiz E. Anelli - Editora Peirópolis
5º - Canteiro - Músicas para brincar - Margareth Darezzo - Editora Ática
6º - Descobrindo a arte - Marília Oliveira da Silva Kleine Albers; Lúcia Adriana Baleche Cruz; Consuelo Alcioni Borba Duarte Schlichta; Mauren Teuber - IBPEX
6º - Desenrolando a língua: origens e histórias da língua portuguesa falada no Brasil - Anna Ly - Autêntica Editora
7º - Áreas do Conhecimento - Elisiani Vitória Tiepolo [et al.] - Aymará Edições
8º - Ilustração Botânica: princípios e métodos - Diana Carneiro - Editora UFPR
9º - Colação Arte na Idade Antiga - Roma/Egito/Grécia - Edna Ande e Sueli Lemos - Callis Editora
10º - Competências do século 21 - Franco Iacomini Júnior, Marina Vidigal, Maria Celeste Corrêa - Aymará Edições

14. Direito

1º - Direito da criança e do adolescente em fase da TV - Denise Aires - Editora Saraiva
2º - O Estado e o direito depois da crise - Série Direito em Debate - DDJ - José Eduardo Faria - Editora Saraiva
3º - Direito das famílias - Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus Maluf - Editora Elsevier
4º - A Cegueira da Justiça - Diálogo Iconográfico entre Arte e Direito - Marcílio Toscano Franca Filho - Editora Safe
4º - Nazismo, cinema e direito - Gabriel Lacerda - Editora Elsevier
4º - Estado de direito e o desafio do desenvolvimento - Série Produção Científica - DDJ - Dimitri Dimoulis e Oscar Vilhena Vieira - Editora Saraiva
5º - O direito no divã - Ética da emoção - Jacob Pinheiro Goldberg - Editora Saraiva
6º - Crime Organizado - Coords. Ana Flávia Messa e José Reinaldo Guimarães - Editora Saraiva
6º - Mediação no judiciário: teoria na prática, prática na teoria - (orgs) Claúdia Frankel Groshan e Helena Gurfinkel Mandelbaum - Primavera Editorial
7º - Direito Internacional Penal - Imunidades e Anistias - Cláudia Perrone-Moisés - Editora Manole
8º - Tutela e privacidade na internet - Marcel Leonardi - Editora Saraiva
9º - Metodologia da pesquisa em direito e a filosofia - Coord. Rodolfo Pamplona Filho e Nelson Cerqueira - Editora Saraiva
9º - Direito e interpretação - Racionalidades e instituições - Série Direito em Debate - DDJ - Ronaldo Porto Macedo e Catarina Helena Cortada Barbieri - Editora Saraiva
10º - Série GVLaw - Direito e Economia - 30 anos de Brasil - Agenda Contemporânea tomo 1 - Maria Lúcia L. M. Padua Lima - Editora Saraiva

15. Economia, Administração e Negócios

1º - A gestão da Amazônia: Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas - Jacques Marcovitch - EDUSP
2º - Aprendizagem organizacional no Brasil - Claudia Simone Antonello e Arilda Schmidt Godoy - Artmed
3º - Novos Dilemas da Política Econômica - Edmar Bacha e Monica de Bolle - Grupo Gen
4º - Empresas proativas - Leonardo Araújo e Rogério Gava - Editora Elsevier
5º - Brasil: A nova agenda social - Edmar Bacha e Simon Schwartzman - Grupo Gen
6º - A nova classe Média - Marcelo Neri - Editora Saraiva
7º - Mesoeconomia: lições de contabilidade social: a mensuração do esforço produtivo da sociedade - Duilio de Avila Bêrni e Vladimir Lautert - Artmed
8º - Negociações econômicas internacionais - Luis Fernando Ayerbe e Neusa Maria Pereira Bojikian - Editora UNESP
9º - Taxa de câmbio no Brasil - (Orgs.) Márcio Holland e Yoshiaki Nakano - Editora Elsevier
10º - Tomada de decisão nas organizações - Abraham Sin Oih Yu (org.) - Editora Saraiva
10º - Crash - uma breve história da economia - Da Grécia Antiga ao Século XXI - Alexandre Versignassi - Editora Leya

16. Educação

1º - Alfabetização no Brasil: uma história de sua história - Maria do Rosário Longo Mortatti - Editora Cultura acadêmica oficina universitária
2º - Avaliação da aprendizagem - componente do ato pedagógico - Cipriano Carlos Luckesi - Cortez Editora
3º - Pedagogias em educação musical - Beatriz Senoi Ilari e Teresa da Assunção Novo Mateiro - Editora IBPEX
4º - Educação à Distância: o estado da arte, volume 2 - Fredric M. Litto e Marcos Formiga (org.) - Editora Pearson Education
5º - Educação infantil: Enfoques em diálogo - Eloisa A. C. Rocha / Sonia Kramer (orgs) - Editora Papirus
6º - Libras - Maria Cristina da Cunha Pereira, Daniel Choi, Maria Inês Vieira, Priscilla Gaspar e Ricardo Nakasato - Editora Pearson Education
7º - A imagem nos livros infantis: caminhos para ler o texto visual - Graça Ramos - Editora Autêntica
8º - Amor e Violência: um paradoxo das relações de namoro e do 'ficar' entre jovens brasileiros - Maria Cecília de Souza Minayo, Simone Gonçalves de Assis e Kathie Njaine (orgs.) - Editora Fiocruz
9º - Filosofia mínima: Ler, escrever, ensinar, aprender - Luís Augusto Fischer - Editora Arquipélago
10º - Neurociência e educação: como o cérebro aprende - Ramon M. Cosenza e Leonor B. Guerra - Editora Artmed

17. Fotografia

1º - Os Chicos - Fotografia - Leo Drumond - Nitro Editorial
2º - A Riqueza de Um Vale - Ricardo Martins - Editora Kongo/FM Editorial
3º - Amazônia - Araquém Alcântara - Editora Terra Brasil
4º - Brasil Arte Vida - Rosa de Luca - Editora Alles Trade
5º - Guilherme Gaensly - Henrique Siqueira - Cosac & Naify
6º - Festa de santo - [curadoria] Inês Zaragoza ; fotógrafos André Andrade, José Bassit, Rogério Assis - Editora DBA
7º - O Fotógrafo Cláudio Dubeux - Bruno Dornelas Câmara, George Cabral, José Luiz Mota Menezes, Maria Cristina Cavalcanti de Albuquerque, Reinaldo Carneiro Leão - Companhia Editora de Pernambuco
8º - Cuiabá: imagens da cidade: dos primeiros registros à decada de 1960 - Maria Auxiliadora de Freitas - Editora Entrelinhas
9º - Vale do São Francisco: O Caminho do Sertão - Fernando Mazza - Editora Via das artes
10º - Brasil Natural - Valdemir Cunha - Editora Origem

18. Gastronomia

1º - Histórias, lendas e curiosidades da gastronomia - Roberta Malta Saldanha - Editora SENAC Rio
2º - O Ganso Marisco e Outros Papos de Cozinha - Breno Lerner - Editora Melhoramentos
3º - Dicionário do vinho - Maurício Tagliari e Rogério de Campos - Companhia Editora Nacional
4º - Sabor do Brasil - Alice Granato e Sergio Pagano - GMT Editores
5º - Ambiências: histórias e receitas do Brasil - Mara Salles - Editora DBA
6º - Ponto Chic - Angelo Iacocca - Editora SENAC
7º - Comer e beber como Deus manda - Sergio de Paula Santos - Editora SENAC
8º - Receber com charme - Renata Rangel e Cláudia Pixu - Editora Globo
9º - Cozinha judaica da Maria - Viviane Lessa e Léo Steinbruch - Editora Alaúde
10º - Doces húngaros - Dorothea Hidas Piratininga - Editora DBA

19. Infantil

1º - Mil e uma estrelas - Marilda Castanha - Edições SM
2º - Benjamin: Poemas com desenhos e músicas - Thais Beltrame - Editora Melhoramentos
3º - Alice no telhado - Nelson Cruz - Edições SM
4º - O Capetinha do Espaço ou O Menino de Mercúrio - Ziraldo Alves Pinto - Editora Melhoramentos
5º - Pastinha O menino que virou Mestre de Capoeira - José de Jesus Barreto - Solisluna Editora
5º - Votupira o vento doido da esquina - Fabrício Carpinejar - Edições SM
6º - O elefante escravo do coelho - Sonia Junqueira; criação, desenho e projeto dos bonecos giramundo - Editora Autêntica
7º - O herói imóvel - Rui Oliveira - Editora Rovelle
8º - O menino que perguntava - Ignácio Loyola Brandão - Editora Objetiva
9º - Contradança - Roger Mello - Companhia das letras
10º - Onde Eles Estão? - Fernando Vilela - Brinquebook editora

20. Juvenil

1º - A mocinha do Mercado Central - Stella Maris Rezende - Editora Globo
2º - Nem eu nem outro - Suzana Montoro - Edições SM
3º - As memórias de Eugênia - Marcos Bagno - Editora Positivo
4º - Ponte ponteio - Leny Werneck - Editora Record
5º - Estação Brasil - Domingos Pellegrini - Editora FTD
6º - A Filha das Sombras - Caio Riter - Edelbra
7º - A guardiã dos segredos de família - Stella Maris Rezende - Edições SM
7º - Um quilombo no Leblon - Luciana Sandroni - Pallas Editora
8º - Anjo de rua - Manoel Constantino - Companhia Editora de Pernambuco
9º - Eu, Sumé - Marco Moretti - Editora Novo século
10º - A menina que não queria ser top model - Lia Zatz - Editora Biruta

21. Poesia

1º - Alumbramentos - Maria Lúcia Dal Farra - Editora Iluminuras
2º - Vesuvio - Zulmira Ribeiro Tavares - Companhia das letras
3º - A Viagem - Walmir Ayala - Editora Bem-te-vi
4º - Roça Barroca - Josely Vianna Baptista - Cosac & Naify
5º - Curare - Ricardo Corona - Editora Iluminuras
6º - Junco - Nuno Ramos - Editora Iluminuras
7º - A fera incompletude - Fabrício Marques - Dobra Editorial
8º - Trans - Age De Carvalho - Cosac & Naify
9º - laetitia,sp - Gabriel Pedrosa - Editora Ateliê
10º - Sísifo desce a montanha - Affonso Romano de Sant'Anna - Editora Rocco

22. Psicologia e Psicanálise

1º - O novo inconsciente: como a terapia cognitiva e as neurociências revolucionaram o modelo do processamento mental - Marco Montarroyos Callegaro - Artmed
2º - Estrutura e constituição ? uma arqueologia das práticas de cura, psicoterapia e tratamento - Christian Ingo Lenz Dunker - Annablume Editora
3º - Transformações humanas: Encontros, Amor Ágape e Resiliência - Aparecida Magali de Souza Alvarez - EDUSP
4º - Psicologia social: principais temas e vertentes - Cláudio Vaz Torres e Elaine Rabelo Neiva - Artmed
5º - Entre o Hospício e a Cidade - Dilemas no Campo da Saúde Mental - Ianni Regia Scarcelli - Editora Zagodoni
6º - De mãe em flha. A transmissão da feminilidade - Mariana Ribeiro - Editora Escuta
7º - Tempo e Felicidade - Marília Pereira Bueno Millan - Casa do psicólogo
8º - Intercâmbio das Psicoterapias - Roberta Payá - Grupo Gen
9º - Sobre Neurônios, Cérebros e Pessoas - Roberto Lent - Editora Atheneu
10º - O mal-estar civilização: as obrigações do desejo na era da globalização - Nina Saroldi - Editora Civilização brasileira

23. Reportagem

1º - Os últimos soldados da Guerra Fria - Fernando Morais - Companhia das letras
2º - Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda - Miriam Leitão - Editora Record
3º - O cofre do dr. Rui - Tom Cardoso - Editora Civilização brasileira
4º - Perda total - Ivan Sant'Anna - Editora Objetiva
5º - O espetáculo mais triste da Terra - Mauro Ventura - Companhia das letras
6º - O rio: Uma viagem pelo Amazonas - Leonencio Nossa - Editora Record
7º - Guerras e Tormentas - Diário de um correspondente Internacional - Rodrigo Lopes - Editora Besourobox
8º - Um escritor no fim do mundo: Viagem com Michel Houellebecq à Patagônia - Juremir Machado da Silva - Editora Record
9º - A privataria tucana - Amaury Ribeiro Jr. - Geração Editorial
10º - Entretanto, foi assim que aconteceu: Quando a notícia é só o começo de uma boa história - Christian Carvalho Cruz - Editora Arquipélago

24. Romance

1º - Mano, a noite está velha - Wilson Bueno - Editora Planeta
2º - Infâmia - Ana Maria Machado - Editora Objetiva
3º - Procura do romance - Julián Fuks - Editora Record
4º - O passeador - Luciana Hidalgo - Editora Rocco
5º - Habitante irreal - Paulo Scott - Editora Objetiva
6º - Nihonjin - Oscar Nakasato - Editora Saraiva
7º - Naqueles morros, depois da chuva - Edival Lourenço - Editora Hedra
8º - Tapete de silêncio - Menalton Braff - Editora Global
9º - O estranho no corredor - Chico Lopes - Editora 34
10º - Herança de Maria - Domingos Pellegrini - Editora Leya

25. Tecnologia e Informática

1º - Tecnologia do Pescado - Ciência, Tecnologia, Inovação e Legislação - Alex Augusto Gonçalves - Editora Atheneu
2º - Inteligencia Artificial: Uma abordagem de aprendizado de máquina - Andre Carlos Ponce - Grupo Gen
3º - Introdução à arquitetura e design de software - (Orgs.) Paulo Silveira, Guilherme Silveira, Sérgio Lopes, Guilherme Moreira, Nico Steppat, Fábio Kung - Editora Elsevier
4º - Sistemas colaborativos - (Orgs.) Mariano Pimentel e Hugo Fuks - Editora Elsevier
5º - Telecomunicações em Edifícios no Projeto de Arquitetura - Novos Requisitos, Espaços e Subsistemas - Fabio Montoro - Editora Pini
6º - Fundamentos de Sistemas Operacionais - Machado/ Maia - Grupo Gen
7º - Acessibilidade: guia prático para o projeto de adaptações e de novas edificações - Ana Lúcia Saad - Editora Pini
8º - Uma Viagem pelo mundo das Cores, O que os profissionais do mundo gráfico têm que conhecer ! - Andrea Celeste Maldonado Inostroza - Edição do autor
9º - Clicando com Segurança - Edison Fontes - Editora Brasport

26. Teoria/Crítica Literária

1º - Da estepe à caatinga: O Romance Russo no Brasil (1887-1936) - Bruno Barretto Gomide - EDUSP
2º - Critica Textualis in Caelum Revocata? Uma Proposta de Edição e Estudo da Tradição de Gregório de Matos e Guerra - Marcello Moreira - EDUSP
3º - A Espanha de João Cabral e Murilo Mendes - Ricardo Souza de Carvalho - Editora 34
4º - Cenas de um modernismo de província - Ivan Marques - Editora 34
5º - Literatura e Afrodescendência no Brasil: antologia crítica - Eduardo de Assis Duarte e Maria Nazareth Soares Fonseca - Editora UFMG
6º - Hermenêutica e crítica: O Pensamento e a Obra de Benedito Nunes - Jucimara Tarricone - EDUSP
7º - João Antônio, leitor de Lima Barreto - Clara Ávila Ornellas - EDUSP/FAPESP
8º - A Construção da Identidade Nacional nas Crônicas da Revista do Brasil - Maria Inês Batista Campos - Editora Olho D'Água
9º - Janelas Indiscretas: Ensaios de crítica biográfica - Eneida Maria de Souza - Editora UFMG
10º - Poemas e pedras: A Relação entre a Escultura e a Poesia Partindo de Rodin e Rilke - Rita Rios - EDUSP

27. Turismo e Hotelaria

1º - História do Turismo no Brasil entre os séculos XVI e XX - Paulo de Assunção - Editora Manole
2º - Destinos de Sonho - 101 Viagens Inesquecíveis - Elaine Ianicelli, Gabriela Aguerre e Rosana Zakabi - Editora Abril
3º - Lisboa em Pessoa - guia turístico e literário da capital portuguesa - João Correia Filho - Editora Leya
4º - Guia América do Sul - Uma viagem para brasileiros - Márcia Carmo - Editora DBA
5º - Como um rei na França - Amaury Temporal - Editora Record
6º - 50 Livrarias de Buenos Aires - Adriana Marcolini - Ateliê editorial
7º - Hold´Em Místico - LAPT Lima/Peru 2011 - Zaiden Geraige Neto - Editora Sete virtudes

28. Projeto Gráfico

1º - Linha do tempo do design gráfico no Brasil - Chico Homem De Melo E Elaine Ramos Coimbra - Cosac & Naify
2º - Bonita Maria Do Capitão - Germana Gonçalves De Araujo - Editora EDUNEB
3º - 40 microcontos experimentais - Airton Cattani - Editora Marca visual
4º - Áporo Itabirano: epistolografia à beira do acaso - Warrak Loureiro - Imprensa Oficial do estado
5º - Minas Gerais - Gringo Cardia - Editora UFMG
6º - Coleção Diversidade: Tesouros do Olhar - Produtor Gráfico Guili Seara Design - Editora Belo Belo
7º - Divina Comédia - Henrique P. Xavier - Editora Ateliê
8º - Coleção Primeira Infância - Eu na Escola - Déborah de Araujo Maia - Editora OPET
9º - Para seguir minha jornada: Chico Buarque - Victor Burton & Angelo Allevato Bottino - Nova Fronteira
10º - Aventuras de Alice no subterrâneo - Rafael Vianna - Editora Scipione

29. Tradução

1º - Odisseia - Trajano Vieira - Editora 34
2º - Madame Bovary - Mário Laranjeira - Companhia das letras
3º - Guerra e paz - Rubens Figueiredo - Cosac & Naify
4º - Heine hein? Poeta dos contrários - André Vallias - Editora Perspectiva
5º - Duplo Canto e Outros Poemas - Bruno Palma - Editora Ateliê
6º - Os sonâmbulos - Marcelo Backes - Editora Saraiva 
7º - Poesia completa de Yu Xuanji - Ricardo Primo Portugal e Tan Xiao - Editora UNESP
8º - O duplo - Paulo Bezerra - Editora 34
9º - Poemas - Regina Przybycien - Companhia das Letras
10º Ilusões Perdidas - Rosa Freire d'Aguiar - Companhia das Letras

Fonte:
Câmara Brasileira do Livro