(id:MCCXLI)
Como pode um simples peão ter sonhos tão loucos?
Eu acho que o peão tinha que ter o bom senso de não sonhar tais fantasias!
O peão tem o seu valor, sim e como!
Mas lá na linha de frente, expondo-se aos ataques inimigos e sucumbindo aos mesmos, poucos chegam à glória da vitória.
Além do mais, há tantas coisas mais importantes em jogo, que muitas vezes o objeto de seus sonhos (“A Rainha”, sim a rainha, louco sonhador...) sacrifica-o sem titubear, quando bastaria um simples passeio em diagonal para protege-lo.
Mas o peão é um nada, o que importa é o rei.
“Viva o Rei!”, “Viva o Rei!”, “Viva o Rei!”
Ah! Que nojo!
Como0 pode um ser belo e frágil, embora poderoso e valoroso como tu, minha princesa (sim, para mim és uma princesa e não uma rainha. Eu quero ser seu rei, por isso, por enquanto tu és apenas minha princesa) defender este prepotente e frágil que se escuda acuado em um canto, qual vil ratazana amedrontada, trancafiado em seu castelo com bravos peões a escuda-lo.
Sim, princesa, bravos peões. Repare neles, quem sabe não sou um deles? Ou será que já sucumbi ao combate?
Ah! Mas um dia, um dia quem sabe, meu louco delírio tornar-se-á realidade!
Quem me dera que após violento combate só tu e eu, princesa minha, restemos no campo de batalha. E tu, então cortejar-me-ás, só terás olhos para mim, e assim nós iremos lado a lado com manobras para iludir a tudo e a todos e chegaremos à coroação.
E eu então poderei transformar-me em um corcel, e tu te montarás em mim e nós seremos donos do mundo, sem nada que nos possa deter.
Eu sei que é um delírio meu, mas não de todo impossível, já houve precedentes. Porque não eu?
Porque não nós?
Porque não agora?
Fontes:
José Feldman. Curso de Arbitragem de Xadrez. Sorocaba: X. C. Sorocaba, 1994.
Como pode um simples peão ter sonhos tão loucos?
Eu acho que o peão tinha que ter o bom senso de não sonhar tais fantasias!
O peão tem o seu valor, sim e como!
Mas lá na linha de frente, expondo-se aos ataques inimigos e sucumbindo aos mesmos, poucos chegam à glória da vitória.
Além do mais, há tantas coisas mais importantes em jogo, que muitas vezes o objeto de seus sonhos (“A Rainha”, sim a rainha, louco sonhador...) sacrifica-o sem titubear, quando bastaria um simples passeio em diagonal para protege-lo.
Mas o peão é um nada, o que importa é o rei.
“Viva o Rei!”, “Viva o Rei!”, “Viva o Rei!”
Ah! Que nojo!
Como0 pode um ser belo e frágil, embora poderoso e valoroso como tu, minha princesa (sim, para mim és uma princesa e não uma rainha. Eu quero ser seu rei, por isso, por enquanto tu és apenas minha princesa) defender este prepotente e frágil que se escuda acuado em um canto, qual vil ratazana amedrontada, trancafiado em seu castelo com bravos peões a escuda-lo.
Sim, princesa, bravos peões. Repare neles, quem sabe não sou um deles? Ou será que já sucumbi ao combate?
Ah! Mas um dia, um dia quem sabe, meu louco delírio tornar-se-á realidade!
Quem me dera que após violento combate só tu e eu, princesa minha, restemos no campo de batalha. E tu, então cortejar-me-ás, só terás olhos para mim, e assim nós iremos lado a lado com manobras para iludir a tudo e a todos e chegaremos à coroação.
E eu então poderei transformar-me em um corcel, e tu te montarás em mim e nós seremos donos do mundo, sem nada que nos possa deter.
Eu sei que é um delírio meu, mas não de todo impossível, já houve precedentes. Porque não eu?
Porque não nós?
Porque não agora?
Fontes:
José Feldman. Curso de Arbitragem de Xadrez. Sorocaba: X. C. Sorocaba, 1994.
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.