O POETRIX surgiu em 1999, com a publicação do livro TRIX – Poemetos Tropi-kais, de Goulart Gomes, premiado com Menção Especial pela Academia Carioca de Letras e União Brasileira de Escritores – RJ, em 2000.
1. No POETRIX, o título é desejável, mas não exigível. Ele exerceria uma função de complementaridade ao texto, definindo-o ou sendo por ele definido.
2. Não existe rigor quanto ao número de sílabas, métrica ou rimas no POETRIX, mas o uso do ritmo e da similaridade sonora das palavras, sim.
3. O uso de metáforas e outras figuras de linguagem são uma constante no POETRIX, assim como a criação de neologismos.
4. A interação autor/leitor deve ser provocada através da subliminaridade do POETRIX.
5. O POETRIX é necessariamente uma arte minimalista, ou seja, ele procura transmitir a mais completa mensagem com o menor número de palavras.
6. O POETRIX considera Passado, Presente e Futuro como uma só dimensão: TEMPO, podendo ser utilizado indistintamente.
7. No POETRIX o observador (autor), as personagens e o fato observado podem interagir, criando condições suprarreais ou ilógicas ("non sense").
O POETRIX é tipicamente urbano. Ele também aproxima-se das leituras visuais, concretas, do epigrama e do caligrama, podendo ganhar formas animadas.
Sobre a estrutura dos POETRIX
"Dos poetrix", porque mesmo no plural, ainda poetrix, duplix, triplix, multiplix.
Apesar de ser linguagem poética recente, e linguagem viva, portanto sujeita a alterações e evolução, como todas são, como linguagem, é convenção. E é dessa convenção são extraídas as considerações abaixo expostas:
- Tema: O poetrix não se subordina a qualquer tema, conceitual ou formalmente. Não está restrito a quaisquer eventos, estações do ano, momentos da vida e da natureza. Sendo uma poesia "urbana" não exclui a vida do campo. Como manifestação livre trata de idéias e momentos que tenham inspirado seu autor. Também não é "arte engajada". Estética e logicamente trata de sensações físicas, ambientais, percepções visuais e paisagísticas, emoções, conceitos, sociedade e pensamento. Se não dá espaço, por ser minimalista, a "derramamentos" emotivos não deixa de registrar momentos de fortes emoções, comunicadas em sínteses, muitas vezes fortíssimas. O envolvimento autor_e_obra e antropomorfismos não são vedados (diferentemente dos haicais, que parecem não recomendar tais conteúdos). Temporalmente, não está vinculado ao passado, presente ou futuro, e o seu tempo nem é linear ou cíclico. Pode nem mesmo se tratar de um tempo real.
- Título: nos poetrix o título é obrigatório e parte importante do mesmo. Pode funcionar como um mote, integra-se ao poema, dá-lhe coerência, produz contradições que levam ao "susto" ou estranhamento bem vindo e induz ao desenvolvimento da poesia. Não deve ser elaborado de forma a que o poetrix seja uma quadra sem título que se disfarça em terceto.
- Terceto: uma estrofe composta de três versos livres quanto a rima (que também pode ser usada, quando natural e bela), e onde o rítmo deve ser compatível com o assunto e a natureza do tema (parece que isso é da poesia).
- Versos: O tamanho dos versos também é livre, não tendo um rígido número de sílabas (como os 5/7/5 dos haicais tradicionais). A contagem das sílabas deve ser feita até a última tônica de cada verso. No total, o poetrix comporta no máximo 30 sílabas, naturais ou modificadas por contrações, elisões, sinéreses e sinalefas.
- Figuras de linguagem, gramaticais e de estilo: Tratando-se de poesia minimalista, recorre a essas figuras para no continente permitido, conseguir expressar o conteúdo que se pretende, ou que aflora. Metáforas e elípses são permitidas e mesmo recomendadas por questões estéticas ou práticas. Polissemia, catacréses, aliterações, hipérbatos, zeugmas, anacolutos, etc... um arsenal à disposição do poeta.
- Grafismos: além das letras do alfabeto, sinais gráficos, os convencionais, são usados com certa freqüência. Parênteses, hífens, signos da matemática, interrogações, exclamações, pontos, chaves e reticências...
- Neologismos e deformações das palavras. Regionalismos e estrangeirismos : também e tudo à disposição do autor.
- Concretismo: embora ainda se ensaiando e não discutido mais profundamente, por manipulação da geometria dos versos e pela construção de signos a partir dos sinais gramaticais, o concretismo se insinua e se esboça em algumas composições.
- Poesia compartilhada: Os poetrix se desdobram pelo encadeamento de dois ou mais poetrix de autores que se alternam, dando origem aos duplix, triplix e multiplix.
GRAFITRIX:
Entre as formas múltiplas do Poetrix reconhecidas pelo Movimento Internacional Poetrix (MIP), está o GRAFITRIX, que é um Poetrix inspirado por uma imagem ou associado a ela. Em geral, escreve-se o poetrix sobre a foto ou o desenho.
O GRAFITRIX é uma criação de Murillo Falangola.
Fonte:
http://poetrixando.blogspot.com/
1. No POETRIX, o título é desejável, mas não exigível. Ele exerceria uma função de complementaridade ao texto, definindo-o ou sendo por ele definido.
2. Não existe rigor quanto ao número de sílabas, métrica ou rimas no POETRIX, mas o uso do ritmo e da similaridade sonora das palavras, sim.
3. O uso de metáforas e outras figuras de linguagem são uma constante no POETRIX, assim como a criação de neologismos.
4. A interação autor/leitor deve ser provocada através da subliminaridade do POETRIX.
5. O POETRIX é necessariamente uma arte minimalista, ou seja, ele procura transmitir a mais completa mensagem com o menor número de palavras.
6. O POETRIX considera Passado, Presente e Futuro como uma só dimensão: TEMPO, podendo ser utilizado indistintamente.
7. No POETRIX o observador (autor), as personagens e o fato observado podem interagir, criando condições suprarreais ou ilógicas ("non sense").
O POETRIX é tipicamente urbano. Ele também aproxima-se das leituras visuais, concretas, do epigrama e do caligrama, podendo ganhar formas animadas.
Sobre a estrutura dos POETRIX
"Dos poetrix", porque mesmo no plural, ainda poetrix, duplix, triplix, multiplix.
Apesar de ser linguagem poética recente, e linguagem viva, portanto sujeita a alterações e evolução, como todas são, como linguagem, é convenção. E é dessa convenção são extraídas as considerações abaixo expostas:
- Tema: O poetrix não se subordina a qualquer tema, conceitual ou formalmente. Não está restrito a quaisquer eventos, estações do ano, momentos da vida e da natureza. Sendo uma poesia "urbana" não exclui a vida do campo. Como manifestação livre trata de idéias e momentos que tenham inspirado seu autor. Também não é "arte engajada". Estética e logicamente trata de sensações físicas, ambientais, percepções visuais e paisagísticas, emoções, conceitos, sociedade e pensamento. Se não dá espaço, por ser minimalista, a "derramamentos" emotivos não deixa de registrar momentos de fortes emoções, comunicadas em sínteses, muitas vezes fortíssimas. O envolvimento autor_e_obra e antropomorfismos não são vedados (diferentemente dos haicais, que parecem não recomendar tais conteúdos). Temporalmente, não está vinculado ao passado, presente ou futuro, e o seu tempo nem é linear ou cíclico. Pode nem mesmo se tratar de um tempo real.
- Título: nos poetrix o título é obrigatório e parte importante do mesmo. Pode funcionar como um mote, integra-se ao poema, dá-lhe coerência, produz contradições que levam ao "susto" ou estranhamento bem vindo e induz ao desenvolvimento da poesia. Não deve ser elaborado de forma a que o poetrix seja uma quadra sem título que se disfarça em terceto.
- Terceto: uma estrofe composta de três versos livres quanto a rima (que também pode ser usada, quando natural e bela), e onde o rítmo deve ser compatível com o assunto e a natureza do tema (parece que isso é da poesia).
- Versos: O tamanho dos versos também é livre, não tendo um rígido número de sílabas (como os 5/7/5 dos haicais tradicionais). A contagem das sílabas deve ser feita até a última tônica de cada verso. No total, o poetrix comporta no máximo 30 sílabas, naturais ou modificadas por contrações, elisões, sinéreses e sinalefas.
- Figuras de linguagem, gramaticais e de estilo: Tratando-se de poesia minimalista, recorre a essas figuras para no continente permitido, conseguir expressar o conteúdo que se pretende, ou que aflora. Metáforas e elípses são permitidas e mesmo recomendadas por questões estéticas ou práticas. Polissemia, catacréses, aliterações, hipérbatos, zeugmas, anacolutos, etc... um arsenal à disposição do poeta.
- Grafismos: além das letras do alfabeto, sinais gráficos, os convencionais, são usados com certa freqüência. Parênteses, hífens, signos da matemática, interrogações, exclamações, pontos, chaves e reticências...
- Neologismos e deformações das palavras. Regionalismos e estrangeirismos : também e tudo à disposição do autor.
- Concretismo: embora ainda se ensaiando e não discutido mais profundamente, por manipulação da geometria dos versos e pela construção de signos a partir dos sinais gramaticais, o concretismo se insinua e se esboça em algumas composições.
- Poesia compartilhada: Os poetrix se desdobram pelo encadeamento de dois ou mais poetrix de autores que se alternam, dando origem aos duplix, triplix e multiplix.
GRAFITRIX:
Entre as formas múltiplas do Poetrix reconhecidas pelo Movimento Internacional Poetrix (MIP), está o GRAFITRIX, que é um Poetrix inspirado por uma imagem ou associado a ela. Em geral, escreve-se o poetrix sobre a foto ou o desenho.
O GRAFITRIX é uma criação de Murillo Falangola.
Fonte:
http://poetrixando.blogspot.com/
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.