Uma Trova de Ademar
Da Bebida fiquei farto,
bebendo, perdi quem amo;
hoje bebo no meu quarto
as lágrimas que eu derramo.
–ADEMAR MACEDO/RN–
Uma Trova Nacional
Amigo é aquele artesão
que, sem receios, lapida
com o cinzel do perdão
as pedras brutas... da vida!
–SÉRGIO FERREIRA DA SILVA/SP–
Uma Trova Potiguar
Linda criança se expande,
nos aconchegos do lar;
só faz pena é ficar grande
para sofrer e pecar.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Se o meu tempo está marcado
e da saudade eu disponho,
invento alguém ao meu lado,
cerro meus olhos e sonho…
–MILTON NUNES LOUREIRO/RJ–
Uma Trova Premiada
2011 : UBT-Natal/RN
Tema : SORTE : M/H
Teu futuro não desvende
num trevo de quatro folhas,
pois a sorte só depende
de tuas próprias escolhas!..
–DOMITILLA B. BELTRAME/SP–
Simplesmente Poesia
Canção
–CECÍLIA MEIRELLES/RJ–
Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
e depois no teu ouvido.
Levou somente a palavra
deixou ficar o sentido.
O sentido está guardado
no rosto com que te miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.
Nunca ninguém viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
e eu sei que ela se vê bem...
Só que aquele mesmo vento
fechou teus olhos, também...
Estrofe do Dia
Para o físico, o arco íris
nasce do sol, com certeza;
para o poeta, entretanto
ele nasce é da beleza
de um poema cor de luz,
desenhado por Jesus
na tela da natureza.
–LUIZ DUTRA/RN–
Soneto do Dia
Último Fantasma.
–CASTRO ALVES/BA–
Quem és tu, quem és tu, vulto gracioso,
Que te elevas da noite na orvalhada?
Tens a face nas sombras mergulhada...
Sobre as névoas te libras vaporoso ...
Baixas do céu num vôo harmonioso!...
Quem és tu, bela e branca desposada?
Da laranjeira em flor a flor nevada
Cerca-te a fronte, ó ser misterioso! ...
Onde nos vimos nós? És doutra esfera ?
És o ser que eu busquei do sul ao norte. . .
Por quem meu peito em sonhos desespera?
Quem és tu? Quem és tu? - És minha sorte!
És talvez o ideal que est'alma espera!
És a glória talvez! Talvez a morte!
Para o físico, o arco íris
nasce do sol, com certeza;
para o poeta, entretanto
ele nasce é da beleza
de um poema cor de luz,
desenhado por Jesus
na tela da natureza.
–LUIZ DUTRA/RN–
Soneto do Dia
Último Fantasma.
–CASTRO ALVES/BA–
Quem és tu, quem és tu, vulto gracioso,
Que te elevas da noite na orvalhada?
Tens a face nas sombras mergulhada...
Sobre as névoas te libras vaporoso ...
Baixas do céu num vôo harmonioso!...
Quem és tu, bela e branca desposada?
Da laranjeira em flor a flor nevada
Cerca-te a fronte, ó ser misterioso! ...
Onde nos vimos nós? És doutra esfera ?
És o ser que eu busquei do sul ao norte. . .
Por quem meu peito em sonhos desespera?
Quem és tu? Quem és tu? - És minha sorte!
És talvez o ideal que est'alma espera!
És a glória talvez! Talvez a morte!
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.