Nasceu em Patos de Minas (MG), no dia 04 de agosto de 1916, e ali faleceu em 28 de junho de 1995. Conhecido, literariamente, como Leão de Formosa. Mudou-se para Brasília em 1970. Diplomado em Farmácia e em Bioquímica. Pertenceu a Academia Mineira de Letras.
Filho de Leão Theotonio de Castro e Júlia Fernandes Caixeta. Casado com Alfa Amorim de Castro em 30 de maio de 1952 com quem teve os filhos Ronaldo, Rosangela e Rossele.
As primeiras letras na Fazenda Campo da Onça. Curso ginasial no “Ginásio D. Lustosa”, em Patrocínio. Diplomou-se Farmacêutico Bioquímico pela Escola de Odontologia e Farmácia da Universidade de Minas Gerais. Tendo sido o Orador da turma. Redator de “O Ideal”, jornalzinho do ginásio onde publicou os seus primeiros poemas parnasianos simbolistas, já com a marca de seu lirismo persistente.
Em Patos de Minas colocou em varias fases seus versos no “Jornal dos Municípios”, depois na “Folha Diocesana” e no “Correio de Patos”. Poemas publicados na “Antologia Luso-Brasileira” de Wagner Ribeiro. Aluno de Gramática Histórica do acadêmico e poeta Dr. Cândido Martins de Oliveira. Latim com Padre Lambert. Português com José Fonte-Bôa, camonista. Exerceu o comercio de drogas, mas, à feição do farmacêutico Carlos Drummond de Andrade, ficou sempre mais drogado pela leitura. De formação acadêmica, antiacadêmico.
Sem livros publicados, entrou para uma Academia e para um Grêmio de Trovadores, sem convicção. Sempre se orgulhou de seu ineditismo, com convicção. Daí, a sua temática da vigília da escritura. Bem mais tarde seria enredado pela poética de vanguarda onde o Poema Práxis se lhe afigura de melhor acesso. Conviveu bem com todos os “processos” de penetrar o “pathos” do poema.
Publicou 03 (três) livros e possui 02 (dois) novos livros para serem publicados, além de dezenas de novos livros inéditos, entre criticas, poemas, prosas poéticas e sonetos. Foi farmacêutico bioquímico formado pela UFMG.
Buscou no nome de seu pai e no nome da cidade onde nasceu para criar seu pseudônimo Leão de Formosa.
Iniciou seu trabalho artístico aos 13 anos de idade, quando então começou a escrever seus versos. Seus primeiros poemas parnasianos foram publicados no Jornal Ideal. Pertenceu a Academia Municipalista de Letras e a Academia Mineira de Letras.
Seus livros publicados foram Cidadela da Rosa Com Fissão da Flor (Antologia Poética) editado em 1980 pela Horizonte Editora Ltda- Brasília. Diário da Rosa Errância e Prosoemas- 1989 e em 2004 após sua morte foi lançado pela Editora o 7 Letras; o livro Sementes de Sol, o qual o autor deixou totalmente acabado em vida numa edição especial a Impressa Oficial de Minas Gerais.
Editou um Suplemento Literário em 18 de maio de 1991, dedicado ao Poeta Altino Caixeta de Castro “O Leão de Formosa”. O Galo de Pirapora, era sem sombra de duvida, o poema que Leão de Formosa mais gostava.
Poeta em todas as escolas, a todo momento estava inspirado para redigir suas obras.
Não era pretensioso e nem vaidoso, para com suas obras, e a prova disto, que só publicou a sua obra quando estava totalmente pronto, ou seja, já era um poeta maduro.
Andou por todos correntes literárias, não tendo como classifica-lo, em que literária ele poderia se destacar, pois em todas elas poderíamos dizer que ele foi um destaque.
Se sentia e dizia ser o poeta mais inédito do Brasil, pois apesar de possuir inúmeras obras, poucas se encontram publicadas.
A família do poeta Leão de Formosa possui um vasto material e pretende coloca-lo em um acervo cultural para maior visitação pública e conhecer este que foi um dos maiores poetas do Brasil.
O Teatro Municipal de Patos de Minas, recebeu a denominação de AltinoCaixeta de Castro “Leão de Formosa”, como forma de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados a cultura.
Faleceu em 28 de junho de 1996 em Patos de Minas.
Bibliografia:
Cidadela da Rosa: com fissão da flor, Horizonte Editora, Brasília, 1980;
Diário da Rosa errância prosoemas, 1989;
Sementes de Sol, editora 7Letras, 2004.
Fonte:
http://www.paragonbrasil.com.br/conteudo.php?item=578
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.