Partes do enredo
Para identificar com mais facilidade as partes do enredo, é melhor começar pela exposição, que corresponde ao co meço da história, e o clímax, que é sempre o ponto culminante da história, isto é, o momento de maior tensão do conflito. A complicação e o desfecho são decorrências desta primeira identificação.
Maneiras de registrar as partes do enredo
Usando aspas, se o texto não for longo, pode-se citar o começo e o final de cada parte do enredo. Podem ser usadas reticências entre parênteses para indicar que houve Supres são de parte do texto citado.
Indicando o capítulo, as páginas ou os parágrafos de cada parte do enredo, atribuindo, a seguir, um nome, uma espécie de resumo de cada parte.
Obs: O ideal é associar as duas maneiras e atribuir fomes a cada uma das partes. Vejamos o exemplo:
exposição: “Cheguei em casa (. -) você precisa aprender a relaxar”, isto é, o primeiro parágrafo.
Apresentação do personagem principal e sua família
complicação: “Fui para a biblioteca (...) o alívio era maior”, isto é, do segundo até a metade do quinto parágrafo
O cotidiano entediante do personagem narrador e sua saída de casa em busca de uma aventura relaxante.
clímax: “Então vi a mulher (..) de casa de subúrbio”, isto é, da metade do quinto parágrafo até o final deste.
O assassinato da mulher com o carro.
desfecho: “Examinei o carro (. -) na companhia”, isto é, o sexto e o sétimo parágrafos.
A volta para casa.
Personagens
Identifica-se primeiro se há ou não personagens tipos e caricaturas; a seguir, o protagonista e o antagonista. Então caracterizam-se os personagens principais (se forem personagens redondos). Aproveitemos o texto para exercitar a caracterização do narrador personagem:
características físicas: gordo;
características psicológicas: tenso, frio, indiferente em relação família e à vida das vítimas;
características ideológicas: acredita no poder e no dinheiro;
características sociais: devemos julgar o Personagem de acordo com os Outros Personagens ou de acordo com uma perspectiva do leitor (cada um tem a sua).
A mulher o vê como um homem honesto, cidadão acima de qualquer suspeita, mas desconfia que seja infiel; além disso o julga ligado demais aos bens materiais Seus filhos aparentemente o vêem como uma fonte de obtenção de dinheiro.
E você, o que acha do narrador personagem? Por quê?
Obs.: Procure, sempre que Possível, descrever o Personagem usando sua própria linguagem, isto é, evite copiar do texto, porque nem sempre as características dos personagens correspondem a trechos descritivos, nos quais basicamente aparecem adjetivos. Pode-se caracterizar os personagens por suas ações, por exemplo.
Tempo
Para se analisar o tempo num texto narrativo, aconselha se a fazer antes de mais nada um levantamento das referências temporais, pelo menos as mais importantes A seguir deve-se classificar os vários níveis de tempo.
Tempo cronológico e tempo Psicológico
Como distingui-lo?
O tempo cronológico identificado, marcado, e segue a seqüência cronológica, isto é, natural. O tempo psicológico é a decorrência dos vaivéns da mente do narrador ou dos personagens; não existe como realidade, mas como imaginação do personagem ou do narrador. No conto “Passeio no turno”, o tempo é cronológico, porque os fatos se sucedem numa seqüência natural, isto é, o homem chega em casa, janta, sai para passear, volta e vai dormir; não há flashback, não há tempo imaginário.
Ambiente
Assim como os personagens, o(s) ambiente(s) deve(m) ser caracterizado(s) usando-se uma linguagem pessoal; em outras palavras, deve-se evitar copiar do texto. Vamos então caracterizar o ambiente do conto “Passeio noturno”:
época: atual;
situação econômica/política: ambiente burguês;
moral: burguesa (o que vale é o poder — do carro — e o dinheiro);
religião: nada é mencionado;
localização geográfica: ambiente urbano, Rio de Janeiro; clima psicológico: frieza, tensão, violência.
Conclusão: poderíamos dizer que o ambiente deste texto é burguês, urbano, atual, carregado de frieza, tensão e violência.
Continua…
Fonte:
Cândida Vilares Gancho . Como Analisar Narrativas. 7. Ed. Editora Ática. http://groups.google.com.br/group/digitalsource/
Para identificar com mais facilidade as partes do enredo, é melhor começar pela exposição, que corresponde ao co meço da história, e o clímax, que é sempre o ponto culminante da história, isto é, o momento de maior tensão do conflito. A complicação e o desfecho são decorrências desta primeira identificação.
Maneiras de registrar as partes do enredo
Usando aspas, se o texto não for longo, pode-se citar o começo e o final de cada parte do enredo. Podem ser usadas reticências entre parênteses para indicar que houve Supres são de parte do texto citado.
Indicando o capítulo, as páginas ou os parágrafos de cada parte do enredo, atribuindo, a seguir, um nome, uma espécie de resumo de cada parte.
Obs: O ideal é associar as duas maneiras e atribuir fomes a cada uma das partes. Vejamos o exemplo:
exposição: “Cheguei em casa (. -) você precisa aprender a relaxar”, isto é, o primeiro parágrafo.
Apresentação do personagem principal e sua família
complicação: “Fui para a biblioteca (...) o alívio era maior”, isto é, do segundo até a metade do quinto parágrafo
O cotidiano entediante do personagem narrador e sua saída de casa em busca de uma aventura relaxante.
clímax: “Então vi a mulher (..) de casa de subúrbio”, isto é, da metade do quinto parágrafo até o final deste.
O assassinato da mulher com o carro.
desfecho: “Examinei o carro (. -) na companhia”, isto é, o sexto e o sétimo parágrafos.
A volta para casa.
Personagens
Identifica-se primeiro se há ou não personagens tipos e caricaturas; a seguir, o protagonista e o antagonista. Então caracterizam-se os personagens principais (se forem personagens redondos). Aproveitemos o texto para exercitar a caracterização do narrador personagem:
características físicas: gordo;
características psicológicas: tenso, frio, indiferente em relação família e à vida das vítimas;
características ideológicas: acredita no poder e no dinheiro;
características sociais: devemos julgar o Personagem de acordo com os Outros Personagens ou de acordo com uma perspectiva do leitor (cada um tem a sua).
A mulher o vê como um homem honesto, cidadão acima de qualquer suspeita, mas desconfia que seja infiel; além disso o julga ligado demais aos bens materiais Seus filhos aparentemente o vêem como uma fonte de obtenção de dinheiro.
E você, o que acha do narrador personagem? Por quê?
Obs.: Procure, sempre que Possível, descrever o Personagem usando sua própria linguagem, isto é, evite copiar do texto, porque nem sempre as características dos personagens correspondem a trechos descritivos, nos quais basicamente aparecem adjetivos. Pode-se caracterizar os personagens por suas ações, por exemplo.
Tempo
Para se analisar o tempo num texto narrativo, aconselha se a fazer antes de mais nada um levantamento das referências temporais, pelo menos as mais importantes A seguir deve-se classificar os vários níveis de tempo.
Tempo cronológico e tempo Psicológico
Como distingui-lo?
O tempo cronológico identificado, marcado, e segue a seqüência cronológica, isto é, natural. O tempo psicológico é a decorrência dos vaivéns da mente do narrador ou dos personagens; não existe como realidade, mas como imaginação do personagem ou do narrador. No conto “Passeio no turno”, o tempo é cronológico, porque os fatos se sucedem numa seqüência natural, isto é, o homem chega em casa, janta, sai para passear, volta e vai dormir; não há flashback, não há tempo imaginário.
Ambiente
Assim como os personagens, o(s) ambiente(s) deve(m) ser caracterizado(s) usando-se uma linguagem pessoal; em outras palavras, deve-se evitar copiar do texto. Vamos então caracterizar o ambiente do conto “Passeio noturno”:
época: atual;
situação econômica/política: ambiente burguês;
moral: burguesa (o que vale é o poder — do carro — e o dinheiro);
religião: nada é mencionado;
localização geográfica: ambiente urbano, Rio de Janeiro; clima psicológico: frieza, tensão, violência.
Conclusão: poderíamos dizer que o ambiente deste texto é burguês, urbano, atual, carregado de frieza, tensão e violência.
Continua…
Fonte:
Cândida Vilares Gancho . Como Analisar Narrativas. 7. Ed. Editora Ática. http://groups.google.com.br/group/digitalsource/
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.