"É que Narciso acha feio o que não é
espelho"
Caetano Veloso, in Sampa,
1978
Contemplando o próprio rosto,
sem
saber do que é preciso,
sou "Narciso" e tenho o gosto
que provém do meu
sorriso.
Sou "Narciso" sem vaidade,
cuja luz não se precisa;
mas,
na brisa da saudade,
meu reflexo se
enraíza.
Narcisista de mão cheia,
só me inclino para
mim;
nenhum anjo me clareia
quando caio no sem-fim.
Fonte:
O Autor
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.