Não entrou a Terra em “S”!...
Outra vez, cadê o fim?...
Um novo mundo se tece;
melhor, apesar de mim...
Mundo vem... E mundo passa...
A Terra não vê seu fim!...
Informo: a grande ameaça
Anda aqui dentro de mim.
Sendo fingido ou finório,
devo a isto dar um fim.
A maldade – algo notório
que existe dentro de mim.
Há muito um mundo caduca –
mais um tanto, e chega ao fim –
tempo de vida maluca:
do irmão distante de mim!...
Um mundo velho se apaga:
o pior terá seu fim,
quando eu fizer boa vaga
do melhor que existe em mim.
Fonte:
O Autor
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.