O coelho e o leão eram amigos.
O coelho indicava onde estavam os animais e o leão ia caçá-los.
Um dia disse o coelho:
O coelho indicava onde estavam os animais e o leão ia caçá-los.
Um dia disse o coelho:
- "Sabes amigo, arranjei uma maneira de caçar animais sem precisares de ter de caminhar".
- "Como assim?" perguntou o leão admirado.
- "Como assim?" perguntou o leão admirado.
"Olha, na base da montanha é o lugar mais indicado. Tu ficas cá em baixo num lugar que te vou indicar e eu vou lá acima espantá-los. Verás que até os apanhas com os olhos fechados".
O leão concordou satisfeito e até achou graça a essa de poder apanhar os animais de olhos fechados.
No dia conbinado, lá foram. O coelho colocou o leão num lugar por ele escolhido e foi lá acima onde deslocou uma grande pedra. Esta começou a rolar com estrondo. Quando o pedregulho se aproximou do lugar onde estava o leão, o coelho gritou:
No dia conbinado, lá foram. O coelho colocou o leão num lugar por ele escolhido e foi lá acima onde deslocou uma grande pedra. Esta começou a rolar com estrondo. Quando o pedregulho se aproximou do lugar onde estava o leão, o coelho gritou:
- "Fecha os olhos para os animais não verem o seu brilho. Apanha-os todos".
O leão assim fez e apanhou com o pedregulho na cabeça, tendo ficado esmagado.
O coelho foi-se embora.
Desde esse dia, os leões não gostam do coelho.
Fonte:
Lourenço Joaquim da Costa Rosário. Contos moçambicanos do vale do Zambeze. Moçambique: Editora Texto/Leya, 2001.
Desde esse dia, os leões não gostam do coelho.
Fonte:
Lourenço Joaquim da Costa Rosário. Contos moçambicanos do vale do Zambeze. Moçambique: Editora Texto/Leya, 2001.
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.