OLYMPIO da Cruz Simões COUTINHO, nasceu em na zona da Mata mineira, em 9 de outubro de 1940. Em
Ubá, fez o primário e o secundário, tendo exercido diversas atividades
esportivas como atleta da Praça de Esportes (natação e basquete), do Tabajara
Esporte Clube (basquete e vôlei) e do Esporte Clube Aimorés (futebol).
Já fazia trovas e mantinha correspondência com trovadores como J. G. de
Araújo Jorge, Luiz Otávio, Aparício Fernandes, Rodolfo Coelho Cavalcanti e
muitos outros. Em 1962, foi para Belo Horizonte para estudar Jornalismo, tendo
se formado em 1965: trabalhou na edição mineira da Última Hora, Folha de Minas,
Jornal de Minas, Diário de Minas e Estado de Minas (onde entrou como repórter
em 1967 e saiu como editor em 2003). Ainda em 1965 ingressou na Academia
Mineira de Trovas e assumiu a cadeira nº 11 (patrono Casimiro de Abreu),
tornando-se o mais novo acadêmico.
Em 1966, lançou a primeira edição de
Festival de Trovas, que reunia 101 trovas feitas durante sua adolescência em
sua terra natal, livro que ganhou como prefácio trecho de comentário de J. G.
de Araújo Jorge, publicado no Jornal Feminino, suplemento literário de O
Jornal, do Rio de Janeiro, em 1961:“Minas é a grande ilha no arquipélago da
poesia brasileira. Terra de poetas e trovadores.
Desde a primeira Escola de Poesia, com
Gonzaga, Alvarenga, Cláudio Manoel da Costa, até os modernistas autênticos,
como o grande Drummond, alto e de ferro, mas musicado de águas como uma
montanha de Itabira. Começo com estas palavras para falar de um trovador que
desponta: Olympio da Cruz Simões Coutinho, de Ubá”…
Já Rodolfo Coelho Cavalcante, em carta,
escreveu: “O seu livro Festival de Trovas fez-me dizer sinceramente: o Brasil
tem mais um bom trovador! Tanto no lirismo como no humorismo, o amigo é um bom
trovador. Sorri bastante com o seu grande humor na questão dos “pintinhos”.
Fazia tempo que eu não ria com uma boa trova e não queira saber a gostosa
gargalhada que eu dei”.
Em 2003, Olympio criou e edita até hoje um
jornal de bairro, o Jornal Sion: atualmente, edita ainda outros dois jornais de
bairro (Lourdes e Lagoa Notícias), dirigidos por sua filha.
Em junho de 2007, foi convidado para
trabalhar na Assessoria de Imprensa do Instituto de Previdência dos Servidores
do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), onde permanece.
Tendo interrompido sua produção literária em 1968, voltou a fazer trovas
em 2008. Em 2009, ingressou na União Brasileira de Trovadores (UBT), seção de
Belo Horizonte.
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.