quarta-feira, 22 de maio de 2024

Vereda da Poesia = 14 = OK

Trova de Sorocaba/SP

Dorothy Jansson Moretti
Três Barras/SC, 1926 – 2017, Sorocaba/SP

O sol, silencioso, desce,
e é mais um dia a morrer;
mas do outro lado, uma prece
lhe agradece o renascer.
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Poema de Santos/SP

Carolina Ramos

BOÊMIO

Boêmio – em turbilhão intenso a vida esbanjas,
escravo de emoções em noites deturpadas.
Teu sol, luz de abajur, a arder envolto em franjas,
tem o álgido livor das frias madrugadas.

Volúvel, novo amor te aguarda em cada esquina,
e insatisfeito vai teu coração repleto
dessa ânsia de viver, que arrasta, que fascina,
alheio à paz de um lar, à placidez de um teto!

Boêmio, a mocidade é curta… logo passa!
A seara, quando má, provém de mau plantio!
Apressa-se o amanhã… o nada te ameaça
e a solidão abraça o coração vazio!
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