A CRUZ E O PARA-RAIOS       Da velha catedral, esbelta e rendilhada,       Votada a ser mansão do Deus, autor do mundo,       Na flecha a ma...

Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue nasceu em Horta, Açores, Portugal, 8 de julho de 1840 e faleceu em Lisboa, 5 de março ...

Pedro António Correia Garção, nasceu em Lisboa/Portugal em 13 de junho de 1724 e faleceu em 10 de novembro de 1772. Estudou Literatura Cl...

Soneto 043 Como quando do mar tempestuoso o marinheiro, lasso e trabalhado, d'um naufrágio cruel já salvo a nado, só ouvir falar nele...

SONETO 038 Árvore, cujo pomo, belo e brando, natureza de leite e sangue pinta, onde a pureza, de vergonha tinta, está virgíneas faces imi...

O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe ...

Os suaves eflúvios, que respira A flor de Vênus, a melhor das flores, Exalas de teus lábios tentadores, Oh doce, oh bela, oh desejada Elm...

AS PALAVRAS PERFUMADAS DA CONFIDÊNCIA (Maria Goreti Andrade Carneiro Dias in “Textos de Amor", p. 40) Palavras perfumadas de confidê...

[1] À borda d’um ribeiro, que corria Por meio d’um florido, e verde prado, O triste pastor Délio debruçado Sobre um tronco de freixo assi...

NA SERRA D’ARRÁBIDA No meio desta serra, onde se cria Aquela saudade d’alma pura, Que no duro penedo acha brandura, Ardente fogo dentro n...

António Botto Concavada/Abrantes, 1897 — 1959, Rio de Janeiro/RJ/Brasil OUTRA Se fosses luz serias a mais bela De quantas há no mundo: – ...

O TOJO Porque me fez cruel a natureza, O tojo diz, é alma da floresta, E não me concedeu, como a giesta E mais irmão que tenho a macieza?...

FELIZ DE AMOR! Não sabes que ao ver-te triste, E pensativa a meu lado, O rosto na mão firmado. E os olhos postos no chão, Calado, ansioso...

AL BERTO  Coimbra, 1948 – 1997, Lisboa As mãos pressentem... As mãos pressentem a leveza rubra do lume  repetem gestos seme...