44. (ESC)
Do teu queijo
eu tiro um naco
pois a minha
ideia logra...
mudo de pau
pra cavaco,
que tal
falarmos de... sogra?
________________
45. (AAA)
Na hora do
desespero,
vale tudo, oh
Deus, que horror...
Vale até, sem
exagero,
chamar a sogra
de “amor”!
________________
46. (ESC)
Sei também de
um desespero,
pois o genro,
de mutreta,
pôs pimenta no
tempero
e a sogra
ficou zureta!
________________
47. (AAA)
Faltam-lhe os
“tchans” da “zelite”,
talvez escola
e que-tais...
Mas no “tempero”,
acredite,
a danadinha é
demais!
________________
48. (ESC)
Tempero lembra
cozinha
e a tua
trova... "a penosa",
aquela da tal
galinha
que no garfo
era bem prosa!
________________
49. (AAA)
Diz ao garfo,
humilde, a faca:
– Rema, rema,
remarré...
Eu sou fraca,
fraca, fraca,
mas corto mais
que a cuié...
________________
50. (ESC)
Quando tem
panela cheia
no fogão
da cozinheira
sempre acaba
em briga feia
que o patrão
quer dar "rasteira" !!
________________
51. (AAA)
Felizardo é o
cara esperto
que vai no
mato morar.
Lá não tem
patrão por perto
nem sogra no
calcanhar...
________________
52. (ESC)
É verdade! Uma
mamata
morar longe de
patrão...
só não se pode
é na mata
ficar na
moita.... sem cão.
________________
53. (AAA)
Bem pior é um
menestrel,
quando lhe
apura a barriga,
na moitinha,
sem papel,
ter que usar
folha de urtiga...
________________
54. (ESC)
Querido.. eu
não faço intriga,
mas veja a
situação:
– na moita,
anda dando briga,
por dinheiro
em cuecão!!
________________
55. (AAA)
Tudo o mais é
mera intriga,
fabulazinha
bizarra...
– O chato é
ser a formiga
“cantada” pela
cigarra!
________________
56. (ESC)
E por falar em
cantada
quem canta seu
mal espanta?
Eu sou tão
desafinada
que nem galo
se levanta!!!
________________
57. (AAA)
Quando o galo
nega raça
e precoce o
caldo entorna,
a frangona,
por pirraça,
dá-lhe um
ovo... de codorna!
________________
58. (ESC)
Eu falo e
tenho respaldo,
pois em canja
de galinha,
para aumentar
mais o caldo,
pegue a sopa
da vizinha!.
________________
59. (AAA)
Alarme no galinheiro.
– Será que há
gambá na granja?...
– Bem mais
grave: é o cozinheiro
que avisa:
“Hoje vai ter canja!”...
________________
60. (ESC)
E foi tamanho
o brigueiro,
pois dona
"Gala" se zanga,
já que o galo,
que é frangueiro,
logo
quis salvar a "franga"!
________________
61. (AAA)
Fui à feira a
fim de frango;
frango fresco
ali faltava.
Fiquei fulo e
ao fim meu rango
foi farofa,
alfafa e fava.
________________
62. (ESC)
A minha ideia
não míngua,
e eu lhe mando
"plantar fava",
pois compondo
um trava língua,
minha própria
língua trava!
________________
63. (AAA)
Calma aí, não
fique brava
com a minha
brincadeira...
Se quiser, eu
planto fava,
batatas, a
horta inteira...
________________
64. (ESC)
Assis... eu
não me detenho
e agora pego
carreira:
– quero ver teu
desempenho
se
"plantares bananeira"!!!
________________
65. (AAA)
Nada há que
mais atraia
a molecadinha
arteira
que moça de
minissaia
quando planta
bananeira...
________________
66. (ESC)
Tu és um
sujeito esperto,
(mas só
peço que não caias)
quando estiveres
bem perto
das moças
perdendo as saias!!!
________________
67. (AAA)
Disse o
esperto garotinho
na forçada
confissão:
– Olhei pelo
buraquinho...
mas não vi “o”
da moça não!
________________
68. (ESC)
Por falar em
confissão,
confessa a
moça (e reclama):
- Tão pesado é
o meu patrão
que quebrou a
minha cama!
________________
69. (AAA)
O funcionário
e a patroa
a um baile
foram... “ficaram”.
O patrão
soube: largou-a,
e os pôs na
rua: “dançaram”!
________________
70. (ESC)
Com duplo sentido,
a "dança"
é
palavra que marcou:
– nem sempre
quem dança, cansa...
mas quem se
cansa... dançou!
________________
71. (AAA)
Até pra fazer
pecados
é necessário
ser jovem.
Adões e Evas
cansados,
nem mesmo as
maçãs os movem...
________________
72. (ESC)
As maçãs,
"na velha idade",
lembram
uvas, e o idoso,
olhando as
"boas" (maldade!),
–
Alcançá-las?! É penoso!!!
________________
73. (AAA)
Conhaque no
aperitivo,
conhaque na
sobremesa...
– E’ assim que
o velhinho, ativo,
mantém a
velinha acesa!
________________
74. (ESC)
"Sopre a
velinha , sem dó!"
e, na festinha
animada,
sopraram tanto
a vovó
que ela ficou
resfriada!
________________
75. (AAA)
– Sopre o
trombone sem DÓ,
diz a velhinha
ao regente...
– Se mande pra
LÁ, vovó,
e cuide de
SI... SOL-mente!
________________
76. (ESC)
Assis, neste
DÓ RÉ MI,
a trova pede
uma pala:
– como é que
eu estando aqui,
ouço tanto a
sua fala?
________________
77. (AAA)
Se no dorré
não faz sol,
nem
também no La mi si,
no remi lá do
fá-rol
faz redó relá
solmi...
________________
78. (ESC)
No dó ré que a
gente inventa,
Antonio
Augusto, tem dó!!!
Já vamos para
as oitenta
numa
brincadeira só!
________________
79. (AAA)
Enquanto você
topar,
sigamos,
então, sem medo.
Vamos brincar
de brincar,
até cansar do
brinquedo...
________________
80. (ESC)
O desafio me
empolga,
eu topo
qualquer parada....
E não preciso
de folga
porque eu ando eletrizada!
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Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim.