Olivaldo
Em suma
(Baião de dois)
Não, nunca houve um amor,
nunca houve um amigo,
nunca um só beijo.
Não, nunca houve um barzinho,
nunca houve um couvert,
nunca uma dor.
Não, nunca houve uma estreia,
nunca houve uma estrada,
nunca uma força.
Não, nunca houve um gorjeio,
nunca houve uma horinha,
nunca um irmão.
Não, nunca houve o que junta,
nunca houve uma letra,
nunca uma morte.
Não, nunca houve uma noite,
nunca houve uma ode,
nunca uma porta.
Não, nunca houve uma queda,
nunca houve uma rixa,
nunca uma súplica.
Não, nunca houve o que testa,
nunca houve o que urge,
nunca um violão.
Não, nunca houve uma xícara,
nunca houve um zum-zum,
nunca uma música.
Em suma, nunca houve, pois,
baião de dois.
Moji Guaçu, SP, trinta de agosto de 2012.
Fonte:
O Autor
(Baião de dois)
Não, nunca houve um amor,
nunca houve um amigo,
nunca um só beijo.
Não, nunca houve um barzinho,
nunca houve um couvert,
nunca uma dor.
Não, nunca houve uma estreia,
nunca houve uma estrada,
nunca uma força.
Não, nunca houve um gorjeio,
nunca houve uma horinha,
nunca um irmão.
Não, nunca houve o que junta,
nunca houve uma letra,
nunca uma morte.
Não, nunca houve uma noite,
nunca houve uma ode,
nunca uma porta.
Não, nunca houve uma queda,
nunca houve uma rixa,
nunca uma súplica.
Não, nunca houve o que testa,
nunca houve o que urge,
nunca um violão.
Não, nunca houve uma xícara,
nunca houve um zum-zum,
nunca uma música.
Em suma, nunca houve, pois,
baião de dois.
Moji Guaçu, SP, trinta de agosto de 2012.
Fonte:
O Autor
2 comentários:
Obrigado, José, mais uma vez, pelo carinho. Deus abençoe sempre o Pavilhão Literário!
Obrigado, José, pelo carinho.
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