sábado, 15 de novembro de 2025

Silmar Bohrer (Croniquinha) 148

Diz a letra daquela música - "Tenho andado tão só, quem me olha nem me vê...".  

Interessante, alguém não nos vê. Na verdade a afirmação pode ser ao contrário, do outro lado - nós não "enxergamos" alguém que olha sem ter nossa atenção. E então pensamos ser infelizes.

Andamos na estrada, na rua, estamos numa reunião e não mostramos urbanidade e simpatia com alguém que possa nos dar um sorriso, uma fala, uma guarida.  Estamos enrustidos no nosso nós. Tenho visto gente de cara feia, jeito amarrado, nem uma risadinha. E aí a gente pergunta - por quê? Uma conversa não anima, uma saída não relaxa, uma caminhada não renova?

Talvez a felicidade comece por aí. Ou esteja embutida em pequenos detalhes, espírito animado, alegria nas ideias. A felicidade começa em nós. Saibamos buscá-la, construindo felicidades mútuas.

A vida pede entendimento, 
                        bom senso, 
                        alumbração.
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Silmar Bohrer nasceu em Canela/RS em 1950, com sete anos foi para em Porto União-SC, com vinte anos, fixou-se em Caçador/SC. Aposentado da Caixa Econômica Federal há quinze anos, segue a missão do seu escrever, incentivando a leitura e a escrita em escolas, como também palestras em locais com envolvimento cultural. Criou o MAC - Movimento de Ação Cultural no oeste catarinense, movimentando autores de várias cidades como palestrantes e outras atividades culturais. Fundou a ACLA-Academia Caçadorense de Letras e Artes. Membro da Confraria dos Escritores de Joinville e Confraria Brasileira de Letras. Editou os livros: Vitrais Interiores  (1999); Gamela de Versos (2004); Lampejos (2004); Mais Lampejos (2011); Sonetos (2006) e Trovas (2007).
Fontes:
Texto enviado pelo autor.
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing

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