sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ester Figueiredo (No Compasso da Trova)


Estas rugas no seu rosto
que a deixam amargurada
formam marcas de desgosto
por amar sem ser amada.

O teu carinho de amante,
tão ardente e sem pudor
eu desejo a todo instante
que me dês com muito amor.

Quando escrevo minhas trovas,
sem saber como e porque,
sinto que são como provas
do meu amor por você.

Neste instante derradeiro
em que nada mais restou
sou errante marinheiro
que na saudade afundou...

Este orgulho que carregas,
insano,dentro do peito,
foge,tão logo te entregas
de corpo e alma em meu leito.

Fonte:
Trovas enviadas pela trovadora

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