domingo, 23 de maio de 2021

Silmar Böhrer (Croniquinha) 24

O estertor da madrugada borda de silêncios o amanhecer. Primeiros pios dos pássaros abrem a sinfonia matinal. A galharia em movimento - tico-ticos, canarinhos, os sabiás, as pombinhas caseiras . . .

No paroxismo da noite os encantos da madrugada são magias da natureza sem custo ou preço. Nas manhãzinhas chegam as ideias sonolentas, puras, fresquinhas.

Os acordes do novo dia nos põem a matutar na vida serena que a natura proporciona. Em tempos de fleuma, neuroses e individualidades exacerbadas, matutar é bom, é preciso, é saudável - respiramos a singeleza e a simplicidade de momentos pura inspiração.

Amanheceres, os gorjeios, a panda luz do sol, fazem parte do "salutaris" que nos sublima o ser e enleva a alma.

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Texto enviado pelo autor.

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