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quarta-feira, 11 de março de 2020
Silmar Böhrer (Gamela de Versos n. 8)
segunda-feira, 9 de março de 2020
Silmar Böhrer (Gamela de Versos n. 7)
quinta-feira, 5 de março de 2020
Silmar Böhrer (Gamela de Versos n. 6)
domingo, 1 de março de 2020
Silmar Böhrer (Gamela de Versos n. 5)
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Silmar Böhrer ( Divagações Poéticas) 5
Ninguém duvida,
o livro dá vida
à nossa vida.
* * * * * * * * * * * * * *
a vida é uma comédia
infestada de tragédias
* * * * * * * * * * * * * *
às vezes penso
no que sou
e vejo
que nem isso sou
* * * * * * * * * * * * * *
a felicidade existe
em doses homeopáticas
em gotículas
em borrifos
* * * * * * * * * * * * * *
ideias fechadas não produzem
vegetam
* * * * * * * * * * * * * *
Porque a vida,
tão grande,
é tão pequena
que se vai
num piscar de olhos.
* * * * * * * * * * * * * *
Labirintos da memória,
antigos paióis,
silos
de armazenagem
de conhecimentos.
* * * * * * * * * * * * * *
Entre uma rodada e outra
de redes que vão ao mar,
cá estou eu a divagar,
há vida melhor, mais douta ?
* * * * * * * * * * * * * *
Apregoo,
expertos na vida
sejamos.
Eu, aprendiz,
esperto.
* * * * * * * * * * * * * *
Vivo no tempo
a destempo
sem contratempo
* * * * * * * * * * * * * *
tudo na vida
tem seu preço
tem seu peso
Fonte:
O Autor.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Daniel Maurício (Devaneios Poéticos) 2
Abri meu coração
Escorreu poesia pra todos os lados.
* * * * * * * * * * * * * *
A chuva passou
Deixando no chão
Rastros de esperança.
* * * * * * * * * * * * * *
Ah, essa tua lonjura!
Sedento por ti
Navego em mim mesmo.
* * * * * * * * * * * * * *
Ainda com um gosto de dezembro na ponta da língua
Dou o primeiro ponto
Nas vestes que se ajustarão aos meus sonhos.
E as vestes de ontem?
Ah, estas agora agasalharão somente
As minhas lembranças.
* * * * * * * * * * * * * *
Descolore-me
Com teus beijos
Que em rendas
Me rendo a ti.
* * * * * * * * * * * * * *
Era tanta afinidade
Que ao tentar te remover
Camada por camada
Descobri que tu eras
Um pedacinho da minha alma.
* * * * * * * * * * * * * *
Miudezas...
Ah!
Era tanta coisinha
Que o amor
Até parecia encantado.
* * * * * * * * * * * * * *
Na sua simplicidade
Não quis ser muito
Mas aos milhares
Se repartiu.
* * * * * * * * * * * * * *
Pra não dizer adeus
Prolonguei meu ontem
Até que o sono me pegou no colo
Sonhando que era deus Apolo
Eternizei teu sorriso
Num belo amanhecer de luz.
* * * * * * * * * * * * * *
Quando eu penso em você
Uma úmida saudade
Me visita.
* * * * * * * * * * * * * *
Quando eu te vi
Meu coração mamulengou dengoso
Feito gato safado, cioso
Que preguiçosamente se esfrega nas cercas
Miando de amor.
* * * * * * * * * * * * * *
Ruidoso mar
Com as tuas batidas
Ensurdeces o fado
Que grita no meu peito.
* * * * * * * * * * * * * *
Se Deus quiser?
Talvez Ele queira.
Mas e o teu querer,
Ser a solução,
Ser de alguém a salvação?
Ah, mas como é cômodo
Esperar que o Outro seja.
* * * * * * * * * * * * * *
Varre-me
Com o teu torvelinho de desejos.
Desliza em meu corpo
Teu hálito sedutor.
Faça
Minh' alma desvairada e andarilha
Em êxtase rodopiar com o teu amor.
* * * * * * * * * * * * * *
Fonte:
Facebook da AVIPAF
Facebook da AVIPAF
domingo, 12 de janeiro de 2020
Silmar Böhrer (Divagações Poéticas) 4
Vivo vida de opulência
impregnado de poesia,
e vida melhor quereria,
eu e as musas em essência?
* * * * * * * * * * * * * *
Nós, seres humanos, somos como
viajantes que vogamos sobre o eterno
rio do Tempo, que embarcamos em certo
ponto e desembarcamos em outro, a fim
deixar lugar aos que, rio abaixo,
esperam a sua vez de subir a bordo.
navegue em águas tranquilas.
* * * * * * * * * * * * * *
Mágicas mádidas manhãs.
Cálidas calendas calcificantes.
Serenos sábados sorridentes.
Vidas vívidas vivificando.
Verão. Vereis vós. Verão.
* * * * * * * * * * * * * *
Ler
escrever
respirar
pensar
caminhar.
Como vou parar ?
* * * * * * * * * * * * * *
De onde é que têm surgido
os teus versos, oh vivente,
não serão algum prurido
que carregas na tua mente ?
* * * * * * * * * * * * * *
As minhas:
gavetas diurnas
sempre
abertas
albergando
versos.
* * * * * * * * * * * * * *
O que se gasta para viver
nesta vida de sobrevivência,
se o ideal é apenas o ser,
por que tanto querer-demência ?
* * * * * * * * * * * * * *
Todos
podem
devem
escrever
des(a)fiar
perenizar
a arte.
Eu lavro
minha parte.
* * * * * * * * * * * * * *
Palavras são sementes
geradoras
de sonhos
de caminhos
de ideias
de ideais
de vidas
* * * * * * * * * * * * * *
De onde será, veio o veio,
o veio dos ventos uivantes,
será que veio de abrantes,
em redemoinhos ele veio ?
* * * * * * * * * * * * * *
Não discuto com a vida
varamos silêncios
em luta renhida
* * * * * * * * * * * * * *
Sou eterno aprendiz,
sabendo que a vida
é mesmo assim:
o aprendizado
não tem fim.
* * * * * * * * * * * * * *
Sabiás voando rasantes
no "bosco", na galharia,
serão pensares passantes
na sabatina sombria ?
* * * * * * * * * * * * * *
Fonte:
Versos enviados pelo autor.
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Silmar Bohrer (Gamela de Versos) 4
terça-feira, 28 de maio de 2019
Silmar Bohrer (Gamela de Versos) 1
sexta-feira, 13 de abril de 2018
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