Contam que uma vez, a cutia deu uma festa em sua casa e convidou todos os animais seus amigos. O macaco também foi. Quando chegou lá a cutia, de sabida, deu-lhe uma viola e disse-lhe que tocasse. E o macaco foi tocando enquanto os outros dançavam.
A cutia entrou na dança, muito assanhada e, quando girava com muita força, bateu com o rabo na parede e partiu-o. Então todos os animais que tinham rabo ficaram com medo e pararam de dançar.
Foi então que o preá disse:
— Ora! Vocês estão com medo de dançar! Toque aí, macaco! Vão ver como é que se dança.
O macaco meio desconfiado, trepou num tamborete e continuou a tocar para o preá dançar. Este, muito animado deu umas voltas pela sala e depois, foi dar uma umbigada no mestre macaco, que não teve jeito senão entrar na dança das cutias e dos outros bichos. Aí é que foi. Todos lhe pisavam o rabo até que meio zangado, o macaco parou de dançar e gritou:
— Não danço mais! Isso é um desaforo! O compadre preá, o compadre sapo e outros compadres, só porque não têm rabo, pensam que podem pisar no rabo dos outros! Chega!
E pulou para cima da janela, onde continuou tocando sem ser mais incomodado.
Fonte:
Colhido por Jerônimo B. Monteiro e publicado em sua coluna Lendas, mitos e crendices
Jangada Brasil. Setembro 2010 - Ano XII - nº 140. Edição Especial de Aniversário
A cutia entrou na dança, muito assanhada e, quando girava com muita força, bateu com o rabo na parede e partiu-o. Então todos os animais que tinham rabo ficaram com medo e pararam de dançar.
Foi então que o preá disse:
— Ora! Vocês estão com medo de dançar! Toque aí, macaco! Vão ver como é que se dança.
O macaco meio desconfiado, trepou num tamborete e continuou a tocar para o preá dançar. Este, muito animado deu umas voltas pela sala e depois, foi dar uma umbigada no mestre macaco, que não teve jeito senão entrar na dança das cutias e dos outros bichos. Aí é que foi. Todos lhe pisavam o rabo até que meio zangado, o macaco parou de dançar e gritou:
— Não danço mais! Isso é um desaforo! O compadre preá, o compadre sapo e outros compadres, só porque não têm rabo, pensam que podem pisar no rabo dos outros! Chega!
E pulou para cima da janela, onde continuou tocando sem ser mais incomodado.
Fonte:
Colhido por Jerônimo B. Monteiro e publicado em sua coluna Lendas, mitos e crendices
Jangada Brasil. Setembro 2010 - Ano XII - nº 140. Edição Especial de Aniversário
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