Meu bonito boi barroso
Que eu já contava perdido
Deixando o rastro na areia
Foi logo reconhecido
Montei no cavalo escuro
E trabalhei logo de espora
E grite: aperta, gente
Que o meu boi se vai embora!
No cruzar de uma picada
Meu cavalo relinchou
Dei de rédea para a esquerda
E o meu boi me atropelou
Ajudai-me, companheiros
Não me deixem morrer só
Ali vem o boi barroso
Estralando o mocotó!
Nos tentos levava um laço
Com vinte e cinco rodilhas
Pra laçar meu boi barroso
Lá no alto das coxilhas
Mas no mato carrasquento
Onde o boi ‘stava embretado
Não quis usar o meu laço
Pra não vê-lo retalhado
E mandei fazer um laço
Da casca do jacaré
Pra laçar meu boi barroso
Num redomão pangaré
E mandei fazer um laço
Do couro da jacutinga
Pra laçar meu boi barroso
Lá no passo da restinga
E mandei fazer um laço
Do couro da capivara
Pra laçar meu boi barroso
Nem que fosse a meia-cara
Estribilho
Meu boi barroso
Meu boi pitanga
O teu lugar
É lá na canga
Fonte:
Jangada Brasil
Setembro 2010 - Ano XII - nº 140
Edição Especial de Aniversário
Que eu já contava perdido
Deixando o rastro na areia
Foi logo reconhecido
Montei no cavalo escuro
E trabalhei logo de espora
E grite: aperta, gente
Que o meu boi se vai embora!
No cruzar de uma picada
Meu cavalo relinchou
Dei de rédea para a esquerda
E o meu boi me atropelou
Ajudai-me, companheiros
Não me deixem morrer só
Ali vem o boi barroso
Estralando o mocotó!
Nos tentos levava um laço
Com vinte e cinco rodilhas
Pra laçar meu boi barroso
Lá no alto das coxilhas
Mas no mato carrasquento
Onde o boi ‘stava embretado
Não quis usar o meu laço
Pra não vê-lo retalhado
E mandei fazer um laço
Da casca do jacaré
Pra laçar meu boi barroso
Num redomão pangaré
E mandei fazer um laço
Do couro da jacutinga
Pra laçar meu boi barroso
Lá no passo da restinga
E mandei fazer um laço
Do couro da capivara
Pra laçar meu boi barroso
Nem que fosse a meia-cara
Estribilho
Meu boi barroso
Meu boi pitanga
O teu lugar
É lá na canga
Fonte:
Jangada Brasil
Setembro 2010 - Ano XII - nº 140
Edição Especial de Aniversário
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