TROVADOR DO MUNDO
Letra: Cláudio de Cápua
Música: Glorinha Veloso
Assim, trovando a cantar,
eu espanto o mal-querer.
Eu vou respirando no ar
a alegria de viver.
Vou correndo igual criança,
embora já tenha idade,
ora a buscar esperança,
ora a fugir da saudade.
Eu sou trovador do mundo,
trovo em terras do sem fim
e vou cantando, bem fundo.
o que vai dentro de mim!
SOL, PRAIA E MAR
Letra: Cláudio de Cápua
Música: Glorinha Veloso
Eu cismava diante do mar.
Procurei na areia,
teu corpo de sereia...
Por mais que forçasse o olhar,
só tinha sol, praia e mar...
só tinha sol, praia e mar...
praia e mar...
Sem desesperar, a esperar,
fiquei ao sol, na praia,
vendo as ondas do mar,
fiquei, ao sol, na praia,
fiquei...fiquei...
O sol clareava o ar...
eu cismava diante do mar,
eu cismava diante do mar,
eu cismava...
Por mais que forçasse o olhar,
só tinha sol, praia e mar...
só tinha sol, praia e mar,
praia e mar!...
MEU BARCO
Letra: Cláudio de Cápua
Música: Glorinha Veloso
Do mar eu quero as estrelas,
na concha da minha mão
e sempre vou querer tê-las,
nas rimas da inspiração!
O mar de paixão soluça
sobre as areias da praia,
tênue véu que se debruça
e extasiado desmaia...
Liberdade é percorrer
o mundo, por terra e mar,
ter por manto o alvorecer,
tendo por leito o luar...
Tendo meu barco por lar,
envolto num teto azul,
eu vou vivendo a cantar
nos belos mares do sul.
MUSA CAIPIRINHA
Letra: Cláudio de Cápua
Música: Glorinha Veloso
Quando o sol a terra mira,
na serra do taquaral,
canta o vento ao som da lira,
perfumando o roseiral.
Com o seu chalé de chita,
minha musa caipirinha,
tão faceira, tão bonita,
do rincão ela é rainha,
tão faceira, tão bonita,
do rincão ela é rainha.
Sem ter trono, eu não sou rei,
minha musa caipirinha,
mas tangendo a viola eu sei,
és minha musa e rainha,
mas tangendo a viola eu sei,
és minha musa e rainha.
lá...lá...lá...lá...
NEM SEI COMO EXPLICAR
Letra: Cláudio de Cápua
Música: Glorinha Veloso
És minha tela em moldura,
imagem que não se embaça,
mulher que andei à procura
e esta minha vida enlaça.
No acalanto do meu peito,
és força a fulgurar
e te quero de tal jeito,
que nem sei como explicar!
Quero-te presa em meus braços,
desde a aurora até o luar,
ó dona dos meus espaços,
és ternura a me encantar!
BIS
Teu carinho enche meu peito,
minha musa singular!
E te quero de tal jeito,
que Nem Sei Como Explicar!
FLOR DE ABRIL
Letra: Cláudio de Cápua
Música: Glorinha Veloso
Nascida em manhã de abril,
uma flor, linda morena,
feita para a arte e o amor
será flor, será falena?
Vou rezar uma novena
e Deus há de me ouvir,
Mariana, minha pequena,
a vida há de lhe sorrir!
Menina de talentos mil,
minha neta Flor de Abril!
Fonte:
Cláudio de Cápua. Retalhos de Imprensa. São Paulo: EditorAção, 2020.
Cláudio de Cápua. Retalhos de Imprensa. São Paulo: EditorAção, 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário