quarta-feira, 1 de maio de 2024

Recordando Velhas Canções (Oceano)


Compositor: Djavan

Assim que o dia amanheceu lá
No mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você? Que solidão!
Esquecera de mim

Enfim, de tudo o que há na terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti, tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor
Vem me fazer feliz, porque eu te amo
Você deságua em mim, e eu, oceano
E esqueço que amar é quase uma dor

Só sei viver se for por você

Enfim, de tudo o que há na terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti, tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor
Vem me fazer feliz, porque eu te amo
Você deságua em mim, e eu, oceano
E esqueço que amar é quase uma dor

Só sei viver se for por você
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =  = = = = = = = = = = 

Navegando pelas Emoções Profundas de 'Oceano' de Djavan
A canção 'Oceano', do renomado artista brasileiro Djavan, é uma obra que mergulha nas profundezas do amor e da paixão, explorando a intensidade e a complexidade dos sentimentos que acompanham um relacionamento amoroso. A letra da música utiliza metáforas náuticas para descrever a experiência de estar apaixonado, sugerindo uma viagem pelo mar agitado das emoções.

A expressão 'mar alto da paixão' evoca a ideia de um amor grande e profundo, mas que também pode ser turbulento e incerto, como o mar. O tempo que 'ruir' pode representar as dificuldades e os obstáculos que surgem em um relacionamento, enquanto a solidão sentida pelo eu lírico reflete a ausência da pessoa amada. A repetição da frase 'Enfim, de tudo o que há na terra' reforça a ideia de que nada tem significado ou pode prosperar sem a presença do ser amado.

A música também aborda a dor intrínseca ao amor, como expresso nos versos 'Amar é um deserto e seus temores' e 'E esqueço que amar é quase uma dor'. Essas linhas sugerem que amar pode ser uma jornada solitária e cheia de desafios, mas apesar disso, há um desejo ardente pelo calor e pela felicidade que apenas o ser amado pode trazer. A declaração final 'Só sei viver se for por você' é um testemunho da dedicação total do eu lírico ao seu amor, indicando que a vida sem a pessoa amada é inconcebível. Djavan, com sua habilidade lírica e melódica, consegue transmitir a profundidade e a paixão de um amor oceânico, onde o eu lírico se vê imerso e dependente da presença do outro para encontrar sentido na vida.

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