sábado, 31 de agosto de 2024

Silmar Bohrer (Croniquinha) 120

Quando lembro de Edgar Morin vou logo pensando num dos maiores pensadores das ciências em todos os tempos. Conhecido, admirado, respeitado pelas ideias tantas no campo do conhecimento e do saber. 

O francês chegou aos 103 anos na segunda (08 de junho) nos levando ao sociólogo, filósofo, antropólogo, humanista e educador com propostas como as dos seus "Sete saberes necessários para a educação do futuro". E outras mais... 

Mas quem pensa, pesquisa, escreve e também dissemina, tem sua diversidade de pensares, de interpretações e conhecimentos ligados ao lado pessoal. E nestes três anos de labor pós-centenário devemos lembrar do Morin humanista, relendo o que o também escritor escreveu sobre o viver. A vida de todos nós! 

"Às vezes me sinto esmagado pelo amor à vida. Que beleza, que harmonia, que unidade profunda, que complementariedade e solidariedade entre os seres vivos! Que força criadora para inventar miríades de espécies animais e vegetais singulares! Às vezes me sinto esmagado pela crueldade da vida, pela necessidade de matar para viver, por sua energia destruidora, seus conflitos, sempre com o triunfo da morte. Depois consigo reunir, manter, ligar indissoluvelmente as duas verdades contrárias. A vida é dádiva e fardo, a vida é maravilhosa e terrível ". 

Belos dias, bela vida, quantos ensinamentos!

Fonte: Texto enviado pelo autor 

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