Análise das trovas e relação de suas temáticas com literatos brasileiros e estrangeiros de diversas épocas e suas características
Trova 1.
As afrontas do passado
não guardo! Vou esquecê-las!
Pois bem sei que um céu nublado
não me deixa ver estrelas!
O eu lírico expressa um desejo de libertação das mágoas do passado. A metáfora do "céu nublado" representa a obscuridade das lembranças que obscurecem a visão das "estrelas", simbolizando esperanças e sonhos. Aqui, a luta interna entre lembrar e esquecer é palpável.
Álvares de Azevedo explora a melancolia e a luta contra as recordações dolorosas em suas obras, como em "Noite de Luar". A ideia de esquecer o passado para ver as estrelas reflete seu tema da busca por libertação das mágoas.
Adélia Prado escreve sobre a complexidade das memórias e a necessidade de superação. Seus versos transmitem um tom de reflexão que ressoa com a ideia de deixar o passado para trás.
O indígena brasileiro Ailton Krenak (1953, Minas Gerais) aborda a memória e a luta dos povos indígenas diante da colonização e da perda de suas terras. Em "Ideias para Adiar o Fim do Mundo", ele reflete sobre a importância de lembrar e resgatar a história, ressoando com a ideia de esquecer as "afrontas do passado".
John Keats (1795-1821, Inglaterra) lida com a ideia de memória e a luta para esquecer em poemas como "Ode a uma Urna". Sua sensibilidade em relação ao tempo e à beleza efêmera reflete a busca por libertação das mágoas do passado.
Billy Collins (1941, EUA) explora a memória e a nostalgia com um tom leve e irônico, como em "The Lanyard", refletindo sobre a luta entre lembrar e esquecer.
Trova 2.
Cante a paz, o amor fecundo,
torne a vida mais risonha
e sem mágoas, porque o mundo
não perdoa a quem não sonha!
O convite para cantar a paz e o amor sugere uma busca ativa por felicidade e harmonia. O contraste entre "paz" e "mágoas" enfatiza que o mundo não perdoa a inatividade; sonhar é fundamental para superar as dores da vida.
Guilherme de Almeida frequentemente exalta o amor e a busca pela felicidade, como em "Soneto da Fidelidade". Sua poesia é otimista e busca celebrar a vida, alinhando-se à ideia de cantar a paz e o amor.
A poetisa indígena brasileira Eliane Potiguara (1955, Paraíba), celebra a cultura e a conexão com a natureza em seus poemas. Sua obra, que aborda a paz e o amor entre os povos, reflete a busca por harmonia e respeito, alinhando-se à temática da trova.
A poetisa nativa americana Joy Harjo (1949, EUA), a primeira poeta laureada dos EUA, frequentemente celebra o amor e a conexão com a natureza em seus poemas, como em "An American Sunrise". Sua ênfase na paz e na harmonia com o mundo reflete a busca por um amor fecundo.
Pablo Neruda (1904-1973, Chile) é conhecido por sua celebração do amor e da vida em poemas como "Soneto XVII". Sua linguagem apaixonada e imagética destaca a importância da paz e do amor.
Mary Oliver (1935-2019, EUA) frequentemente aborda a beleza do amor e a simplicidade da vida em seus poemas, como em "Wild Geese", transmitindo uma mensagem de esperança e conexão.
Trova 3.
Coração, inda pranteias
tantas perdas, nostalgias...
E, de angústias estão cheias
as minhas noites vazias!
O coração é personificado e expresso como um ente que sofre. As "perdas" e "nostalgias" refletem a tristeza acumulada ao longo do tempo. As "noites vazias" simbolizam solidão e desespero, sugerindo uma luta interna constante.
Casimiro de Abreu conhecido por sua poesia sentimental, aborda a dor da perda e a nostalgia em versos como "Meus Oito Anos". A tristeza do eu lírico ecoa a dor expressa na trova.
Lígia Fagundes Telles, em suas narrativas, explora a solidão e a nostalgia, refletindo sobre emoções profundas e complexas que se conectam com o sofrimento do eu lírico.
O indígena brasileiro Daniel Munduruku (1964, São Paulo) explora a dor e a tristeza em sua obra, abordando a luta do povo indígena e a saudade das tradições perdidas. A sua sensibilidade em relação às emoções ressoa com a ideia do coração que pranteia.
Alfred Lord Tennyson (1809-1892, Inglaterra) explora a dor da perda em poemas como "In Memoriam". Seu tom melancólico e reflexivo ressoa com a tristeza do eu lírico.
Sylvia Plath (1932-1963, EUA) aborda a dor e a angústia emocional em sua obra, especialmente em "Lady Lazarus", refletindo a luta interna do eu lírico.
Trova 4.
Discórdia, sonhos frustrados
e as mágoas não resolvidas
são os nós não desatados
das cordas das nossas vidas…
Esta trova fala sobre as tensões e desilusões que permeiam a vida. Os "nós não desatados" representam conflitos não resolvidos e a complexidade das relações humanas, sugerindo que essas questões internas afetam a realização pessoal.
Olavo Bilac toca em temas de desilusão e conflitos em sua obra, especialmente em sonetos que refletem sobre a vida e suas frustrações.
Hilda Hilst aborda a complexidade dos relacionamentos e os conflitos internos, refletindo sobre a discórdia e a busca por resolução em poemas como "A Obscena Senhora D".
W.B. Yeats (1865-1939, Irlanda) frequentemente lida com conflitos e desilusões em sua poesia, como em "The Second Coming", onde a discórdia e a crise são temas centrais.
Ted Hughes (1930-1998, Inglaterra) explora a frustração e a dor em seus poemas, refletindo sobre a luta humana contra as adversidades, como em "The Thought-Fox".
Trova 5.
Enfrento a dor tão constante
deste sofrer que é demais:
quero a volta de um instante
que não volta nunca mais…
A dor é descrita como uma presença constante e desgastante. O desejo pela "volta de um instante" perdido revela uma nostalgia profunda, sublinhando a impossibilidade de recuperar momentos passados. Essa reflexão sobre a efemeridade do tempo é central na obra.
Augusto dos Anjos, conhecido por sua poesia sombria, Anjos explora a dor e a melancolia em obras como "Eu". Sua visão do sofrimento ressoa com a busca do eu lírico por momentos perdidos.
Márcio Antônio Ramos escreve sobre a dor existencial e a luta contra a passagem do tempo, refletindo sobre momentos que não podem ser recuperados, semelhante à busca na trova.
A indígena brasileira Kátia Emygdio (1978, Rio de Janeiro) aborda a dor e as lutas diárias enfrentadas pelos povos indígenas, refletindo sobre a persistência da dor em suas poesias e na vida cotidiana.
A poetisa nativa americana N. Scott Momaday (1934, EUA) escreve sobre a dor e a luta em suas obras, como em "House Made of Dawn". Sua poesia reflete a constante presença da dor e a busca por momentos de beleza perdida.
Charles Baudelaire (1821-1867, França) aborda a dor e a melancolia em "As Flores do Mal", refletindo sobre o sofrimento contínuo e a busca por momentos perdidos.
Derek Walcott (1930-2017, Santa Lúcia) explora a dor e a busca por identidade em sua obra, refletindo sobre a relação com o passado e a dor persistente.
Trova 6.
Jamais busco o falso atalho
da glória não merecida...
É no suor do trabalho
que se constrói uma vida!
O eu lírico valoriza a autenticidade e o trabalho duro em contraposição à busca por reconhecimento não merecido. Essa estrofe enfatiza a construção de uma vida digna e significativa por meio do esforço e da honestidade.
Cecília Meireles valoriza a autenticidade e o esforço real em sua obra, refletindo a necessidade de construir uma vida com dignidade e honestidade, como em "Romanceiro da Inconfidência".
Fabrício Carpinejar fala sobre a importância do trabalho e da honestidade em suas crônicas e poesias, refletindo a busca por um caminho verdadeiro e significativo.
O indígena brasileiro Kaka Werá Jecupé (1953, Paraná) fala sobre a autenticidade e a necessidade de viver em harmonia com a natureza. Sua obra enfatiza a importância do verdadeiro caminho, ressoando com a valorização do trabalho duro e da autenticidade.
Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832, Alemanha) valoriza o autoconhecimento e o trabalho árduo em obras como "Fausto", enfatizando a importância da autenticidade na vida.
Rupi Kaur (1992, Canadá) fala sobre a autoaceitação e a importância de viver de forma autêntica em suas poesias, promovendo a ideia de construir uma vida com dignidade.
Trova 7.
Luz débil que bruxuleia,
mesmo assim ela persiste:
- a minha paz é candeia
no viver de um homem triste !
A "luz débil" é uma metáfora da esperança que persiste, mesmo em meio à tristeza. A "candeia" simboliza a paz interior que se mantém acesa, mesmo quando o eu lírico se sente perdido ou desolado.
Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro), escreve sobre a simplicidade e a luz da natureza, refletindo a ideia de esperança e persistência, mesmo em tempos de tristeza.
A poetisa nativa americana Linda Hogan (1947, EUA) utiliza a natureza e a luz como metáforas de esperança e resistência em sua poesia. Em "Solar Storms", ela fala da persistência da vida e da esperança, refletindo a busca pela paz em meio à tristeza.
Emily Dickinson (1830-1886, EUA) utiliza a imagem da luz como símbolo de esperança e persistência em poemas como "Hope is the thing with feathers", refletindo a busca por paz em tempos difíceis.
Nayyirah Waheed (1983, EUA) aborda a luta pela paz interior e a busca por esperança em seus versos, utilizando metáforas poderosas que ressoam com a luz que persiste na escuridão.
Trova 8.
Malgrado as tristes lembranças
prossigo a viver sonhando,
acalentando esperanças
que a tristeza foi matando…
Apesar das "tristes lembranças", o eu lírico continua a sonhar e alimentar esperanças. Isso sugere uma resiliência e uma determinação de não se deixar vencer pela tristeza, embora essa luta seja difícil.
Machado de Assis explora a memória e a esperança em várias de suas obras, como em "Memórias Póstumas de Brás Cubas", refletindo sobre as tristezas passadas.
Ana Cristina César, em seus poemas frequentemente lida com a memória e a busca por novos começos, refletindo a resiliência diante de lembranças dolorosas.
O indígena brasileiro Davi Kopenawa Yanomami (1956, Roraima) fala sobre a memória e a importância de recordar as tradições e a cultura Yanomami em sua obra "A Queda do Céu". Sua reflexão sobre a luta e as lembranças ressoa com a ideia de acalentar esperanças.
Robert Frost (1874-1963, EUA) explora a memória e a transição entre a tristeza e a esperança em poemas como "The Road Not Taken", refletindo sobre a resiliência diante das lembranças.
Claudia Rankine (1972, EUA) lida com a memória e a luta contra a opressão em sua obra "Citizen", onde a resiliência frente às tristezas é um tema central.
Trova 9.
Não lastime as tristes horas
da viagem que angustia...
Viver é criar auroras
no ocaso de cada dia…
A estrofe sugere um olhar positivo sobre as dificuldades. "Criar auroras" no "ocaso de cada dia" é uma metáfora poderosa que enfatiza a possibilidade de renovação e esperança, mesmo nas horas mais sombrias.
Vinicius de Moraes frequentemente fala sobre a passagem do tempo e a beleza do cotidiano, como em "Soneto de Separação", onde há um convite à renovação e à criação de novas possibilidades.
Rupi Kaur (1992, Canadá) aborda a transformação e a beleza que podem surgir do sofrimento, refletindo sobre a criação de "auroras" em momentos difíceis.
Henry Wadsworth Longfellow (1807-1882, EUA) fala sobre a beleza da vida e a possibilidade de renovação em poemas como "A Psalm of Life", abordando a criação de novas oportunidades.
Ocean Vuong (1988, EUA) reflete sobre a passagem do tempo e a criação de novos começos em sua obra "Night Sky with Exit Wounds", enfatizando a beleza que pode surgir da dor.
Trova 10.
Nos garimpos desta vida,
que o destino abandonou,
eu sou bateia esquecida
que nem cascalho pegou.
O eu lírico se compara a uma "bateia esquecida", sugerindo sensação de desvalorização e abandono. Essa imagem evoca a busca por algo precioso em uma vida que parece não oferecer recompensas, refletindo a luta existencial.
Carlos Drummond de Andrade explora a busca por significado em uma vida que parece vazia, como em "Quadrilha", onde a insatisfação é um tema central.
Alexandre de Almeida reflete sobre a desilusão e a busca por valor em sua poesia, abordando a sensação de abandono e a luta pela realização pessoal.
O nativo americano Sherman Alexie (1966, EUA) explora a busca por identidade e significado em suas obras, como em "The Lone Ranger and Tonto Fistfight in Heaven". Sua reflexão sobre as experiências difíceis da vida ressoa com a ideia de garimpar valor nas dificuldades.
William Wordsworth (1770-1850, Inglaterra) explora a busca por significado e beleza nas experiências cotidianas em "I Wandered Lonely as a Cloud", ressoando com a busca por valor na vida.
David Whyte (1955, Inglaterra) aborda a busca por significado e a exploração da vida em suas poesias, refletindo sobre as experiências que moldam nossa jornada.
Trova 11.
O tempo, só por maldade,
deixou marcas do desgosto,
nas rugas de ansiedade
que hoje trago no meu rosto.
O tempo é personificado como um agente maligno, responsável por deixar "marcas do desgosto". As "rugas de ansiedade" são uma representação física do sofrimento emocional, indicando que as experiências de vida deixam cicatrizes visíveis.
Mário de Andrade explora a passagem do tempo e suas consequências em obras como "Macunaíma", refletindo sobre as marcas que o tempo deixa na vida das pessoas.
Adriana Falcão fala sobre o tempo e suas marcas em suas poesias e crônicas, refletindo sobre as experiências que moldam a vida e deixam cicatrizes.
T.S. Eliot (1888-1965, EUA) explora a passagem do tempo e suas consequências em "The Love Song of J. Alfred Prufrock", transmitindo uma sensação de ansiedade e marcas deixadas pelo tempo.
Alice Oswald (1966, Inglaterra) reflete sobre o tempo e suas marcas em sua obra "Dart", explorando a relação entre memória e passagem do tempo.
Trova 12.
Tanta mentira e incerteza
vivi nessa vida e, assim,
eu constato, com tristeza,
que a vida passou por mim…
O eu lírico reflete sobre as desilusões e a incerteza que permeiam sua vida. A afirmação de que "a vida passou por mim" expressa um sentimento de impotência e a percepção de que, apesar das vivências, algo essencial foi perdido.
Cruz e Sousa aborda a incerteza e a busca por sentido em seus versos, refletindo o desencanto com a vida em obras como "Broquéis".
Elisa Lucinda lida com a verdade e a mentira em sua poesia, abordando a incerteza da vida e as desilusões de forma intensa e reflexiva.
Friedrich Hölderlin (1770-1843, Alemanha) aborda a incerteza e a busca pela verdade em sua poesia, refletindo sobre a condição humana em obras como "Hyperion".
Anne Carson (1950, Canadá) lida com a complexidade da verdade e da incerteza em sua obra "Autobiography of Red", refletindo sobre as desilusões da vida contemporânea.
IMPORTÂNCIA DAS TROVAS DE VALDEZ PARA A SOCIEDADE ATUAL
Promoção do Diálogo Emocional:
As trovas de José Valdez incentivam a expressão emocional e a reflexão sobre questões que muitas vezes são silenciadas na sociedade contemporânea. Essa abertura pode ajudar a formar comunidades mais empáticas e solidárias.
Inspiração e Esperança:
Em tempos desafiadores, as mensagens de esperança e resiliência encontradas nas trovas podem servir como um bálsamo, motivando as pessoas a continuarem lutando por seus sonhos e a encontrarem beleza nas pequenas coisas.
Valorização da Cultura e da Poesia:
A leitura e a apreciação de poesia, como a de Valdez, podem revitalizar a cultura literária, incentivando novas gerações a se conectar com a linguagem e as emoções. Isso pode enriquecer a educação e promover um maior entendimento das nuances da experiência humana.
Reflexão e Autoconhecimento:
As trovas estimulam a introspecção, levando os leitores a refletir sobre suas próprias vidas, experiências e sentimentos. Essa prática de autoconhecimento é essencial em uma sociedade que frequentemente prioriza o externo em detrimento do interno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As trovas de José Valdez, com suas profundas reflexões sobre a dor, a esperança, o amor e a passagem do tempo, encontram um eco ressonante no mundo atual. Em uma sociedade marcada por incertezas, ansiedades e um ritmo acelerado, as temáticas que Valdez aborda se tornam ainda mais relevantes. Demonstram como essas questões se conectam com a contemporaneidade e suas relações com poetas brasileiros e estrangeiros, além dos benefícios que essas trovas podem trazer à sociedade.
A luta para lembrar ou esquecer experiências passadas é uma questão universal. Em tempos de redes sociais e constante exposição, muitos enfrentam o desafio de lidar com lembranças e traumas. As trovas de Valdez abordam essa luta de maneira sensível, promovendo a reflexão sobre o passado como um elemento formador da identidade.
Em um mundo frequentemente marcado por crises — sejam sociais, políticas ou ambientais — a busca pela esperança e pela paz se torna fundamental. As mensagens do trovador sobre manter a luz acesa em tempos escuros ressoam profundamente, inspirando a resiliência e a capacidade de sonhar.
A solidão e a dor são experiências comuns na vida moderna, exacerbadas pela despersonalização das interações digitais. As trovas oferecem um espaço para reconhecer e validar esses sentimentos, promovendo empatia e compreensão coletiva.
A valorização do trabalho árduo e da autenticidade, presente nas trovas de Valdez, é um chamado para a ética e o esforço sincero em um mundo muitas vezes marcado pela superficialidade e pelo imediatismo.
A conexão entre Valdez e poetas como Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado é evidente na forma como ambos exploram a condição humana. Drummond, por exemplo, lida com a angústia e a busca de sentido em uma sociedade complexa, enquanto Prado celebra a simplicidade e a beleza das pequenas coisas. Essas influências refletem uma continuidade na busca por expressar a experiência humana em suas múltiplas facetas.
Poetas como Pablo Neruda e Emily Dickinson também dialogam com as temáticas de Valdez. Neruda, com sua celebração do amor e da vida, e Dickinson, com suas reflexões sobre a esperança e a solidão, oferecem uma perspectiva enriquecedora sobre os sentimentos que Valdez expressa. Essas conexões ampliam o entendimento das emoções humanas, mostrando que, apesar das diferenças culturais, as experiências universais permanecem.
As trovas de José Valdez de Castro Moura não são apenas uma expressão poética de sentimentos profundos; elas são um convite à reflexão sobre a condição humana em um mundo contemporâneo repleto de desafios. Ao dialogar com poetas de diferentes épocas e culturas, Valdez nos convida a explorar as complexidades da vida, promovendo um entendimento mais profundo de nós mesmos e dos outros. Em última análise, suas trovas oferecem um espaço para a cura, a esperança e a conexão, essenciais para uma sociedade mais empática e resiliente.
Fonte: José Feldman. 50 Trovadores e suas Trovas em preto e branco. vol.1.
Maringá/PR: IA Poe. Biblioteca Voo da Gralha Azul. 2024.
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