Na pequena sala, o pintor observava a tela em branco, seu único companheiro. As cores dançavam em sua mente, mas o medo da crítica o paralisava. Dias passavam, e as sombras se acumulavam.
Uma tarde, ao misturar tintas, descobriu que a solidão podia ser sua musa. Com cada pincelada, sua dor se transformou em arte. Finalmente, a tela revelou não apenas suas cores, mas sua alma.
Felicidade na Simplicidade
Certa manhã, Maria acordou com o canto dos pássaros. Decidiu preparar um café especial e sentou-se à mesa. Observou as flores pela janela e sorriu ao lembrar de momentos simples. A felicidade, pensou, não estava nas grandes conquistas, mas nas pequenas alegrias. Ao dar o primeiro gole, compreendeu que a vida era feita de detalhes. E assim, a simplicidade se tornou seu maior tesouro.
O Abandono do Cachorro
No canto da rua, um cachorro esperava. O frio da noite não o intimidava, mas a solidão do abandono o marcava. Havia sido amado um dia, mas agora, seu olhar refletia tristeza. Um menino, ao passar, parou e se agachou. Com um gesto suave, acariciou o animal e levou-o para casa. O amor resgatou o pequeno ser, e a solidão se desfez no calor de um novo lar.
Lições da Escola
Na escola, Ana se sentia invisível entre os colegas. As risadas e conversas pareciam distantes, como ecos em um túnel. Um dia, a professora pediu que escrevessem sobre um sonho. Ana, hesitante, compartilhou sua paixão por dançar. Ao final, recebeu aplausos sinceros. Naquele instante, percebeu que, mesmo na solidão, sua voz poderia ser ouvida. A escola, então, tornou-se um lugar de descoberta.
Um Dia de Chuva
A chuva caía, formando poças nas calçadas. Lucas decidiu sair, mesmo com o tempo inclemente. Cada gota que caía parecia lavar a tristeza acumulada. Ele pulava nas poças, rindo como uma criança. O som da chuva era uma sinfonia, e a solidão se dissipava. Naquele dia, aprendeu que até mesmo a chuva pode trazer alegria.
Fonte: José Feldman. Labirintos da vida. Maringá/PR: IA Poe. Biblioteca Voo da Gralha Azul.
Nenhum comentário:
Postar um comentário