quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Recordando Velhas Canções (Samba de Orfeu)

(samba, 1959)
Compositor: Luiz Bonfá e Antonio Maria


Quero viver,    
quero sambar 
Até sentir a essência da vida 
me falta ar 
Quero sambar 
quero viver  
Depois do samba, ta bem 
Meu amor, posso morrer 

Quero viver,    
quero sambar 
Até sentir a essência da vida 
me falta ar 
Quero sambar quero viver  
Depois do samba, ta bem 
Meu amor, posso morrer 

Quem quiser gostar de mim 
Se quiser vai ser assim 
Vamos viver 
vamos sambar  
Se a fantasia rasgar  
Meu amor 
eu compro outra  

Vamos sambar, vamos viver  
O samba é livre,  
Eu sou livre também até morrer.

A Liberdade e a Alegria no 'Samba de Orfeu'
A música 'Samba de Orfeu', é uma celebração da vida e da liberdade através do samba. A letra expressa um desejo profundo de viver intensamente e aproveitar cada momento, mesmo diante das adversidades. A repetição da frase 'quero viver, quero sambar' reforça a ideia de que a vida e o samba estão intrinsecamente ligados, sendo o samba uma metáfora para a alegria e a liberdade de viver.

A menção à fantasia que pode se perder, mas que pode ser comprada novamente, simboliza a resiliência e a capacidade de se reinventar. A fantasia, no contexto do samba, representa a alegria, a criatividade e a expressão pessoal. Mesmo que a vida apresente desafios e perdas, a música sugere que é possível recuperar a alegria e continuar a dançar, a viver. A liberdade é um tema central, destacada na frase 'o samba é livre, e eu sou livre até morrer', indicando que a liberdade é um valor inalienável e essencial para a existência plena.

Além disso, a música aborda a aceitação e a autenticidade nas relações pessoais. A linha 'quem quiser gostar de mim, se quiser vai ser assim' sugere que a aceitação deve ser incondicional, sem tentar mudar a essência do outro. 'Samba de Orfeu' é, portanto, uma ode à vida, à liberdade e à autenticidade, celebrando o samba como uma expressão máxima desses valores.

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