sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Vinicius de Moraes (A um jovem poeta)



O almoço que tivemos outro dia, meu caro Jovem Poeta - e três poetas éramos nós em três idades da existência tão importantes como os trinta, os quarenta e os cinqüenta -, deixou-me triste. Triste porque o seu descaminho, a sua angústia, a sua neura são sintomáticos de uma luta inglória. Você, que ainda é puro e sabe o quão fundamental é ela para a sua aventura de poeta, fica irado contra os outros, ao sentir que a sua presente agressividade é fruto de um complexo de culpa. É você, não os outros, quem está em crise. E se os outros também o estiverem, razão a mais para você afirmar-se em sua luta, que é a luta de todo poeta, para ajudá-lo a sair dela. Pois você não auxiliará ninguém, muito menos a si mesmo, se seu coração não estiver limpo de ressentimento e sua luta contra "o outro" não for constante. "O outro", não preciso dizer, é você próprio. É o súcubo que, todos, temos dentro de nós; o ser calhorda, comprável com a moeda da mentira e da lisonja, que de repente adota a gratuidade como norma, por isso que a paixão é mais insaciável que o infinito aberto em cima. E a paixão não se vende nunca.

Cada poeta é uma coisa em si, mas todos os poetas devem o mesmo à Poesia: a própria vida. Há, o poeta, que queimar-se e causar sempre mal-estar aos que não se queimam. Há que ser o grande ferido, o grande inconformado, o grande pródigo. Há que viver em pranto por dentro e por fora, de alegria ou de sofrimento, e nunca dizer "não" a ninguém, nem mesmo àqueles que optaram pelo não chorar. Há que também não ter o pejo do ridículo, da intriga ou da risota alheia. Quando Gide, ao ver Verlaine bêbado e maltratado, numa rua de Paris, por um grupo de jovens que o perseguiam e caçoavam com empurrões e doestos, contrariou voluntariamente o impulso de socorrê-lo preferindo deixá-lo entregue a um destino que sabia já traçado - que grande página deixou de escrever sobre a covardia humana, sobre o mal da disponibilidade e a tristeza do egoísmo! Veriaine, o pobre Verlaine, talvez dentre os poetas o que mais amou e sofreu... 

Você meu caro Jovem Poeta, que foi dotado de talento e de beleza, não tem o direito de negar-se ao seu martírio. Só ele pode tornar a sua poesia emocionante. Só ele pode salvá-lo do formalismo em que caem os que se recusam a estar sempre despertos. É preciso que todos vejam a luz que seu coração transverbera, mesmo coberto por bons panos. Não negue o seu olhar de poeta aos homens que precisam dele, mesmo tendo o pudor de confessá-lo. Abra a sua camisa e saia para o grande encontro!

Fonte:
Vinicius de Moraes. Para uma menina com uma flor. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1966.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Trova 340 - Carolina Ramos


Mário Quintana em Prosa e Verso 5



VIAGEM FUTURA

Um dia aparecerão minhas tatuagens invisíveis:
marinheiro do além, encontrarei nos portos
caras amigas, estranhas caras, desconhecidos tios mortos
e eles me indagarão se é muito longe ainda o outro mundo...

JOGOS PUERIS

O que nos acontece nada tem com a gente
o que nos acontece
são simples acidentes que chegam de olhos fechados
num jogo de cabra-cega
e m
esmo a morte
é aquela conhecidíssima, aquela antiga brincadeira
de fingir de estátuas...

AH, MUNDO...

Perdão!
Eu distraí-me ao receber a Extrema-Unção.
Enquanto a voz do padre zumbia como um besouro
eu pensava era nos meus primeiros sapatos
que continuavam andando
que continuam andando
— rotos e felizes! —
por essas estradas do mundo.

PREPARATIVOS PARA A VIAGEM

Uns vão de guarda-chuva e galochas,
outros arrastam um baú de guardados...
Inúteis precauções!
Mas,
se levares apenas as visões deste lado,
nada te será confiscado:
todo o mundo respeita os sonhos de um ceguinho
— a sua única felicidade!
E os próprios Anjos, esses que fitam eternamente a face do Senhor...
os próprios Anjos te invejarão.

RETRATO DO POETA NA IDADE INGRATA

A minha alma era uma paisagem hirsuta:
cactos, palmas híspidas,
estranhas flores que atemorizavam (seriam aranhas
carnívoras?) parecia
um texto obscuro com pontuação excessiva:
tudo porque me estavam apontando alguns fios de barba:
e cada fio era uma baioneta-calada contra o mundo:
tu
com
a graça aérea de um helicóptero ou de uma libélula
soubeste achar — naquilo — onde o campo de pouso,
soubeste ouvir onde cantava
pura
a fonte oculta...

Só tu soubeste achar-me... e te foste!

SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª-feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem — um dia — uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...

E iria jogando pelo caminho a casca dourada
e inútil das horas.

A CASA GRANDE

... mas eu queria ter nascido numa dessas casas de meia-água
com o telhado descendo logo após as fachadas
só de porta e janela
e que tinham, no século, o carinhoso apelido
de cachorros sentados.
Porém nasci em um solar de leões.
(... escadarias, corredores, sótãos, porões, tudo isso...)
Não pude ser um menino da rua...
Aliás, a casa me assustava mais do que o mundo, lá fora.
A casa era maior do que o mundo!
E até hoje
— mesmo depois que destruíram a casa grande —
até hoje eu vivo explorando os seus esconderijos...

O BAÚ

Como estranhas lembranças de outras vidas,
que outros viveram, num estranho mundo,
quantas coisas perdidas e esquecidas
no teu baú de espantos... Bem no fundo,

uma boneca toda estraçalhada!
(isto não são brinquedos de menino...
alguma coisa deve estar errada)
mas o teu coração em desatino

te traz de súbito uma ideia louca:
é ela, sim! Só pode ser aquela,
a jamais esquecida Bem-Amada.

E em vão tentas lembrar o nome dela...
e em vão ela te fita... e a sua boca
tenta sorrir-te mas está quebrada!

Fonte:
Mário Quintana. Esconderijos do Tempo. 
Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Nilto Maciel (A Beata de Palma)


Quando o trem parou na estação, o sol acabava de se esconder. Uma dezena de meninos sujos me cercou. Disputavam entre si o direito de carregar minha maleta, o jornal e até o cigarro que eu fumava. Desfiz-me deste, distribuí para cada deles uma folha do jornal e entreguei a carga mais pesada a um rapaz musculoso.

Ao chegarmos à porta da pensão, acenderam-se as luzes da rua. Um poste aqui, outro acolá. Entre um e outro, notei mais tarde, parecia não haver luz nenhuma. Nem nossas sombras se projetavam ao chão.

Arrependi-me cedo de ter despedido o carregador. Vistoriei o quarto, tomei um banho e saí. Por pouco não me perdi naquele labirinto de ruelas, becos sem saída, florestas de árvores nas praças, coretos, igrejas, capelas. Sim, além da majestosa igreja matriz, outras dez se espalhavam pela cidade. Apesar disso, diziam os jornais, nem na capital se cometiam mais crimes per capita: estranhos casos de suicídio, roubos, homicídios e até estupros horrorosos. Tantas igrejas e tantos pecados, lamentavam.

Eis a razão de minha viagem.

Não, minto. Levou-me àquela aventura a história da existência de uma beata em Palma. Talvez eu conseguisse fazer a melhor reportagem do mês ou mesmo do ano e melhorar minha situação no jornal.

Chamava-se Maria Efigênia e até do nome dela me agradei. Devia contar uns trinta e poucos anos de idade. Na verdade, devia ter sido de uma beleza exuberante nos seus verdes anos, como diziam, porque ainda parecia bela, apesar da vida que levava.

Fazia uns dez anos que Efigênia se havia feito beata, dia e noite a rezar, a cuidar das igrejas, dedicada a todos os santos.

Nas ruas, a molecada se divertia quando ela passava, coberta de véus, abraçada aos missais, amarrada de terços e rosários, vestida da cabeça aos pés, silenciosa, solitária, perdida em si mesma. Divertiam-se os moleques e depois, coitados!, apanhavam como nunca. Porque os pais sabiam com quem mexiam seus filhos: Maria Efigênia era filha da mais importante família de Palma.

Além da meninada, só havia outra classe de gente que ousava dirigir-se à beata: os bêbados. Para cada igreja havia cinco bares na cidade. E a frequência destes talvez fosse maior do que a das casas de pasto espiritual.

Se os pequenos moleques causavam irritação, os frequentadores dos bares chegavam ao exagero de dirigir à beata indecorosas piadas. Ela, porém, seguia seu caminho altaneira, imune às porcarias daqueles perdidos.

Junto aos católicos não consegui nada. Ninguém quis me dar atenção. O padre fez-me um sermão, falou de escândalo. E fui bater nos bares.

No primeiro dia não encontrei um só bêbado capaz de articular meia palavra. E para mim aquilo não bastava. A reportagem da beata eu queria de mil palavras.

– Aquele conhece tudo aqui – disse-me o dono do bar, apontando para um sujeito cabeludo, que cochilava no batente. – É poeta, sabe tudo quanto é verso de cor – informou-me ainda.

– Se me contar tudo em prosa, dou-me por satisfeito – brinquei.

O homem olhou-me assustado e bebeu uma golada de cachaça.

Cheguei cedo no dia seguinte ao bar. E o poeta já havia se servido do quinto copo.

Não sei se ele me contou uma de suas histórias decoradas ou se improvisou a da beata. Não tenho dúvida, porém, de que tudo nele era rimado e metrificado.

Um dia apareceu na cidade um bonito rapaz, um estrangeiro.

E como Maria Efigênia fosse quase uma menina ainda e o tivesse conhecido, por ele apaixonou-se. Meses depois o rapaz foi expulso de Palma. Acusado de dois pecados graves: o de não ser católico e o de seduzir a formosa donzela Efigênia.

Ao saber da expulsão do namorado, a mocinha chorou muito, tornou-se triste, calada, solitária. E como fosse católica e meia, a exemplo de sua família e da maioria dos habitantes da cidade, trocou as brincadeiras por rezas, as amigas pelos santos, sua casa pelas igrejas. Sobretudo pela matriz.

Nesse trecho, o poeta calou-se, bebeu mais e riu.

– Não quer saber mais nada?

Para mim a história tinha chegado ao fim. Mas aquela pergunta me deixou intrigado.

– Conte mais então.

– Pergunte por que a beata frequentava mais a matriz.

Só havia uma explicação: a matriz é a igreja principal, a maior, a mais bonita.

O poeta chamou-me para um canto e concluiu:

– A coitada da donzela
  cria que o amado dela
  fosse o Cristo do altar:
  quando se punha a rezar,
  conversava hora por hora
  co’o namorado de fora.

A reportagem não me rendeu nada e até perdi uns trocados a caminho da estação – os mesmos meninos sujos me pediram para levar a maleta. Talvez fossem aqueles que apanhavam dos pais por só terem uma diversão – a beata.

Fonte:
Nilto Maciel. Babel (contos). Brasília/DF: Editora Códice, 1997.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Amilton Maciel Monteiro (Poemas Recolhidos) V


NÃO CHORES MEU AMOR

Não chores  meu amor, pois tudo passa;
abalos fazem parte do viver...
A vida sem os sustos perde a graça
e o júbilo do riso renascer!

Transtorno, tal e qual a carapaça,
é criação visando proteger
a todos nós, se, quando, uma desgraça 
quer liquidar com nosso bel-prazer.

Mas o desgosto ainda tem um jeito
de não deixar o nosso pobre peito
sofrer demais, até à eternidade.

Passado o sobressalto, que alegria!
Pois ela volta e, muitas vezes, cria
na gente até maior felicidade!

“IDEM”

Se alguém me diz: “eu gosto de você”,
eu digo “idem”.  Mas, bem ao contrário,
se outro me disser que sou otário,
lhe digo “um tudo bem”,  sabe por que?

Porque por natureza eu sou hilário!
Jamais dei bola para “quelelê”...
Tenho este jeito por pura mercê 
de Deus que à briga me fez refratário!

Nasci para viver só na amizade,
sem distinção..., com toda a sociedade.
Nem ligo à propensão de cada um...

Felicidade é o que desejo a todos,
para não ver ninguém vivendo em  lodos...
mas com amor fadado ao bem comum!

SEU SORRIR

Eu fico tão feliz com seu alô,
por carta, viva voz, ou celular,
que até me esqueço que sou bisavô,
deixo a bengala e quero saltitar!

 Do jeito como estou, borocoxô; 
só faço versos para me animar,
passo calado o dia em meu bistrô,
bolando assunto para me inspirar...

 Assim, quando você reaparece,
com seu alô gostoso de se ouvir, 
minha alegria nesse instante cresce!

 Sinto a felicidade bem de perto,
pois sei que o seu alô traz seu sorrir,
que é tudo o que eu preciso. Estou bem certo!.

CARTAS DE DEUS

Meus filhos são as cartas carinhosas
que Deus constantemente me encaminha,
com advertências por demais valiosas,
tendo por intuito me manter na linha...

Seus conselhos são lindos como as rosas;
e é raro haver algum que me apezinha;
no  geral são só frases amorosas
por meio de carícia comezinha...

Os afagos e beijos dos meus filhos, 
tomando a forma até de trocadilhos
e aforismas, alegram o meu humor...

E ainda estou aos poucos entendendo
que as cartinhas de Deus que eu ando lendo,
sugerem é que eu aumente o meu amor!

Fonte: O Poeta

Carlos Drummond de Andrade (Dois no Corcovado)


O sol apareceu, como no primeiro dia da Criação. E tudo tinha mesmo ar de primeiro dia da Criação, com o mundo a emergir, hesitante, do caos. Três dias e três noites a tempestade esmigalhara árvores, pedras, casas, caminhos, postes, viadutos, veículos, matara, ferira, enlouquecera. Vistas do alto, as partes esplêndidas da cidade continuavam esplêndidas, mas entre elas as marcas de destruição exibiam-se como chagas de gigante. Os homens entreolharam-se.

Estavam salvos. Salvos e ilhados no alto do Corcovado.

A estrada tinha acabado, o telefone tinha acabado, a energia tinha acabado, e, por azar, não havia rádio de pilha para pegar notícias. Decerto, lá embaixo providenciavam a recuperação das estradas, mas quando se lembrariam deles, pequena fração humana junto da estátua? Daí, lá tem bar, um bar dispõe de lataria e garrafas para um ano. Não, um ano é demais, até uma hora é demais para eles que passaram meia semana isolados e fustigados pelo aguaceiro entre céu e terra.

Os mais moços não quiseram esperar, foram abrir caminho a golpes de imprudência. Mocidade pode mais o impossível do que o possível — e descer naquelas condições era mesmo coisa de doido. Com certeza chegaram a salvamento, como acontece aos doidos. Os que ficaram sentiram inveja e despeito. A turma de trabalhadores não vinha remover as barreiras caídas. O dia passou. A noite foi inquieta. Parentes lá embaixo esperavam aflitos, se é que não tinham morrido.

A mais bela paisagem do mundo — dizem os cartazes de turismo; eles também achavam que sim, mas como suportá-la na manhã seguinte, se a vista aumentava a angústia, pela impossibilidade de alcançar aqueles sítios, pura miragem?

— Evém um helicóptero! — gritou alguém, e veio mesmo, mas passou sem pousar; ia revezar a turma da torre da radiopatrulha, mais adiante. O pessoal do Cristo que se pegasse com o Cristo, a cuja sombra trabalha — pensariam talvez as pessoas que, embaixo, cuidavam de tudo.

Dos dez que ganham a vida na montanha, seis já tinham descido. Os quatro restantes, enervados, não tinham mais de que conversar. O sol brilhando, a cidade se refazendo, eles presos ali, prisão sem grade, à espera de serem lembrados. O pico virou ilha, tudo mais era oceano sem navio.

Dois não aguentaram mais; despediram-se como presidiários antes de tentar fuga. Prometeram levar notícias dos que ficaram: o gerente e o garçom do bar. Estes, por acaso, moram no mesmo subúrbio: Cachambi. Olham sempre na mesma direção, como se, por absurdo, quisessem distinguir o aceno de mão longínqua. Isto os reúne mais; desfaz um vínculo e cria outro, espontâneo. O gerente não é mais um velho patrão, o outro não é mais empregado. Vivem uma só experiência, fora das leis de trabalho. E se o garçom tentasse descer? Ainda é forte, pode tentar. “Você não tem obrigação de me fazer companhia.” Mas ele não tenta, para não abandonar o outro: “Não iria deixar o senhor sozinho”. O gerente nunca imaginara ouvir uma coisa dessas. O próprio garçom ficou espantado depois que a disse. Era pra valer. Amanhã ou depois serão recolhidos — sabemos nós, não eles. Tempo não se mede pelo relógio, mas pelo vácuo de comunicação, pela expectativa sem segurança. E nessa situação, insignificante para nós, ilimitada para eles, dois homens descobrem-se um ao outro.

Fonte:
Carlos Drummond de Andrade. 70 Historinhas. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Contos e Lendas do Mundo (Mali: Como Apareceram os Animais)


De acordo com um velho mito dos Dogones, do Mali, o mundo foi criado pelo deus Amma. Foi este quem colocou as pessoas na Terra... Mas como é que os animais lá chegaram primeiro?

Amma, o Criador fez o mundo. Primeiro, pegou num gigantesco pote de barro e coseu-o num forno até ficar incandescente. Depois, envolveu-o em cobre vermelho e atirou-o para o céu, fazendo aparecer a luz.

 - Tu és o meu Sol! - declarou.

A seguir, agarrou num pote mais pequeno que, depois de pôr ao rubro no seu forno, cobriu de cobre branco - hoje conhecido por latão - e atirou-o para a outra ponta do céu.

- Tu és a minha Lua! - disse.

Depois, arrancou um pedaço ao Sol, partiu-o em mil pedacinhos que espalhou por todo o céu.

- Vós sois as minhas Estrelas! - acrescentou.

Depois disto, agarrou num bocado de barro e criou a Terra.

- Tu és a Terra Mãe, minha esposa! - declarou.

Posto isto, fez cair a primeira chuvarada na Terra, de onde nasceram gêmeos.

Os gêmeos pareciam-se muito com os humanos que Amma viria a criar mais tarde, mas tinham língua de lagarto e cauda de serpente. Foram os primeiros filhos de Amma: Água e Luz.

Água e Luz foram ter com o pai ao céu e olharam, lá de cima, para a esplendorosa mãe, a Terra.

- Ela não tem roupa! - exclamou Luz.

- Nesse caso, temos de a vestir - retorquiu Água.

Juntos, Água e Luz fizeram crescer erva e as plantas brotaram, cobrindo assim a nudez da mãe. Ainda hoje é assim: as plantas precisam de água e luz para crescer.

A seguir, o Criador moldou o Primeiro Homem e a Primeira Mulher em barro, colocou-os na Terra e insuflou-lhes vida. Os dois, por sua vez, tiveram oito filhos - dois pares de gêmeos e dois pares de gêmeas - que formaram o primeiro povo dos Dogones.

Uma vez mais, Água e Luz olharam para a mãe, agora coberta de verdura, e acharam que precisava de mais roupa.

- Que estão a fazer? - perguntou Anima, o pai.

- Estamos a tecer uma saia de caniços e arbustos para a mãe vestir – explicaram, enquanto o pai se sentava ao seu lado no céu. Os três foram conversando, enquanto Água e Luz trabalhavam.

Nenhum deles percebeu, no entanto, que o entretecer dos caniços e a inserção das folhas criara um vento que levou as suas palavras até à superfície da Terra. Aí, as pessoas escutaram-nas e, como vinham dos deuses, compreenderam-nas. Começaram então a falar uns com os outros, nascendo, assim, a linguagem humana.

Anima, Água e Luz olharam, satisfeitos, para o novo mundo que tinham acabado de criar.

- Está pronto - declarou Amma. - O meu povo vive feliz.

- Mas a Terra é tão grande! - comentou Luz. - Não poderia ter mais gente a habitá-la?

O pai retirou então um pouco de luz reluzente ao Sol e criou as pessoas de pele negra reluzente que andam pelo mundo. Para arranjar as pessoas de pele mais clara, pegou num pouco de luar e, por fim, colocou todas na Terra Mãe.

- Agora o vosso trabalho terminou, pai! - disse Água. - Podeis orgulhar-vos do mundo lindo que criastes.

Os três retiraram-se então para descansar no céu.

As primeiras pessoas adoraram o seu lar. E adoravam o Sol, que brilhava durante o dia, e a Lua que os banhava com o seu luar, à noite.

Adoravam as plantas e as árvores, assim como a terra que pisavam.

Apreciavam imensamente a chuva que caía do céu e a linguagem que lhes chegava através da brisa e que aprenderam a utilizar para comunicar entre si.

- O nosso Criador é um deus sábio e generoso - disse um jovem -, mas na nossa linguagem há palavras para coisas que nunca vi. De que animais fala Ele? Têm nomes tão variados... Se ao menos pudéssemos ver essas criaturas fantásticas!!

- Mas, se esses animais não se encontram na Terra, onde poderão estar? - quis saber a mulher.

- Ora, na própria casa de Amma, claro! - respondeu o homem. - Esses animais devem viver no céu. Temos de Lhe pedir que nos mande alguns.

A jovem riu.

 - Se o Criador quisesse que partilhássemos a Terra com eles, já os teria aqui posto ao nosso lado.

 O jovem concordou.

- Nesse caso, só nos resta ir até ao céu e roubá-los! - declarou, triunfantemente.

 Ficou combinado que um grupo deles subiria até ao céu e escolheria um macho e uma fêmea de cada animal.

 - Como é que iremos levá-los para baixo? - perguntou um.

 - Construiremos uma pirâmide gigantesca de madeira. - sugeriu o jovem. - Não sabemos que tamanho têm esses animais, mas podemos colocar os maiores no fundo e os mais pequenos no topo.

 - Mas como é que traremos a pirâmide de volta à Terra quando estiver cheia? - perguntou outro.

 - Baixá-la-emos com uma corda grossa! - respondeu a jovem.

 - Pensaste em todos os pormenores! - elogiou um.

- Então, mãos à obra! - exclamou um outro.

Assim que a pirâmide ficou pronta, o grupo de pessoas trepou por ela, do alto de uma colina e, chegadas ao céu, maravilharam-se com o reino que lá havia. Havia girafas, hipopótamos, leões, antílopes, besouros, aves, peixes e todo o tipo de animais que podemos imaginar - todos a pastar, correr, voar e nadar por cima das nuvens.

- Que lindos! - exclamou o jovem, boquiaberto.

- Cala-te - ordenou a jovem -, pois o Criador pode estar por perto e se souber que viemos aqui roubar-lhe os animais, não ficará nada satisfeito.

- Não são todos os animais - corrigiu o jovem. - Apenas um macho e uma fêmea de cada.

Foi assim que, rápida e sorrateiramente, o primeiro povo dos Dogones conduziu os animais, dois a dois, para a pirâmide de madeira que construíra - ficando os maiores em baixo e os mais pequenos em cima - até esta ficar cheia e muito pesada.

 - Encontramos muito mais animais do que alguma vez imaginei! – confessou o jovem. - Não podemos fazer baixar a pirâmide com uma corda, pois é demasiado pesada. A corda partir-se-ia e ela cairia na Terra...

- Podíamos puxá-la até aqui abaixo - sugeriu um, apontando para o magnífico arco-íris que unia o céu e a Terra.

- Mas ganharia velocidade e tombaria violentamente sobre a Terra. - lembrou a jovem com um suspiro.

As pessoas já começavam a impacientar-se, receosas de que Amma, Água e Luz pudessem aparecer a qualquer momento, apanhando-os a meio daquele roubo atrevido.

- Já sei! - exclamou o jovem. - Com a ajuda da corda, desceremos a pirâmide pela ponte do arco-íris. Tanto uma como o outro devem ser suficientes para suportar o peso. Iremos à frente da pirâmide para abrandar a descida!

Todos concordaram, mas, a certa altura, alguém perguntou:

- A que é que ataremos a outra ponta da corda?

O jovem, sem proferir palavra, agarrou na extremidade livre da corda e atou-a ao Sol.

- E agora, levemos os animais para a Terra ! - declarou.

Deve ter sido uma visão fantástica e inacreditável: um grupo de pessoas a arrastarem, lentamente, arco-íris abaixo, uma pirâmide gigantesca, em direção à Terra. Imagine-se o que deve ter sido para aqueles que observavam e aguardavam que regressassem sãos e salvos. Calcule-se o horror que sentiram quando, mal a pirâmide pousou, intacta, no chão, se ouviu um retumbante CRAC!

A corda arrancara um pedaço ao Sol... e tanto a corda como o fragmento rodopiavam pelo céu, em direção a eles.

Quando o fragmento de Sol atingiu um arbusto, que se incendiou violentamente, lançando labaredas cor de laranja para o ar, as pessoas fugiram a bom fugir. Nunca tinham visto chamas e estavam assustadas.

 - Amma fez isto para nos castigar! - gritou um homem que tivera demasiado medo para ir com os outros.

- Que tolice - declarou o jovem. - Hoje, além dos animais, recebemos um presente extra. Vejam como este fogo liberta calor e luz... Pode ser um instrumento para a humanidade!

 Dito isto, abriu a porta da pirâmide e os casais de animais começaram a sair.

 As aves levantaram voo, os mamíferos, os insetos e os répteis partiram para as florestas e planícies, e os peixes foram para a água... e a Terra Mãe acolheu-os de bom grado pois tinha muito para lhes oferecer.

 Lá em cima, no céu, Amma, Luz e Água olharam para a Terra.

- As pessoas que eu criei são criaturas muito ardilosas - comentou Amma. - Mas os animais parecem felizes no seu novo mundo e a vossa mãe cuida muito bem deles. A partir de agora, só têm de se respeitar uns aos outros. Deixá-los-ei ficar... pelo menos por enquanto.

Fonte:

sábado, 5 de janeiro de 2019

XX Jogos Florais de Curitiba – Nacional/Internacional e Estadual (Prazo: 31 de Maio de 2019)

Realização UBT-Curitiba

Considerando que a lei nº 14.842 de 12 de maio de 2016, em seu artigo 1º instituiu no município de Curitiba, as festividades dos Jogos Florais de Curitiba, realizado bienalmente, no mês de setembro, entendeu por bem a atual Diretoria da Seção Curitiba da UBT, promover seu XX Jogos Florais, cujas Festividades de encerramento ocorrerão nos dias 13, 14 e 15 de setembro de 2019, bem como homenagear 

Maurício Norberto Friedrich - (Âmbito Nacional/internacional), 

Lourdes Strozzi (In Memoriam)- (Âmbito Estadual),  

Nei Garcez – (Âmbito Estudantil) e 

Luiz Otávio (Concurso Paralelo).

1. Do Tema 

– Trovas líricas ou filosóficas.

– Âmbitos Nacional/Estadual (Brasil) e Internacional: demais países de língua portuguesa 

– Máximo de 2 trovas por trovador

Considerando que a arte, através das suas diversas modalidades artísticas, passa a ser instrumento de transformação e representa um papel imprescindível no processo de sensibilização das sociedades; e que todos os países do mundo encontram enorme desafio para o desenvolvimento sustentável e que somente a união dos povos será capaz de implementar os 17 objetivos previstos na Agenda 2030, decidiu que o tema do
XX Jogos Florais de Curitiba será um dos 17 objetivos constantes da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, quais sejam:

Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e o saneamento para todos;

Objetivo 7. Assegurar a todos o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia ;

Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;

Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;

Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles; 

Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e os seus impactos;

Objetivo 14. Conservar e usar sustentavelmente os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;

Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
__________________________

1.1. – Âmbito Nacional/Internacional, Estadual e  Estudantil (Ensino Fundamental e Médio):

“PRESERVAÇÃO DA NATUREZA”

1.2. – O objetivo tema não precisa constar do corpo da trova.

1.3. – Nos âmbitos Nacional/internacional e Estadual, serão contemplados trovadores das categorias Novo Trovador e Veterano.

1.3.1. – Será considerado Novo Trovador aquele trovador que não obteve até a divulgação deste regulamento 03 (três) classificações em concursos de trova oficiais da UBT em nível nacional.

1.3.2. – O regulamento no que se refere especificamente a língua hispânica, bem como, ao âmbito estudantil, constam ao final deste.

2 – Concurso Paralelo 

– Será premiado o trovador com o melhor conjunto de trovas com os 17 objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento sustentável.

2.1. – Será contemplado um conjunto de 17 trovas em língua portuguesa e um conjunto de 17 trovas em língua hispânica. (O conjunto deve obrigatoriamente conter 01 trova por objetivo).

2.2. – Podendo concorrer trovadores com idade superior a 18 anos, de âmbitos Nacional/internacional e Estadual, sem distinção entre as categorias Novo Trovador e Veterano.

3 – Modo de Envio

As trovas em língua portuguesa, deverão ser no máximo de 02 (duas) dentre os objetivos tema, exceto para o concurso paralelo no qual cada trovador poderá concorrer com 01 conjunto de trovas, inéditas, de autoria do próprio remetente e, enviadas: 

– Por sistema de envelopes, ou 
– Por e-mail.

3.1. – Pelo sistema de envelope, deverá constar no envelope pequeno a categoria pela qual concorre o trovador. As trovas deverão ser digitadas ou datilografadas. Não serão aceitas Trovas manuscritas, mesmo que sejam em letra de forma, tampouco envelopes coloridos.

3.1.2. – Pelo sistema de envelope, para o Concurso paralelo, o conjunto de 17 trovas poderá ser datilografada e/ou digitada em folhas tamanho A4 sem identificação. A identificação completa deverá ser encaminhada dentro de envelope pequeno lacrado dentro do maior.

3.2. – Por e-mail, nos âmbitos de língua Portuguesa, devem ser encaminhadas aos cuidados da Fiel depositária do presente Concurso, a trovadora Talita Batista. As trovas, bem como, o âmbito e a categoria pela qual concorre o trovador deverão constar no corpo do e-mail, acrescido da expressão XX Jogos Florais de Curitiba.

4. Endereço para remessa

4.1. – Todos os âmbitos e categorias (exceto língua hispânica) 

- Sistema de envelopes:
XX Jogos Florais de Curitiba.
A/C Centro de Letras do Paraná.
Rua Fernando Moreira, 370 - Centro.
CEP 80.410-120 - Curitiba – Paraná.

4.1.1. – Para todas as categorias âmbito nacional/internacional/estadual e estudantil, deverão constar no envelope como remetente Luiz Otávio, e o mesmo endereço do destinatário.

4.2. – Todos os âmbitos e categorias de língua Portuguesa - Por E-mail, as trovas deverão ser encaminhadas para: talitabatista2012@gmail.com

5. Do Prazo

Para todos os âmbitos e categorias: Serão consideradas as trovas que chegarem até 31/05/2019.

6. Da Premiação

A premiação acontecerá nos dias 13,14 e 15 de setembro de 2019, em locais e horário a serem definidos.

6.1. – Serão concedidas medalhas ou troféus e Diploma para os classificados.

6.2. – A premiação será remetida via postal para o classificado que não puder comparecer na data aprazada para seu recebimento.

6.3. – A UBT – Curitiba não se responsabilizará por quaisquer despesas de locomoção e/ou hospedagem e alimentação dos classificados para o recebimento dos prêmios, (em obtendo patrocínio poderá a UBT – Curitiba arcar com custos referentes à hospedagem e alimentação dos classificados). Sendo, contudo de responsabilidade da UBT – Curitiba despesas referentes à remessa pelo correio dos prêmios, na hipótese do não comparecimento para recebimento do mesmo.

7. - Da Comissão Organizadora

7.1. – A Comissão Organizadora resolverá os casos omissos e suas decisões serão definitivas e irrecorríveis.

7.2. – As trovas remetidas em desacordo com quaisquer itens deste regulamento, serão eliminadas automaticamente do concurso.

7.3. – A simples remessa das trovas significa total conhecimento e completa aceitação deste Regulamento.

Maiores informações pelo e-mail: ubtctba@gmail.com
Ou pelo telefone (41) 99787-9485.

Fonte:
UBT Curitiba

XX Jogos Florais de Curitiba - Âmbito Estudantil (Prazo: 31 de Maio de 2019)

1. Do Tema 

- Trovas líricas ou filosóficas

- Âmbito  Estudantil (Ensino Fundamental e Médio): 

“PRESERVAÇÃO DA NATUREZA”

1.1. – A palavra/verso tema não precisa constar do corpo da trova.

2 - Modo de Envio

As trovas deverão ser no máximo de 02 (duas) por estudante, inéditas, de autoria do aluno e, enviadas: 

– Por sistema de envelopes, ou 

– Por e-mail.

2.1. – Pelo sistema de envelope, o professor poderá reunir todas as trovas e encaminhá-las juntas em folha tamanho A4. As trovas deverão ser digitadas ou datilografadas. Não serão aceitas trovas manuscritas, mesmo que sejam em letra de forma.

2.2. – Por e-mail, nos âmbitos de língua Portuguesa, devem ser encaminhadas aos cuidados da Fiel depositária do presente Concurso, a trovadora Talita Batista. As trovas, bem como, a expressão XX Jogos Florais de Curitiba, o âmbito e a categoria pela qual concorre o estudante deverão constar no corpo do e-mail.

2.3. – Em ambas as formas de envio deverão constar, além do âmbito  Estudantil e da categoria (ensino médio ou fundamental), nome completo do (a) professor (a) responsável, do estabelecimento de ensino, nome completo do aluno, idade, ano e turma da qual participa.

3. Endereço para remessa

3.1. – Todas as categorias 

- Sistema de envelopes:
XX Jogos Florais de Curitiba.
A/C Centro de Letras do Paraná.
Rua Fernando Moreira, 370. Centro.
CEP 80.410-120. Curitiba – Paraná.

3.1.1. – Remetente: Deverá constar no envelope como remetente Luiz Otávio, e o mesmo endereço do destinatário.

3.2. – Todas as categorias remessa - Por E-mail: As trovas deverão ser encaminhadas para:
talitabatista2012@gmail.com

4. Do Prazo 

31/05/2019.

Para todas categorias: Serão consideradas as trovas que chegarem até 31/05/2019.

5. Da Premiação

A premiação acontecerá nos dias 13,14 e 15 de setembro de 2017, em locais e horário a serem definidos.

5.1. – Serão concedidas medalhas ou troféus e Diploma para os classificados.

5.2. – A premiação será remetida via postal para o classificado que não puder comparecer na data aprazada para seu recebimento.

5.3. – A UBT-Curitiba não se responsabilizará por quaisquer despesas de locomoção e/ou hospedagem dos classificados para o recebimento dos prêmios. Sendo, contudo de responsabilidade da UBT-Curitiba despesas referentes à remessa pelo correio dos prêmios, na hipótese do não comparecimento para recebimento do mesmo.

6. Da Comissão Organizadora

6.1. – A Comissão Organizadora resolverá os casos omissos e suas decisões serão definitivas e irrecorríveis.

6.2. – As trovas remetidas em desacordo com qualquer item, serão eliminadas automaticamente do concurso.

6.3. – A simples remessa das trovas significa total conhecimento e completa aceitação deste Regulamento.

Maiores informações pelo e-mail: ubtctba@gmail.com

Ou pelo telefone (41) 99787-9485.