segunda-feira, 11 de outubro de 2010

J. G. de Araujo Jorge (Trovas de Amor)

1
Ah, pudesse eu ser o mar
que te envolve e acaricia
e que te pode beija
todinha... como eu queria!

2
Ah, quando escuto teus passos
meu coração se acelera,
que um só minuto em teus braços
compensa a angústia da espera!

3
Amor de carne e de beijo,
em que, bem sei, já não crês.
Mesmo em sonho, ainda vejo,
Tu, nem na lembrança o vês.

4
Amor que sofro, que almejo,
mata-me logo de vez!
Longe que estejas, te vejo,
Ao teu lado, nem me vês...

5
Amor que tudo promete,
falso amor das Colombinas:
- juras e beijos: confeti!
Abraços - de serpentinas!

6
Antes verdade isto fosse:
dizer que não penso em ti...
Mas basta ver-te, e acabou-se!
Me esqueço que te esqueci.

7
Às vezes não acredito:
- como há de findar assim
o nosso amor infinito ,
se o infinito não tem fim?

8
Assim mesmo te agradeço
depois que tudo passou,
os momentos verdadeiros
que o falso amor deixou...

9
Assim tão só, como eu fico,
tão sem ti, neste amargor,
quem dirá que eu já fui rico,
milionário de amor?!




10
Bendigo o amor e percorro
seu caminho, que conduz
a esse calvário em que morro
nos teus braços, minha cruz!

11
Como o quadro na moldura,
como a rosa no botão,
como Deus na criatura,
- estas no meu coração.

12
Definir a eternidade
é fácil, já a defini:
é o instante de saudade
que eu vivo longe de ti.

13
Digo em vão que te maldigo
( ó pretensão tola e louca! )
- e tudo o que penso e digo
vira trova em minha boca!

14
Disto a ninguém dou a palma
- eu te conheço melhor:
desnudei-te o corpo, a alma,
sei-te, inteirinha, de cor...

15
Dúvidas cruéis, verdadeira,
angústias turvas, espessas...
Chego a querer que não queiras
pra que depois não me esqueças...

16
E dizer que foste um dia
tudo o que eu quis... e foi meu...
E hoje... nem és poesia
que foi tua... e te esqueceu...

17
Eis uma flor, que em meu peito
mudou de espécie, em verdade
Era amor, - amor- perfeito!
E acabou sendo... saudade!

18
Em contrição te contemplo
deusa a quem vou adorar...
Meu coração, é o teu templo,
meu amor, o teu olhar!

19
Era tanto o que eu pedia ?
Por que negavas assim?
Afinal eu só queria
que tu te desses à mim...
20
Este amor nunca se apaga:
é chama que me incendeia,
é espuma a florir na vaga,
é vaga a brincar na areia.

21
Explica-me tu, querida,
este absurdo, por favor:
- ser Senhor de tua vida
e Escravo do teu amor?

22
Foi Carnaval, riso e cor,
- menos sonho que alegria...
E o que restou desse amor?
Nada mais que fantasia.

23
Foi um amor de verdade
sei agora, ao ver a flor,
pois esta flor, - a saudade –
só nasce em cova de amor...

24
Foram horas bem vividas
que os dois souberam colher;
se foram ou não fingidas,
que importa agora saber?

25
Fui tudo para esse amor
belo, puro, cruel, devasso...
Fui pirata, fui pierrot,
fui arlequim, fui palhaço...

26
Louco de amor, te busquei,
e ao te encontrar, percebi
que não fui eu que te achei;
eu, sim, é que te perdi.

27
Mentimos. Estamos quites
Eu menti, mentiste, eu sei.
E embora não acredites
mesmo mentindo eu te amei.

28
Mentiste? Foste mesquinha?
Que importa se já não cremos?
Importa é que foste minha
que eu fui teu, e que vivemos!

29
Mentiste. A felicidade
só mentida, assim se expande...
Nem podia ser verdade
felicidade tão grande.

30
Moeda de estranho valor,
que o coração faz cunhar,
quanto mais se gasta o amor,
mais se tem para gastar...

31
Na despedida - com pressa -
escrever me prometeste.
Esqueceste da promessa,
ou apenas me esqueces-te?

32
Não há remédio: estou doente.
É doença este amor por ti!
Não te esqueço, e justamente
por pensar que te esqueci.

33
Não voltes, pois se voltasses
não me verias aqui...
É que hoje sou muitas faces,
mas, por dentro, já morri...

34
Nesta trova tão singela
meu coração vai trair-se...
Quer dizer o nome dela,
mas, para que iludir-se?

35
No teu olhar há dois sóis,
na tua alma, um mal-me-quer,
e há duas luas redondas
no teu corpo de mulher...

36
Nos teus lábios, há dois beijos,
Nas tuas mãos, há dois ninhos...
Nos teu olhos: dois desejos,
no teu destino: caminhos...

37
Nossos dedos: doce trança...
Um balanço: nossos braços...
E eis a rede da esperança
a emaranhar nossos passos...

38
Ó meu amor, por quem choro,
louco e cego de desejo.
- Quanto mais louco, te adoro!
- Quanto mais cego, te vejo!

39
Os meus olhos pões à provas
em desafios fatais...
Teus olhos, são duas trovas
que em silêncio cantam mais...

40
Para ler a minha sorte
e saber se é má ou bela,
com as minhas mãos se importe:
vai ler cigana, as mãos dela.

41
Parece coisa de louco...
Como explicar na verdade
que o amor, que durou tão pouco,
me doa uma eternidade ?

42
Pecado ? Afirmo e te juro,
é palavra sem valor,
pois nada existe mais puro
que se pecar... por amor!

43
Pensei que o mundo acabasse
Felizmente era mentira!
- Apenas virara a face
de um disco que eu já ouvira...

44
Podes ter outro Senhor,
até mais rico que um Rei,
mas nunca mais outro amor
há de te dar quando dei.

45
Por ironia maior,
sorriste do meu desgosto,
e sepultaste este amor
nas covinhas de teu rosto...

46
Porque sabes que te cobro
tu te atrasas ao chegar,
e assim me pagas em dobro
os beijos que tens que dar...

47
Quanta prodigalidade!
Em poucos meses, querida,
gastamos felicidade
que dava pra toda a vida!

48
Que eu não tenho coração
não és tu, sou eu que te digo...
- Como hei de ter coração
se tu o levas contigo ?

49
Que há de ser esse teu nome
que repito sem querer ?
- Substantivo ? Pronome ?
Ou verbo, de meu viver ?

50
Quis tornar-me um trovador
para dizer que ela é minha,
mas tudo em vão, meu amor
não coube numa quadrinha.

51
Resta um consolo: pensar
no amor que juntos colhemos...
Nem Deus nos pode tirar
os instantes que vivemos!

52
Rosas tolas, tão vaidosas,
que em belas hastes vicejam...
Vem, amor, olha estas rosas,
quero que as rosas te vejam...

53
São céus e abismos profundos
nem eu posso descrevê-los:
mergulho em teus olhos fundos
e me afogo em teus caBelos!

54
Sorris tão perto... Sorrindo,
(ó estranho magnetismo!)
como que em mim vou sentindo
essa vertigem do abismo!

55
Tanto esperei, por meu mal...
Voltaste... E qual o valor?
- se eu hoje sei afinal
que não te quis o outro amor...

56
Uma quadrinha é uma cova
onde a poesia é uma flor,
por isso é que numa trova
vou sepultar este amor.

57
Vida amarga! E na amargura
da vida, eu pensei querida:
- quem dera a tua doçura
para adoçar minha vida!

58
Voltando, ( e a julgo perdida...)
- de onde quer que você ande
esta minha pobre vida
tiraria a sorte grande.

Fonte:
Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou", Vol. IV - 1a edição 1965

Antonio Manoel Abreu Sardenberg (Projeto 4 em 1) numero 1

Voz da Razão
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
São Fidélis "Cidade Poema"

Quando minha razão fala,
com a voz do coração,
tudo em mim então se cala
e minha vida se embala
na mais sublime canção.

E quando a luz matutina
vem meiga me despertar,
a esperança descortina
e a fé, então, me ensina:
é hora de agradecer,
é momento de rezar!

E quando o silêncio cala
profundo dentro da gente,
sem querer a alma sente
que por nós é DEUS quem fala!

A Rosa e os Espinhos
Alda Corrêa Mendes Moreira

Era tão linda a rosa amarela que achei!
A sua cor jamais me demonstrou tristeza,
e ninguém percebeu as dores que amarguei
quando eu a vi murchar com tanta singeleza.

Nem ninguém saberá o pranto que abafei
ao ver que aquele viço era a grande certeza
da prova de um amor que nunca revelei,
sem esperar da vida a volta da beleza.

E agora que estou só, fitando a simples haste
daquela bela flor que espargia carinhos,
tenho em meu peito dor que só me traz desgaste.

Chorando o fim da rosa, eu procuro caminhos
que anulem este amargo e penoso contraste,
pois triste é encontrar apenas os espinhos!

Dorme
Fernando Pessoa
1888 - 1935

Dorme enquanto eu velo...
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.

A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.

Dorme, dorme. dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.

TROVAS
Todas extraídas do site http://www.sardenbergpoesias.com.br/ , página de trovas nº 1, outubro de 2006, organizada pelo amigo trovador A.A.de Assis

As almas de muita gente
São como o rio profundo:
-A face tão transparente,
E quanto lodo no fundo!...
Belmiro Braga - Juiz de Fora

Mesmo soltas e espalhadas
as pétalas são formosas;
porém somente abraçadas
é que elas se tornam rosas!
A. A. de Assis – Maringá

Baú velho, tampo torto,
cartas e fotos mofando...
-Refúgio de um sonho morto
que eu vivo ressuscitando!...
José Overney - Pindamonhangaba

Quisera ser um brinquedo
ou ser fios de esperanças,
para morar em segredo
no coração das crianças!
Maria Nascimento - Rio de Janeiro

No tear da solidão,
rendeiro em dias tristonhos,
basta um fio de ilusão
para tecer os meus sonhos!
Elisabeth Souza Cruz - Nova Friburgo

Amigos que não convêm
São aves de arribação:
- Se faz bom tempo eles vêm...
- Se faz mau tempo eles vão...
Soares da Cunha – Belo Horizonte

Num dos lances mais astutos
que a vida tem-me inspirado,
eu mostro os olhos enxutos,
e escondo o lenço molhado.
Vanda Fagundes Queiroz - Curitiba

Fonte:
O Autor

Efigênia Coutinho (Silêncio)

Os sonhos estão longe, além mar.
Seguem a vida lenta e arrastada...
Quisera deitar e sonhar apaixonada
Numa noite enluarada a beira-mar!

O que está longe se veste de saudade
E nossas horas tão breves são...
Têm da pluma a mesma densidade
Os sonhos no templo de adoração!

Até os sinos se perdem quando toados
Aos caprichos do vento que vai e vem.
Assim são nossos sonhos também
Quando esperamos tempos dourados.

O longo silêncio da real verdade,
Que a nossa voz num pranto silencia,
Deixa aos sentidos apenas a saudade,
Da vontade que o coração anuncia...

Balneário Camboriú
Setembro 2010

Fonte:
A Autora

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n.15)

Trova do Dia

Lembranças, todos nós temos...
mas só vale a pena ter,
quando algo que já vivemos
valeu a pena viver!
VANDA FAGUNDES QUEIROZ/PR

Trova Potiguar

Quem contempla o céu deduz
que, formosa em seu regaço,
a Lua é ilha de luz
no oceano azul do espaço.
JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN

Uma Trova Premiada

2010 > São Paulo/SP
Tema : FEITIÇO ; Vencedora

Tens tal feitiço no olhar
que, em nosso adeus, por encanto,
foram gotas de luar
que escorreram do teu pranto!
WANDA DE PAULA MOURTHÉ/MG

Uma Poesia livre

Maria Luiza Walendowsky/SC
SIM, DESEJO-TE.

Desejo teus olhos como duas estrelas,
tua boca como a lua,
teu sorriso a me aquecer
tal qual um sol de inverno!
Desejo entrelaçar nossas mãos,
e caminhar a teu lado...
E que tuas mãos
explorem meu corpo
como um mar profundo...
Desejo sentir longos suspiros
do teu coração!
Sim, desejo-te por inteiro...

Uma Trova de Ademar

A chuva é para o sertão
como se fosse um troféu.
Deus abre com um trovão
a caixa d’água do céu!
ADEMAR MACEDO/RN

...E Suas Trovas Ficaram:

Amigo é aquele que estende
sua mão para servir,
antes que aquele a que atende
seja obrigado a pedir.
NEY DAMASCENO/RJ

Estrofe do Dia

Eu não sei pra onde vou
Mas eu acho a vida linda,
Meu sonho não se acaba
Meu prazer nunca se finda,
E o meu castelo de verso
Ninguém descobriu ainda.
FENELON DANTAS/PB

Soneto do Dia

Palmira Wanderley/RN
MANDACARU

De manhãzinha é sempre o meu cuidado
dar-te o bom-dia e olhar se tu floriste...
E eu vou-me embora sem te ver florado
e tu nem sabes como eu parto triste!

Quando cheguei tinhas desabrochado
a flor mais alva!... E tu nem pressentiste
a pena que sofri, vendo fechado
o teu floral. E o meu desejo insiste.

Dizem que, vez por outra, reflorindo,
tal qual um pé de estrela-d’alva abrindo
Nossa Senhora vem te olhar assim...

E eu me fico a esperar que, na partida,
quando eu disser-te adeus, na despedida,
abras, ao menos, uma flor pra mim!

Fonte:
O Autor

IX Concurso de Trovas do CTS/UBT/CAICÓ-RN 2010 (Resultado Final)

Tema Nacional: OCASO (S)

1° LUGAR:
THEREZINHA DIEGUEZ BRISOLLA
Chego à velhice, contente
e o meu ocaso é bem-vindo,
ao ver que o sol, no poente,
faz o entardecer mais lindo!

2° LUGAR:
WANDA DE PAULA MOURTHÉ
Se agora o ocaso me alcança,
ao desalento me oponho
porque o lume da esperança
mantém aceso o meu sonho!

3° LUGAR:
ELEN DE NOVAIS FÉLIX
A vida é um barco divino
tendo ao leme, a mocidade...
Porém, no ocaso, o destino
me leva ao cais da saudade!

4° LUGAR:
JOSÉ TAVARES DE LIMA
Já na idade das fadigas,
pressentindo o ocaso perto,
só as lembranças amigas
vêm povoar meu deserto!

5° LUGAR:
MARIA LÚCIA DALOCE
No ocaso da natureza,
com raridades infindas,
dos casulos sem beleza...
voam borboletas lindas!

6° LUGAR:
MARIA CAMPOS DA SILVA VELHO (CIDOCA)
Folhas secas vão rolando
O ocaso é um palco tristonho
Que aos poucos vai se fechando
Sobre as cinzas do meu sonho!

7° LUGAR:
MARINA BRUNA
Vivo, no ocaso, otimista
pois, quando o sol vai-se embora,
vejo o pincel de um Artista
pondo, em meu céu... tons de aurora...

8° LUGAR:
DARLY O. BARROS
O ocaso... o ajuste da lente...
o clique... a fotografia:
- a imagem do sol poente,
nos braços do fim do dia...

9° LUGAR:
MARIA MADALENA FERREIRA
Desculpe, Amor, se me atraso
na volta ao lar... – Acontece
que eu me perco, olhando o ocaso,
enquanto o sol adormece!!!

10° LUGAR:
EDERSON CARDOSO DE LIMA
Sua lira foi – em suma –
de romantismo repleta.
Hoje uma orquídea perfuma,
esse ocaso do poeta!

11° LUGAR:
ADILSON MAIA
Se o amor nos invade o peito
que importa o ocaso da vida?
No espaço de um quarto estreito
surge a manhã colorida.

12° LUGAR:
JOÃO FREIRE FILHO
Se o tempo é que marca os prazos,
com tantas tardes cansadas,
eu guardo, para os ocasos,
o encanto das alvoradas!

13° LUGAR:
ALBA CHRISTINA CAMPOS NETO
Chega a velhice, e hesitante,
às vezes, posso até crer,
que um ocaso é tão brilhante
quanto o sol do amanhecer.

14° LUGAR:
GILVAN CARNEIRO DA SILVA
Em nosso ocaso chegando,
tanta ternura Deus pôs,
que ainda existe luz sobrando
no sol morno de nós dois!...

15° LUGAR:
ADILSON MAIA
Mesmo no ocaso da vida
do pranto, não sinto o gosto,
que a esperança, comovida,
esparge luz no meu rosto!

Tema Estadual: FONTE(s)

1º LUGAR:
ADEMAR MACEDO
O Deus que fez lago e monte,
Que fez céu, mar, noite e dia,
Fez do poeta uma fonte
Por onde jorra poesia...

2º LUGAR:
PROFESSOR GARCIA
A natureza resiste,
Mas a tristeza do monte,
É enxugar o pranto triste
Dos olhos tristes da fonte!

3º LUGAR:
MARCOS MEDEIROS
Mesmo que a vida desponte
Por trás de um gesto fecundo,
Sua verdadeira fonte
É Deus, criador do mundo.

4º LUGAR:
MARA MELINNI GARCIA
Velha fonte...O largo antigo...
Sob as ruínas...Num canto...
Hoje tu choras comigo,
Dividindo o mesmo pranto!

5º LUGAR:
HÉLIO PEDRO SOUZA
É seca e o sol no horizonte
Torna a terra ressequida,
Mas a pequenina fonte
Insiste em manter a vida.

6º LUGAR:
JOSÉ LUCAS DE BARROS
Qual a fonte de energia
Da luz de tantas estrelas?
Se não for Deus, quem teria
Um facho para acendê-las?

7º LUGAR:
JOSÉ LUCAS DE BARROS
- Numa fonte de águas claras,
Onde as musas cantam hinos,
Bebo as imagens mais raras
De meus versos peregrinos.

8º LUGAR:
MANOEL CAVALCANTI DE S. CASTRO
Sentindo o peso da mágoa,
O camponês baixa a fronte;
Nos seus olhos tem mais água
Do que nas veias da fonte...!

9º LUGAR:
PROFESSOR GARCIA
Quase seca...E, a fonte insiste,
Em seu lamento de dor!
É o canto ficando triste
E a fonte jorrando amor!

10º LUGAR:
EVA YANNI GARCIA
Por trás de tão lindos montes
Há fonte em todo lugar;
Mas a mais bela das fontes
É a fonte do teu olhar!

11º LUGAR:
FRANCISCO MACEDO
Bebo na fonte sagrada,
PDFmyURL.com
De onde vem os versos meus.
Sem ela, eu não faço nada...
-Esta fonte, amigo, é Deus!

12º LUGAR:
JOAMIR MEDEIROS
Mãe! – Fonte de amor eterno.
És um poema de amor...
Mãe, do teu ventre materno
Nasceu Cristo, o Redentor!

13º LUGAR:
ADEMAR MACEDO
Da fonte que jorra o amor,
Deus, na sua imensidão,
Faz jorrar com todo ardor
As carícias do perdão.

14º LUGAR:
JOAMIR MEDEIROS
Fonte de sabedoria
Que o mundo inteiro conhece,
A trova é a luz da poesia...
É a mais linda e doce prece!

15º LUGAR:
HÉLIO PEDRO SOUZA
Alvorada no horizonte,
Surge Sol abrasador,
Eterna e perene fonte
De vida, luz e calor.