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domingo, 21 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (O que é, o que é?)


Compositor: Gonzaguinha

Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

E a vida, e a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Êh! Ôh!

E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é, meu irmão?

Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo

Há quem fale que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor

Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é e o verbo é sofrer

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =  = 

A Celebração da Vida na Poesia de Gonzaguinha
A música "O Que É, o Que É?" de Gonzaguinha é um verdadeiro hino à vida e à felicidade. Com uma letra que mistura reflexão e otimismo, o artista convida o ouvinte a uma jornada de apreciação pela existência, apesar de suas imperfeições e desafios. Gonzaguinha, conhecido por suas composições carregadas de crítica social e emoção, utiliza-se de uma linguagem simples, mas profundamente significativa, para tocar em questões universais sobre o sentido da vida.

A canção começa com uma valorização da pureza e simplicidade das respostas das crianças, sugerindo que a verdade sobre a vida pode ser encontrada na inocência e na capacidade de se maravilhar que é típica da infância. O refrão é um convite à alegria e à aceitação da própria felicidade, um chamado para viver sem vergonha de ser feliz e reconhecer a beleza em ser um eterno aprendiz. Essa mensagem é um contraponto à complexidade e às vezes à dureza da vida adulta, onde muitas vezes esquecemos de valorizar os pequenos prazeres e aprendizados cotidianos.

A música também aborda a diversidade de perspectivas sobre o que é a vida, apresentando diferentes visões que vão desde o nihilismo até o divino. Gonzaguinha, porém, se posiciona de maneira otimista, afirmando sua confiança na humanidade e na capacidade de cada um de fazer a própria vida valer a pena. A letra ressalta a importância da saúde e da sorte, e rejeita a morte em favor de uma existência plena e desejada. "O Que É, o Que É?" é uma celebração da vida em sua totalidade, reconhecendo suas dores e delícias, e incentivando cada um a cantar, viver e ser feliz sem reservas.

sábado, 20 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Velha Infância)


Composição: Marisa Monte / Davi Moraes / Carlinhos Brown / Arnaldo Antunes / Pedro Baby

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância

Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só

Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor

E a gente canta
A gente dança
A gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância

Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só

Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim

Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim

Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
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Velha Infância: Uma Ode à Pureza do Amor e à Alegria Compartilhada
A música 'Velha Infância', interpretada pelo grupo Tribalistas, é uma celebração do amor puro e da alegria que ele traz para a vida das pessoas. A letra da canção, repleta de ternura e simplicidade, evoca a sensação de conforto e felicidade que o amor verdadeiro proporciona. A referência à 'velha infância' não é apenas uma nostalgia pelos tempos de criança, mas também uma metáfora para a inocência e a espontaneidade que muitas vezes se perdem na vida adulta, mas que são redescobertas e vivenciadas novamente no contexto de um relacionamento amoroso saudável e alegre.

Os Tribalistas, um trio composto por Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, são conhecidos por suas harmonias vocais e por misturar elementos da música popular brasileira com influências contemporâneas. Em 'Velha Infância', eles utilizam uma linguagem poética para descrever a conexão profunda entre duas pessoas que se veem como melhores amigos e amantes. A repetição de frases como 'Você é assim, um sonho pra mim' e 'Eu gosto de ficar com você' reforça a ideia de um amor que é ao mesmo tempo confortável e excitante, um refúgio seguro onde um pode ser verdadeiramente ele mesmo na presença do outro.

A canção também destaca a importância de manter viva a criança interior, sugerindo que a capacidade de brincar e se divertir juntos é um componente essencial de um relacionamento amoroso duradouro. A música convida os ouvintes a se entregarem à dança e ao canto, atividades que simbolizam a liberdade e a alegria. 'Velha Infância' é, portanto, um hino ao amor que resiste ao tempo e às adversidades, mantendo a chama da juventude acesa no coração dos apaixonados.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Imagine)


Composição: John Lennon 

Imagine que não exista paraíso
Imagine there's no heaven
É fácil se você tentar
It's easy if you try
Nenhum inferno sob nós
No hell below us
Acima de nós apenas o céu
Above us only sky
Imagine todas as pessoas
Imagine all the people
Vivendo o presente
Living for today

Imagine que não há países
Imagine there's no countries
Não é difícil
It isn't hard to do
Nenhum motivo para matar ou morrer
Nothing to kill or die for
E nenhuma religião também
And no religion too
Imagine todas as pessoas
Imagine all the people
Vivendo a vida em paz
Living life in peace

Você pode dizer que sou um sonhador
You may say I'm a dreamer
Mas eu não sou o único
But I'm not the only one
Eu espero que algum dia você se junte a nós
I hope someday you'll join us
E o mundo será um só
And the world will be as one

Imagine que não existam posses
Imagine no possessions
Eu me pergunto se você consegue
I wonder if you can
Sem necessidade de ganância ou fome
No need for greed or hunger
Uma irmandade de homens
A brotherhood of man
Imagine todas as pessoas
Imagine all the people
Compartilhando o mundo inteiro
Sharing all the world

Você pode dizer que sou um sonhador
You may say I'm a dreamer
Mas eu não sou o único
But I'm not the only one
Eu espero que algum dia você se junte a nós
I hope someday you'll join us
E o mundo viverá como um só
And the world will live as one 
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Imagine: Um Hino de Esperança e União de John Lennon
A canção 'Imagine', composta e interpretada por John Lennon, é um dos hinos mais emblemáticos da música contemporânea, transcendendo gerações com sua mensagem de paz e união. Lançada em 1971, a música propõe uma reflexão profunda sobre um mundo sem divisões e conflitos, onde a humanidade poderia viver em harmonia. A letra convida o ouvinte a imaginar um lugar sem as barreiras que frequentemente nos separam, como fronteiras nacionais, religiões e posses materiais.

Através de uma linguagem poética e de fácil compreensão, Lennon descreve um cenário utópico onde 'não há céu' e 'nenhum inferno abaixo de nós', sugerindo a eliminação da ideia de recompensa ou punição após a morte, o que poderia levar as pessoas a viverem mais pelo presente ('Living for today'). Ao imaginar 'nenhum país' e 'nenhuma religião também', a música aborda a possibilidade de um mundo sem guerras ou conflitos ideológicos, onde 'todas as pessoas' poderiam 'viver a vida em paz'.

A repetição do verso 'You may say I'm a dreamer' (Você pode dizer que sou um sonhador) é um reconhecimento de que essas ideias podem parecer idealistas ou inatingíveis, mas Lennon reforça que ele 'não é o único' a ter tais sonhos. Ele expressa esperança de que um dia mais pessoas se unirão a essa visão, resultando em um mundo unificado. 'Imagine' não é apenas uma canção, mas um chamado à ação para a humanidade repensar seus valores e aspirar a um futuro onde prevaleça a 'fraternidade do homem' e o compartilhamento coletivo dos recursos do mundo ('Sharing all the world').

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Primavera)


Composição: Carlos Lyra / Vinicius de Moraes

O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ela
Como é triste se sentir saudade

É que eu gosto tanto dela
Que é capaz dela gostar de mim
Acontece que eu estou mais longe dela
Que da estrela a reluzir na tarde

Estrela, eu lhe diria
Desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver nascer a primavera
Para não morrer

Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade

É que o meu amor é tanto
É um encanto que não tem mais fim
E, no entanto, ela não sabe que isso existe
É tão triste se sentir saudade

Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ah! Quem me dera que eu pudesse ser
A tua primavera e depois morrer
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A Saudade e a Esperança na Canção 'Primavera'
A música 'Primavera', composta por Carlos Lyra, é uma delicada expressão de sentimentos de amor e saudade, entrelaçados com a esperança de um encontro amoroso. A letra utiliza a metáfora de um jardim sem flor para ilustrar a solidão do eu lírico, que se encontra distante de sua amada, comparando essa distância à que separa a Terra de uma estrela distante. A imagem do jardim sem flor simboliza um estado de incompletude e anseio, onde o amor existe, mas não se manifesta plenamente pela ausência da pessoa amada.

A referência à primavera como um renascimento e um florescer do amor é central na canção. A estação é personificada e aguardada como o momento em que a poesia e o amor ganham vida, sugerindo que o eu lírico espera que o amor que sente seja correspondido com a chegada da primavera, trazendo consigo a possibilidade de um novo começo e a realização do desejo de estar junto à pessoa amada. A primavera, portanto, é mais do que uma estação; é uma metáfora para a transformação e a esperança de que o amor solitário se torne um amor compartilhado.

A música também aborda a ideia de que o amor não é algo que se vive isoladamente. A letra enfatiza que o amor é 'juntinho que ele fica bom', ressaltando a importância da reciprocidade e da partilha de sentimentos para que o amor floresça verdadeiramente. O eu lírico expressa um desejo profundo de dar carinho e alcançar a felicidade através do amor correspondido, revelando a natureza humana de buscar conexão e completude através das relações amorosas.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Diz que fui por aí)


Composição: Zé Keti/ H. Rocha

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando o violão debaixo do braço

Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço

Se quiserem saber se eu volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim

Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira

A saudade me dói, 
O meu peito me rói
Eu estou na cidade, 
Eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela
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A Vida Boêmia em 'Diz Que Fui Por Aí'
A música 'Diz Que Fui Por Aí', interpretada por Nara Leão, uma das vozes mais expressivas da Bossa Nova, retrata a imagem de um boêmio que leva a vida de forma leve e descompromissada, com seu violão a tiracolo, simbolizando a arte e a música como companheiras constantes. A letra, que fala sobre andar sem destino, entrar em botequins e compor sambas, evoca a liberdade do espírito artístico e a cultura dos bares e esquinas, locais tradicionais de encontro e de expressão popular no Brasil.

A segunda estrofe da canção introduz um elemento de melancolia com a menção da saudade, um sentimento profundamente enraizado na cultura brasileira. A saudade aqui pode ser interpretada como a memória de um amor ou de um tempo passado que ainda afeta o narrador. A repetição do 'eu estou por aí' reforça a ideia de movimento e de não estar preso a um lugar ou a uma situação, apesar da presença constante da saudade.

A música também reflete sobre a popularidade e a aceitação social que o protagonista possui, destacando a madrugada como sua companheira, o que sugere uma vida noturna ativa e uma conexão com os aspectos mais boêmios da cultura urbana. A figura do narrador é a de alguém que, apesar de sentir saudade e dor, escolhe viver a vida de maneira itinerante e musical, sempre pensando naquilo que deixou para trás, mas sem se deixar paralisar por isso.

terça-feira, 16 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Gabriela)


Composição: Tom Jobim

Vim do norte vim de longe
De um lugar que já nem há
Vim dormindo pela estrada
Vim parar neste lugar
Meu cheiro é de cravo
Minha cor de canela
A minha bandeira
É verde e amarela
Pimenta de cheiro
Cebola em rodela
Um beijo na boca
Feijão na panela
Gabriela
Sempre Gabriela

Passei um café inda escuro
E logo me pus a caminho
Eu quero rever Gabriela
De novo provar seu cheirinho
Manhã bem cedinho na mata
O sol derramou seu carinho
Um brilho na folha da jaca
Pensei em rever meu benzinho
Gabriela

Se ainda sobrasse um dinheiro
Podia comprar-te um vestido
E mais um vidrinho de cheiro
Contar-te um segredo no ouvido
Te trouxe um anel verdadeiro
Sonhei que era teu preferido
Pensei, pensei tanta coisa
Ah, me deixa ser teu marido
Pensei, pensei tanta coisa
Queria casar-me contigo
Gabriela
Gabriela
Todos os dias esta saudade
Felicidade cadê você
Já não consigo viver sem ela
Eu vim à cidade pra ver Gabriela

Tenho pensado tanto na vida
Volta bandida mata essa dor
Volta pra casa, fica comigo
Eu te perdoo com raiva e amor
Chega mais perto, moço bonito
Chega mais perto meu raio de sol
A minha casa é um escuro deserto
Mas com você ela é cheia de sol
Molha a tua boca na minha boca
A tua boca é meu doce é meu sal

Mas quem sou eu nesta vida tão louca?
Mais um palhaço no teu carnaval
Casa de sombra vida de monge
Quanta cachaça na minha dor
Volta pra casa, fica comigo
Vem que eu te espero tremendo de amor

Em noite sem lua, pulei a cancela
Cai do cavalo, perdi Gabriela
Oh lua de cera, oh lua singela
Lua feiticeira cadê Gabriela?

Ontem vim de lá do Pilar
Inda ontem vim lá do Pilar
Já tô com vontade de ir por aí
Ontem vim de lá
Inda ontem vim de lá
Já tô com vontade de ir por aí
E na corda da viola todo mundo sambar
E na corda da viola todo mundo sambar
Todo mundo sambar
Todo mundo sambar quebra pedra.…
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Saudade e Amor na Canção 'Gabriela' de Tom Jobim
A música 'Gabriela', composta por Tom Jobim, é uma obra que evoca sentimentos de saudade e amor, características marcantes na música popular brasileira. A letra narra a história de um homem que viaja de longe, possivelmente do norte do Brasil, para encontrar Gabriela, a mulher amada. A descrição de sua jornada e o desejo de reencontrar Gabriela são permeados por elementos típicos da cultura brasileira, como o cravo, a canela e a bandeira nacional.

O eu lírico expressa um profundo anseio por Gabriela, mencionando detalhes como o cheiro de café e a luz do sol na mata, que o fazem lembrar dela. A canção também revela um desejo de compromisso e intimidade, sugerido pela vontade de casar-se com Gabriela e compartilhar segredos. A repetição do nome 'Gabriela' ao longo da música enfatiza a obsessão e a intensidade dos sentimentos do narrador.

A música termina com uma nota de melancolia e incerteza, refletindo a natureza volátil do amor e da vida. O narrador menciona a lua, um símbolo poético frequentemente associado à mudança e ao mistério, e questiona seu próprio papel na 'vida tão louca', comparando-se a um 'palhaço no teu carnaval'. A canção 'Gabriela' é, portanto, um retrato lírico da paixão ardente e da saudade que acompanha a separação, elementos universais que ressoam com ouvintes de todas as culturas.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (O Barquinho)


Composição: Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli

Dia de luz, festa de Sol
E o barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão, o amor se faz
No barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção, nossa canção
Vai saindo desse mar
E o Sol
Beija o barco e luz
Dias tão azuis

Volta do mar, desmaia o Sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar
Céu tão azul, ilhas do sul
E o barquinho, coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então
O barquinho vai
E a tardinha cai
O barquinho vai
E a tardinha cai

Volta do mar, desmaia o Sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar
Céu tão azul, ilhas do sul
E o barquinho, coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então
O barquinho vai
E a tardinha cai
O barquinho vai
E a tardinha cai
Vai, vai
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =  = 

Navegando nas Águas da Bossa Nova com 'O Barquinho'
A música 'O Barquinho', interpretada por Nara Leão, é um clássico da Bossa Nova, gênero musical que surgiu no final dos anos 50 e início dos anos 60 no Brasil. A canção, composta por Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, é uma ode à leveza e à beleza dos dias de verão, utilizando a metáfora de um barquinho que desliza pelo mar para evocar sentimentos de tranquilidade e contentamento.

A letra descreve um cenário idílico, onde o 'dia de luz' e a 'festa de sol' criam o ambiente perfeito para o amor. O barquinho, elemento central da canção, simboliza a jornada suave e sem preocupações pela vida, assim como o movimento contínuo e harmonioso do amor. A música também faz uso de imagens poéticas, como o sol que 'beija o barco e luz', para transmitir uma sensação de união com a natureza e alegria existencial.

A canção termina com a imagem do barquinho voltando e a tarde caindo, sugerindo um ciclo que se completa, mas que também promete recomeçar. 'O Barquinho' é uma expressão da filosofia de vida da Bossa Nova, que valoriza a beleza das coisas simples e a serenidade. Nara Leão, com sua voz suave e interpretação delicada, captura perfeitamente o espírito da canção, tornando-a um hino atemporal à paz e à felicidade encontradas nos pequenos momentos da vida.

domingo, 14 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Meu Mundo Caiu)


Composição: Maysa Matarazzo

Meu mundo caiu
E me fez ficar assim
Você conseguiu
E agora diz que tem pena de mim

Não sei se me explico bem
Eu nada pedi
Nem a você nem a ninguém
Não fui eu que caí

Sei que você me entendeu
Sei também que não vai se importar
Se meu mundo caiu
Eu que aprenda a levantar
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A Dor de um Coração Partido em 'Meu Mundo Caiu'

A canção 'Meu Mundo Caiu', interpretada pela icônica Maysa, é um clássico da música brasileira que expressa a dor e a desilusão amorosa. A letra da música retrata o sentimento de uma pessoa que teve seu coração quebrado e seu mundo desmoronado pela partida ou traição de um amor. A expressão 'meu mundo caiu' é uma metáfora para o impacto devastador que a perda ou o fim de um relacionamento pode ter na vida de alguém, sugerindo uma sensação de desorientação e desespero.

A música também aborda a ideia de independência e resiliência. A narradora da canção deixa claro que, apesar da dor, ela não pediu nada a ninguém e que a responsabilidade de se reerguer é dela mesma. Isso reflete uma mensagem de força interior e a capacidade de superar as adversidades, mesmo quando se está vulnerável. A frase 'Eu que aprenda a levantar' é um reconhecimento de que, embora o outro tenha causado a queda, cabe a ela a tarefa de se recuperar e seguir em frente.

Maysa é conhecida por sua voz marcante e interpretações cheias de emoção, o que confere à música uma intensidade que ressoa com muitos ouvintes. 'Meu Mundo Caiu' é uma música que, através de sua simplicidade lírica e melódica, consegue transmitir um sentimento universal de tristeza e ao mesmo tempo de esperança, característico de muitas canções de Maysa e da música popular brasileira da época.

sábado, 13 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Onde Anda Você?)


Composição: Hermano Silva / Vinícius de Moraes

E por falar em saudade
Onde anda você? Onde andam os seus olhos
Que a gente não vê?
Onde anda esse corpo
Que me deixou morto de tanto prazer?

E por falar em beleza
Onde anda a canção que se ouvia na noite?
Nos bares, de então, onde a gente ficava?
Onde a gente se amava em total solidão?

Hoje, eu saio na noite vazia
Numa boemia, sem razão de ser
Da rotina dos bares
Que, apesar dos pesares, me trazem você

E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você?

Hoje, eu saio na noite vazia
Numa boemia, sem razão de ser
Da rotina dos bares
Que, apesar dos pesares, me trazem você

E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você?
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =  = 

A Melancolia da Saudade em 'Onde Anda Você'

A música 'Onde Anda Você', interpretada por Tiago Nacarato, é uma expressão lírica da saudade e da busca por um amor que se foi. A letra aborda a temática da ausência e do desejo de reencontro, elementos comuns em canções que tratam de relações amorosas que deixaram marcas profundas.

O refrão 'E por falar em saudade, onde anda você?' é um questionamento retórico que revela a dor da separação e a esperança de que a pessoa amada possa reaparecer. A repetição dessa pergunta ao longo da música cria um sentimento de busca incessante, refletindo a dificuldade de seguir em frente. A menção aos 'olhos que a gente não vê' e ao 'corpo que me deixou morto de tanto prazer' intensifica a sensação de perda e a memória dos momentos íntimos compartilhados.

A canção também faz referência a lugares e momentos passados, como os bares e a noite, que agora são vazios e sem sentido sem a presença da pessoa amada. A 'boemia sem razão de ser' e a 'rotina dos bares' são metáforas para a vida que continua, mas que perdeu seu brilho e propósito. A música de Tiago Nacarato, portanto, é um retrato da melancolia e da esperança que acompanham a saudade, um sentimento universal e atemporal.