domingo, 4 de fevereiro de 2024

Contos das Mil e Uma Noites (As estranhas coincidências da vida)

Ao inspecionar certo dia o seu reino, acompanhado por seu vizir Jafar, o califa Harun Al-Rachid viu, sendo retirado do rio Tigre, o corpo de uma mulher assassinada. 

O califa comoveu-se e disse a Jafar: “Se não descobrires o assassino desta pobre mulher, serás enforcado no seu lugar.” 

Jafar teve sorte, pois o assassino se apresentou por si mesmo ao califa e contou a seguinte história:

“Sabei, ó Comandante dos Fiéis, que esta mulher era minha mulher, mãe de meus três filhos. Amava-a, e ela me amava. No início deste mês, adoeceu e disse-me: – “Tenho, ó Ali, o desejo de comer uma maçã.” 

“Corri ao mercado, determinado a comprar maçãs até por um dinar a unidade. Mas não havia maçãs no mercado. E um agricultor me disse: – “Esta fruta é rara. Só pode ser encontrada em Basra no jardim do califa.” 

“Por amor à minha mulher fiz a viagem até Basra em quinze dias e quinze noites. E convenci o jardineiro do califa a me vender três maçãs por três dinares cada. Ao voltar, encontrei minha mulher ainda mais doente. Colocou as três maçãs de lado e não as comeu. 

“Fui à minha loja e comecei a comprar e vender quando vi passar um negro alto e forte, segurando na mão uma das três maçãs. Disse-lhe: – “Ó bom escravo, conta-me onde conseguiste esta maçã para que consiga outra igual para mim.” 

“Respondeu: “Foi-me dada por minha amante. Voltei ontem de viagem e fui visitá-la. Encontrei-a doente com três maçãs a seu lado. Disse-me: “Meu marido foi até Basra comprá-las para mim.” Comi e bebi com ela, e fiquei com uma das três maçãs.”

“Ao ouvir estas palavras, ó Comandante dos Fiéis, o mundo ficou preto aos meus olhos. Fechei minha loja e voltei para casa. Lá, vi apenas duas maçãs. 

– “Onde está a outra maçã?” perguntei à mulher. 

“Respondeu languidamente que não sabia. Convenci-me de que as palavras do escravo eram verídicas e, na minha raiva, saquei de meu punhal, matei minha mulher e joguei-a no Tigre. De volta para casa, achei meu filho mais velho chorando. 

– “Por que está chorando, meu filho? – perguntei-lhe”.

“Respondeu: -“Tomei uma das três maçãs da mamãe para brincar com ela; mas um negro alto e forte arrancou-a das minhas mãos. Chorei e contei-lhe que meu pai tinha ido até Basra comprar três maçãs para curar a doença de mamãe. Mas ele não me deu atenção. Levou a maçã e foi embora.” 

 “Aí, entendi a trama e lamentei meu erro. Mas era tarde demais. Sou culpado. Mereço a morte, ó Comandante dos Fiéis,” concluiu o comerciante. 

O califa ficou furioso contra o escravo caluniador e mandou Jafar descobri-lo dentro de três dias. “Senão, serás enforcado em seu lugar.”

Jafar não teve sorte desta vez. Procurou em vão pelo escravo criminoso. No terceiro dia, estava se despedindo da família antes de se apresentar à forca quando, ao abraçar a filha, sentiu algo redondo dentro de sua roupinha. 

- O que é isto, minha filha? perguntou. 

- É uma maçã , respondeu. Rohan, nosso escravo, trouxe-a há quatro dias e só aceitou me dar contra dois dinares. 

Jafar chamou seu escravo e perguntou-lhe: “Onde conseguiste esta maçã?” Respondeu: “Ó meu amo, a mentira às vezes nos salva. Mas eu falarei a verdade. Há cinco dias, passando na rua, vi-a nas mãos de um menino desconhecido e arranquei-a. O garoto chorou e disse que seu pai tinha ido até Basra comprar três maçãs para curar a mãe doente. Mas não me importei. Trouxe a maçã e dei-a a esta minha pequena ama.” 

Jafar ficou abismado ao saber que toda a tragédia fora causada por seu escravo. Levou o escravo ao califa e fê-lo repetir a história. O califa maravilhou-se com tantas coincidências e riu até que as lágrimas lhe vieram aos olhos. Perdoou o escravo e fez um rico presente ao viúvo infeliz.

Fonte: As Mil e uma noites. (tradução de Mansour Chalita). Publicadas originalmente desde o século IX. Disponível em Domínio Público.

Hinos de Cidades Brasileiras (Irati/PR)


Letra e música: Silvio Francisco Ribeiro

Irati, Irati, cidade amada
Que marchando na trilha do sucesso
A bandeira, ostentas desfraldada
Com o brado de ordem e progresso

Irati, Irati, terra querida
Para honrar este nome tão pujante
Tua gente trabalha destemida
Pelo bem do Brasil gigante

Tens escolas, tens indústrias
E tens campanhas de trigais
Onde os filhos que são fortes
Teu perfil elevam sempre mais

Lá no morro a linda imagem
Que é nosso altivo relicário
Lembrará à posteridade
O teu feliz cinquentenário.

III Concurso de Trovas de Irati (Prazo: 31 de maio)


TEMA – TROVAS LÍRICAS OU FILOSÓFICAS

• Âmbito Nacional (Brasil e demais países de língua portuguesa, excetuando-se o Paraná)

Categoria Veterano: PRIMAVERA.

• Novo Trovador: ANIVERSÁRIO (sem distinção de âmbito).
- Entende-se por Novo Trovador: aquele que não obteve até a divulgação deste regulamento 03 (três) classificações entre os 05 (cinco) primeiros colocados em 03 (três) concursos oficiais da UBT em âmbito Nacional.

• Âmbito Estadual (Paraná)

Categoria Veterano: FLORES

TROVAS DE HUMOR: 

(em todos os âmbitos e categorias): BOTÃO

- A palavra tema ou cognato devem obrigatoriamente constar do corpo da trova.

MODO DE ENVIO:

As trovas em língua portuguesa, deverão ser no máximo de 02 (duas) inéditas, enviadas, por sistema e-mail.

Para todos os âmbitos e categorias: O inscrito deverá enviar no corpo do e-mail: as trovas, bem como, o tema, âmbito e a categoria pela qual concorre o trovador, bem como nome, endereço, telefones e e-mail. NÃO SERÃO ACEITOS ANEXOS.

Âmbito Nacional/Internacional- Categoria Veterano - modalidade lírico-filosófica (primavera), bem como na modalidade humor (botão) e categoria Novo Trovador: tema (aniversário); as trovas deverão ser encaminhadas para a fiel depositária 


Âmbito Estadual: lírico filosófica: - categoria veterano - tema: (flores) e humor tema (botão). As trovas deverão ser encaminhadas para a fiel depositária:


PRAZO: 

Serão consideradas as trovas que chegarem até a data de 31/05/2024.

PREMIAÇÃO:

- A premiação acontecerá no dia 03 de agosto 2024, (sábado) no Centro Cultural Clube do Comércio, em Irati (PR).

- Serão concedidos Diplomas para todos os classificados, Troféus para os classificados em 1o. lugar em todos os âmbitos e todas categorias e Medalhas aos classificados em 2o. e 3o. lugares em todos os âmbitos e em todas as categorias.

.- A premiação será remetida via postal para o classificado que não puder comparecer na data aprazada para seu recebimento.

COMISSÃO ORGANIZADORA

- A Comissão Organizadora resolverá os casos omissos e suas decisões serão definitivas e irrecorríveis.

- As trovas remetidas em desacordo com quaisquer itens deste regulamento, serão eliminadas automaticamente do concurso.

- A simples remessa das trovas significa total conhecimento e completa aceitação deste Regulamento.

Fonte> enviado por GP Dell'Orso

IV Concurso de Trovas Cidade de Curitiba (Prazo: 31 de maio)


TEMA - TROVAS LÍRICAS OU FILOSÓFICAS

• Âmbito Nacional (Brasil e demais países de língua portuguesa, exceto o Paraná).

Categoria Veterano: “Saga”

Novo Trovador: “Viagem”

Âmbito Estadual (Paraná)

Categoria Veterano: “Solidão”

Novo Trovador: “Viagem”

– É obrigatório que conste a palavra tema no corpo da trova, aceita-se a utilização de palavras cognatas, bem como flexões nominais e verbais.

ENVIO:

As trovas deverão ser no máximo de 02 (duas) por participante, inéditas e de autoria do próprio Concorrente.

- Por e-mail, devem ser encaminhadas aos cuidados dos Fiel depositários segundo o tema do Concurso. Não serão aceitos anexos. As trovas, bem como, a categoria pela qual concorre o trovador deverão constar no corpo do e-mail.

É obrigatória a informação pelo participante, sob pena de desclassificação, do nome e endereço postal completo (inclusive CEP, Telefones e e-mail se houver).

Âmbito Nacional, categorias Veterano e Novo Trovador deverão ser encaminhadas para:

Concursos UBT-Curitiba 


Âmbito Estadual, categoria Veterano  deverão ser encaminhadas para: Jerson Brito. 


PRAZO

Todos os Âmbitos: Serão consideradas as trovas que chegarem até 31/05/2024

PREMIAÇÃO

A premiação acontecerá em data, local e horário a ser definido.

– Será concedido Diploma para todos os classificados.

- As trovas premiadas serão publicadas em livreto ou livro a ser editado pela entidade promotora ou por seus representantes, bem como divulgadas em exposições, no site e redes sociais e ou de seus apoiadores. Os autores dos trabalhos premiados ao inscrever suas obras no concurso autorizam sua publicação, sem ônus de nenhuma espécie.

COMISSÃO ORGANIZADORA

– A Comissão Organizadora resolverá os casos omissos e suas decisões serão definitivas e irrecorríveis.

– As trovas remetidas em desacordo com qualquer item, serão eliminadas automaticamente do concurso.

– A simples remessa das trovas significa total conhecimento e completa aceitação deste Regulamento.

Maiores informações pelo e-mail: ubtctba@gmail.com

Fonte> enviado por GP Dell'Orso

VII Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” (Prazo: 10 de março)


A ACLOB – Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco, entidade sem fins lucrativos, divulgadora das Letras, Artes e Ciências em Ouro Branco/MG, promove o VII Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco”. Para tanto, torna público o seguinte edital.

1 – DOS OBJETIVOS

1.1 – Perpetuar sua iniciativa literária;

1.2 – Despertar o interesse pela arte e cultura, através da produção literária e da leitura;

1.3 – Estimular e divulgar a criação literária infanto-juvenil no âmbito municipal, estadual e nacional;

1.4 – Descobrir e apoiar novos talentos;

1.5 – Fazer cumprir o estipulado no artigo 2º. da ACLOB, - Art. 2º - A ACLOB tem como finalidade promover e difundir as ciências humanas, letras e artes, através de edições, cursos, feiras, exposições, intercâmbio, apoio a todos os esforços culturais dos associados e dos indivíduos e entidades particulares ou oficiais em atividades literárias e culturais e que visem o aperfeiçoamento do idioma pátrio.

2 – DAS CATEGORIAS

2.1 – Estudantil. Concurso de âmbito municipal;

2.2 – Nacional. Concurso de prosa e poesia para brasileiros residentes no Brasil;

2.3 – Internacional. Concurso de prosa e poesia para brasileiros residentes no exterior, para cidadãos de países lusófonos residentes em seu país natal ou no exterior e para cidadãos não-lusófonos praticantes da língua portuguesa.

2.2 – CATEGORIA NACIONAL
Para cidadão brasileiro residente no Brasil, exceto estudante da educação básica, técnica e/ou superior da rede de ensino da cidade de Ouro Branco, Minas Gerais;

2.2.1 – PROSA NACIONAL

2.2.1.1 – Contos e crônicas, temática livre;

2.2.1.2 – Máximo cinco laudas.

2.2.2 – POESIA NACIONAL

2.2.2.1 – Temática livre;

2.2.2.2 – Não há número mínimo ou máximo de palavras, frases, linhas ou páginas.

2.2.3 – DA INSCRIÇÃO

2.2.3.1 – Poderá participar todo cidadão brasileiro residente no Brasil, exceto estudantes da educação básica, técnica e/ou superior das redes de ensino da cidade de Ouro Branco;

2.2.3.2 – Cada candidato poderá inscrever 01 (um) conto ou crônica e até 02 (dois) poemas;

2.2.3.3 – Os contos, crônicas e poemas inscritos deverão ser inéditos (não terem sidos divulgados em Internet, livros, jornais ou outros concursos);

2.2.3.4 – Os trabalhos deverão ser digitados em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 (doze), com o título em negrito, e enviados em arquivo .docx ou .pdf. Não deverá constar no trabalho nada que identifique o candidato;

2.2.3.5 – Os autores dos trabalhos serão identificados em um anexo à parte contendo: título do trabalho em negrito, nome do autor, sexo, endereço completo, data de nascimento, RG e/ou CPF, e-mail e telefone para contato;

2.2.3.6 – As inscrições serão aceitas até o dia 10 de março de 2024, com o envio dos itens 2.2.3.4 e 2.2.3.5 via correio eletrônico – aclourobranco@gmail.com.

2.2.4 – DA SELEÇÃO E PREMIAÇÃO

2.2.4.1 – A seleção de trabalhos será feita por acadêmicos selecionados e convidados de acordo com sua área de atuação e sem vínculo com os candidatos concorrentes;

2.2.4.2 – Todos os concorrentes selecionados receberão um certificado de premiação no VII Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco”;

2.2.4.3 – A participação no concurso implica a liberação dos direitos autorais decorrentes da divulgação dos trabalhos;

2.2.4.4 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o nome dos participantes através dos veículos de comunicação que a mesma dispor;

2.2.4.5 – A solenidade de divulgação dos resultados será feita na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais, no ano de 2024, em data a ser marcada;

2.2.4.6 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o trabalho, o nome, a cidade e o estado do autor através dos veículos de comunicação que a mesma dispor.

2.3 – CATEGORIA INTERNACIONAL
Para cidadãos brasileiros residentes no exterior, para cidadãos de países lusófonos residentes em seu país natal ou no exterior e para cidadãos não-lusófonos praticantes da língua portuguesa.

2.3.1 – PROSA INTERNACIONAL

2.3.1.1 – Contos e crônicas, temática livre;

2.3.1.2 – Máximo cinco laudas.

2.3.2 – POESIA INTERNACIONAL

2.3.2.1 – Temática livre;

2.3.2.2 – Não há número mínimo ou máximo de palavras, frases, linhas ou páginas.

2.3.3 – DA  INSCRIÇÃO

2.3.3.1 – Poderá participar todo cidadão brasileiro residente no exterior, todo cidadão de país lusófono residente em seu país natal ou no exterior e todo cidadão não-lusófono praticante da língua portuguesa;

2.3.3.2 – Cada candidato poderá inscrever 01 (um) conto ou crônica e até 02 (dois) poemas;

2.3.3.3 – Os contos, crônicas e poemas inscritos deverão ser inéditos (não terem sidos divulgados em Internet, livros, jornais ou outros concursos);

2.3.3.4 – Os trabalhos deverão ser digitados em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 (doze), com o título em negrito, e  enviados em arquivo .docx ou .pdf. Não deverá constar no trabalho nada que identifique o candidato;

2.3.3.5 – Os autores dos trabalhos serão identificados em um anexo à parte contendo: título do trabalho em negrito, nome do autor, sexo, endereço completo, data de nascimento, RG e/ou CPF, e-mail e telefone para contato;

2.3.3.6 – As inscrições serão aceitas até o dia 10 de março de 2024, com o envio dos itens 2.3.3.4 e 2.3.3.5 via correio eletrônico – aclourobranco@gmail.com.

2.3.4 – DA SELEÇÃO E PREMIAÇÃO

2.3.4.1 – A seleção de trabalhos será feita por acadêmicos selecionados e convidados de acordo com sua área de atuação e sem vínculo com os candidatos concorrentes;

2.3.4.2 – Todos os concorrentes selecionados receberão um certificado de premiação no VI Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco”;

2.3.4.3 – A participação no concurso implica a liberação dos direitos autorais decorrentes da divulgação dos trabalhos;

2.3.4.4 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o nome dos participantes através dos veículos de comunicação que a mesma dispor;

2.3.4.5 – A solenidade de divulgação dos resultados será feita na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais, no ano de 2024, em data a ser marcada.

2.3.4.6 – A ACLOB se reserva o direito de agradecer e divulgar o trabalho, o nome, a cidade e o estado do autor através dos veículos de comunicação que a mesma dispor.

3 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1 – O Concurso Literário “Cidade de Ouro Branco” é de caráter permanente;

3.2 – Os casos omissos deste regulamento serão analisados e julgados pela comissão organizadora da ACLOB formada por dois membros do Conselho Superior e um membro da Diretoria Administrativa;

3.3 – Mais informações pelo endereço aclourobranco@gmail.com, por nosso perfil no Instagram (https://instagram.com/aclob_oficial) ou por página no Facebook (https://www.facebook.com/aclobmg).

1º Concurso de Minicontos da Revista Literária Inversos ISSN 2527-1857 (Inscrições até 20 de Fevereiro)


Miniconto, ou microconto, ou nanoconto, é uma espécie de conto muito pequeno, produção esta que tem sido associada ao minimalismo. A ideia é que no mínimo de palavras possíveis, seja apresentado todo um contexto e uma ação em torno do pouco que é revelado por aquelas palavras. No miniconto muito mais importante que mostrar é sugerir, deixando ao leitor a tarefa de "preencher" as elipses narrativas e entender a história por trás da história escrita. O guatemalteco Augusto Monterroso é apontado como autor do mais famoso miniconto, escrito com apenas trinta e sete letras: “Quando acordou o dinossauro ainda estava lá”. O miniconto pode apresentar um panorama, como o de Ernest Hemingway: "Vende-se: sapatos de bebê, sem uso". Aqui está subentendida a esfera do dano, em que há a perda de um filho recém-nascido.

Sendo assim, no intuito de valorizar a Literatura Brasileira Contemporânea, estimular a formação leitora e a escrita e reconhecer os talentos literários, é lançado o 1º Concurso de Minicontos da Revista Literária Inversos – ISSN 2527-1857.

A Revista Inversos é um periódico digital trimestral de Literatura fundado em 10/08/2017, pelo escritor, poeta e psicólogo Maroel Bispo, sendo um espaço cultural totalmente gratuito, criado com o objetivo de fomentar a cultura, as letras e as artes, além de incentivar escritores e poetas nacionais e internacionais.

Inscrições

1. As inscrições são gratuitas. Basta produzir e enviar um miniconto de sua autoria, de até 200 caracteres (incluindo o título), com espaços, de temática livre, para o e-mail: revistainversos@gmail.com

2. Informar no corpo do e-mail os seguintes dados: nome completo e/ou nome artístico, se tiver, cidade, número celular/WhatsApp, e seu Instagram; além do envio do miniconto e dos dados, é preciso seguir a página oficial do Instagram da Revista Literária Inversos – ISSN 2527-1857 - https://www.instagram.com/revistainversos/ -  curtir o post do concurso de minicontos e marcar um amigo.

3. O miniconto não precisa ser inédito.

4. Podem participar do concurso quaisquer pessoas maiores de 18 anos, do Brasil ou exterior. Menores de idade, apenas com envio de autorização assinada pelos pais ou responsáveis.

5. Será permitido apenas uma inscrição por participante.

Avaliação

1. As obras inscritas serão avaliadas pelo Conselho Editorial da Revista Literária Inversos – ISSN 2527-1857 e da decisão não caberá recurso.

Premiação

1. Publicação na Revista Literária Inversos – ISSN 2527-1857, formato E-book (PDF),  a título de valorização e reconhecimento cultural, dos 10 melhores minicontos.

2. Os três primeiros classificados terão direito a um livro da Editora Mandacaru, uma entrevista e publicação dos textos selecionados em página de destaque do Jornal Maria Quitéria.

3. Haverá entrega de Certificado digital a todos os 10 (dez) selecionados, através e-mail.  

Prazos

Inscrições: 06 de janeiro a 20 de fevereiro de 2024.

Divulgação do resultado com os autores e textos selecionados na Revista Inversos: 11 de março de 2024, através do site oficial: https://www.revistainversos.com/

Disposições Gerais

Ao realizar a inscrição, os autores cedem o direito de publicação e reprodução dos textos para a Revista Literária Inversos, sem ônus, apenas para os propósitos definidos neste edital e para promoção desta iniciativa. Plágio é crime (Lei 9.610/88) e quem fizer será responsável por isso. Não pagamos direitos autorais. Os direitos autorais das obras enviadas são dos respectivos autores e permanecem com os mesmos. Os textos enviados poderão ser submetidos a outros editais e publicados em outras revistas ou livros, sem óbices por parte da Revista Literária Inversos. Não haverá ônus aos participantes ou à revista. Ao enviar sua inscrição, o autor atesta que concorda com as presentes normas. Quaisquer dúvidas, entre em contato com a organização do concurso através do e-mail: revistainversos@gmail.com

4. Prêmio Literário Máquina de Contos (inscrições até 24 de abril de 2024)


Três autores inéditos ganharão um prêmio de R$ 2 mil e farão parte de um livro que reunirá os contos vencedores e as menções honrosas

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do Prêmio Literário Máquina de Contos até 24 de abril de 2024. Três autores inéditos terão seus contos publicados na plataforma Máquina de Contos e ganharão um prêmio de R$ 2 mil. Além disso, os vencedores farão parte de um livro, que trará também os 10 contos laureados com menção honrosa. O resultado será divulgado em 4 de junho de 2024.

O tema dos contos é livre, e serão aceitos textos inéditos de autores maiores de 18 anos, brasileiros, que não tenham livros publicados de forma comercial, em mídia eletrônica ou impressa, admitindo ainda autores que tenham autopublicações e/ou participado de coletâneas. 

As inscrições gratuitas estão disponíveis no site https://www.maquinadecontos.com.br/premio2024, assim como todo o regulamento.

O livro contendo os 13 contos selecionados, entre vencedores e menções honrosas, terá uma versão impressa e outra digital, que estará disponível para download gratuito no site do prêmio. Cada autor receberá três exemplares do livro físico, que será lançado até o fim de 2024. O livro com os vencedores da terceira edição, lançado durante a Flip, pode ser baixado aqui: https://www.maquinadecontos.com.br/premio2023.

A comissão julgadora será formada por Tiago Velasco, escritor e doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, e por Sérgio Tavares, escritor, jornalista e crítico literário.

Em três edições, o prêmio teve 3.437 contos inscritos de autores de todo o Brasil. Os vencedores do terceiro ano foram Douglas Luiz de Oliveira Santos, da Paraíba; Marianna Borges, do Distrito Federal; e Gedimar Pereira Barbosa, de São Paulo.

A premiação tem como proposta estimular a cultura brasileira por meio da revelação de novos talentos da literatura. Os autores vencedores farão parte de um catálogo composto por escritores de renome e premiados da literatura contemporânea brasileira, dentro de uma plataforma com o potencial de centenas de milhares de leitores.

A Máquina de Contos é um serviço que entrega, todo mês, um conto brasileiro e contemporâneo, em formato de e-book, aos clientes de empresas de telefonia e de banda larga como Sumicity, Conexão, Click, Giga+, Ligue, Mob, Multiplay, Niu Fibra, Outcenter, Univox, VIP e Viasat. O leitor pode fazer a leitura on-line ou por meio de download, e ter a posse definitiva do texto.

O catálogo de 2024 contará com nomes como Vanessa Passos, Bruno Ribeiro e Bethânia Pires Amaro. Entre os autores que já publicaram na Máquina de Contos, estão nomes consagrados da literatura contemporânea brasileira como Itamar Vieira Júnior, Eliana Alves Cruz, Jarid Arraes, Geovani Martins, Natalia Borges Polesso, Carlos Eduardo Pereira, Rafael Gallo, Cristhiano Aguiar, Adriana Lisboa, Sérgio Rodrigues e Andréa del Fuego.

Mais informações: premioliterario@maquinadecontos.com.br. Durante o período de inscrições, o perfil do Instagram da Graviola Digital: @gravioladigital_oficial trará dicas dos jurados sobre como aprimorar os textos para aumentar a chance na avaliação e na seleção final dos contos.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Varal de Trovas n. 594

 

Mensagem na Garrafa = 96 =

Vicente de Carvalho
Santos/SP, 1866 – 1924

A FLOR E A FONTE

“Deixa-me, fonte!” Dizia
A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria
Cantava, levando a flor.

“Deixa-me, deixa-me, fonte!”
Dizia a flor a chorar:
“Eu fui nascida no monte...
Não me leves para o mar.”

E a fonte, rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.

“Ai, balanços do meu galho,
Balanços do berço meu;
Ai, claras gotas de orvalho
Caídas do azul do céu!...”

Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Rolava, levando a flor.

“Adeus, sombra das ramadas,
Cantigas do rouxinol;
Ai, festa das madrugadas,
Doçuras do pôr do sol;

Carícias das brisas leves
Que abrem rasgões de luar...
Fonte, fonte, não me leves,
Não me leves para o mar!”
* * 

As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor...

Cantiga Infantil de Roda (Oh! Que belas laranjas!)


É uma roda de meninas, cantando:

Oh! Que belas laranjas, 
Ó maninha
De que cor são elas? 

Oh! Que belas laranjas, 
Ó maninha
De que cor são elas? 

Elas são 
Verde, amarelas 
Vira, Maninha
Cor de canela 

Elas são 
Verde, amarelas 
Vira, Maninha
Cor de canela 

Todas as vezes que cantam — Vira Maninha — uma das meninas se volta para fora da roda, conservando-se de mãos dadas. A ronda termina quando a última criança se volta para fora, ficando todas de costas, umas para as outras, sem soltar as mãos

Fonte: Veríssimo de Melo. Rondas infantis brasileiras. São Paulo, Departamento de Cultura, 1953.

Laé de Souza (Os dois amigos)

O Zé e o Tião eram amigos de infância. O Tião virou Dr. Sebastião e o Zé continua Zé. Mas era coisa previsível. Desde criança o Tião estudava enquanto o Zé não queria saber de nada. Com o passar do tempo o Sebastião continuava estudando e trabalhando e o Zé só em zoeira, bagunça, peladas, serestas e bebedeiras. O Tião comprou seu primeiro carro Aero Willys, depois trocou por outro e outro e hoje tem um quase zerinho e o Zé continua andando, de vez em quando, em bicicleta emprestada dos amigos. O Tião noivou e no casamento endividou-se para fazer uma festa de arromba. O Zé continua namorando e todas elas sabem que ele namora com todo mundo e nunca vai levar um caso a sério. O Tião anda com uns probleminhas com a sogra, mas acha que dá para desenrolar, principalmente depois que a mulher reclamou e ameaçou que se ele não acabar com as besteiras ela vai fazer o mesmo com a mãe dele. Sinceramente, o Zé nunca viveu isso e nunca teve sogra por muito tempo.

O Tião se preocupa com a bolsa, queda do dólar, preço dos imóveis, reclamações do caseiro, aumento na mensalidade da escola dos filhos, o acréscimo de despesa com o inglês do Juquinha, com a escola de computação e o tratamento dos dentes da Leninha. E o Zé desconfia que tem alguns filhos por aí, mas nem se liga e só fica fulo quando percebe que a sua Schincariol gelada subiu de preço. O Dr. Sebastião mede seus atos e palavras e tem, quer queira ou não, mesmo inconscientemente, que dar uma puxadinha de saco no chefe e participar de todas as festas e comemorações da empresa, mesmo não se sentindo bem com a companhia de certos colegas. Enquanto o Zé fala o que lhe der na telha e só vai em festas quando a pinga rola solta, o forró é bom e tem mulher bonita. O Dr. Sebastião torce pela estabilização da economia e para o aumento das vendas da companhia, para garantia do seu emprego, sendo que o Zé não está nem aí com a vida, nem com o desemprego. Pra ele qualquer coisinha é coisa e como diz: "Pra quem nasceu pelado, tanga é uma grande vestimenta."

A cada ano, nas férias do Dr. Sebastião, eles se cruzam na praia. O Tião sabe que o Zé sempre estará por lá, não é à toa que ele tem aquela cor queimadinha. Batem papos descontraídos e o Zé ainda o chama de Tião (até a mãe deixou de chamá-lo pelo apelido), ensina-o outra vez como comer siri, a simpatia para não se embebedar com a caipirinha e já alto o leva na mesa do lado para apresentar-lhe umas amigas (por sinal lindas e charmosas). Tião até ameaça cantarolar junto um samba batucado na caixa de fósforos, enquanto a sua mulher, já alta, continua lá na mesa e o olha com rabo-de-olho, ele sabe que como sempre ela vai ficar uns dias de ovo virado. 

De novo, na volta para casa, vai pensando, por que diabos quis levar a vida tão a sério e sente inveja e uma vontade imensa de ser o Zé. Nunca conseguiu dominar esse sentimento e em todo final de férias precisa voltar ao psicanalista, para se convencer de que o anormal é o Zé.

Fonte> Laé de Souza. Acredite se quiser. SP: Ecoarte, 2000. Enviado pelo autor.

Professor Garcia (Reflexões em Trovas) LXIV


A chuva em seu acalanto,
não causa ofensa ao sertão!
Mata a sede e acaba o pranto
dos olhos tristes do chão!
= = = = = = = = = 

Ainda espero o teu regresso,
se é que ainda esperas por mim;
pedir que voltes, não peço,
mas te espero até o fim!
= = = = = = = = = 

Andando não sei por onde,
nas asas da soledade,
toda tarde o sol se esconde
pintando o céu de saudade!
= = = = = = = = = 

Ao lembrar dos tempos idos,
na vida, quanta lembrança!...
Contando os sonhos perdidos,
vi meus sonhos de criança!
= = = = = = = = =

Busco a esmo, mundo afora,
rastros de um velho andarilho,
que se fez raio de aurora
no coração de seu filho!
= = = = = = = = = 

Busquei, na fonte de um templo,
a paz de um novo horizonte;
e achei essa paz no exemplo
que há no silêncio da fonte!...
= = = = = = = = = 

Cercada de lenda e encanto,
teu poço nunca secou...
Meu Caicó canta o canto
que o Seridó lhe ensinou!
= = = = = = = = = 

Dentre as estrelas brilhantes,
no céu, repletas de luz...
Cinco estrelas faiscantes
lembram-me o sinal da cruz!
= = = = = = = = =
Eis que esse gesto de amor,
comparo às forças do além.
Que a planta que oferta a flor
perfuma as mãos de outro alguém!
= = = = = = = = = 

Esse dia me distrai,
e enche-me de amor, de afetos;
dos afetos, por ser pai
das filhas e dos meus netos!
= = = = = = = = = 

Esses teus lábios, menina,
lembram-me os lábios da flor,
na cor rubra mais divina
da embriaguez de um terno amor!
= = = = = = = = = 

Grita poeta, e o medo vence-o,
que a tua voz, que é teu grito...
Rompe os grilhões do silêncio
e abre as portas do infinito!
= = = = = = = = =

Levem-me tudo, no entanto,
não levem minha viola;
que essa voz dela, é meu canto
e esse canto me consola!
= = = = = = = = = 

Não quero o bem que se alcança
com fama e falsos lauréis;
mas manter viva a esperança
ó Pai, que tenho aos teus pés!
= = = = = = = = = 

Na solidão da clausura
reza um monge solitário,
buscando a paz, na ternura
das contas do seu rosário!
= = = = = = = = = 

No sacrário dos meus dias,
cópias de antigas andanças,
são faixas das alegrias,
das verdadeiras lembranças!
= = = = = = = = = 

Num mosteiro, entre os aflitos,
que exemplo de gratidão...
Um monge pede em seus ritos
pelos sem teto e sem pão!
= = = = = = = = = 

Quando a lua arranca as vendas
e sobre as ondas vagueia,
ficam mais lindas as rendas
que as ondas bordam na areia!
= = = = = = = = = 

Quando escuto as tuas palmas
meus sonhos, são sonhos vãos,
por sentir que há duas almas
presas, às mãos de outras mãos!
= = = = = = = = = 

Quando o entardecer persiste
sem querer dizer adeus...
Deixa a tarde menos triste
no ocaso dos olhos meus!
= = = = = = = = = 

Reguei meu jardim com calma,
à espera que ele florisse,
para perfumar minha alma,
na solidão da velhice!
= = = = = = = = = 

Se a saudade é um mal sem cura
e, à solidão, nos conduz...
Entre a saudade e a ternura,
há sinais de treva e luz!
= = = = = = = = = 

Se a velhice é um bem sem dono,
não me sinto entre os sozinhos!...
Sei que os caminhos do outono,
são sempre os mesmos caminhos!
= = = = = = = = =  

Se o teu olhar, não me acalma,
nem prendo mais tua voz...
Sinto que há mãos em minha alma
puxando os laços dos nós!
= = = = = = = = =

Velha fonte, o vosso canto,
desvenda bem quem sois vós;
Maestrina do acalanto
do pranto que há entre nós!
= = = = = = = = = 

Velhice, se não te importas,
permite-me outras saídas...
Um outono sem folhas mortas,
mas só com folhas caídas!
= = = = = = = = =

Fonte> Professor Garcia. Poemas do meu cantar. Natal/RN: Trairy, 2020. Enviado pelo autor.

Contos e Lendas do Paraná – 20 (Palmeira – Pontal do Paraná – Palmas)

PALMEIRA

A lenda da araucária

Era uma vez duas tribos de índios inimigos. Um certo dia o caçador da tribo foi caçar e encontrou uma onça; ali também estava a curandeira da tribo inimiga, pela qual havia se apaixonado. O índio matou a onça e se aproximou da índia, que se assustou e acabou desmaiando.

Os índios da tribo inimiga encontraram os dois ali, o índio à beira do rio com a índia nos braços, pensaram mal do que viram e o mataram a flechadas. Ele morreu cheio de flechas pelo corpo.

Diz a lenda que ele se transformou numa araucária e a índia numa gralha azul e as gotas de sangue que pingaram eram os pinhões que a gralha azul enterra. As flechas eram os espinhos e o índio, a árvore.
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PONTAL DO PARANÁ

Figueira do corpo seco 

Caro leitor preste atenção 
Na história que vou contar 
Este fato ocorreu no litoral 
Do Estado do Paraná

Há muitos anos passados
Na época da escravidão
Os negros trabalhavam duro
Em troca de um pedaço de pão

Na localidade ribeirinha
Chamada de Guaraguaçu
Havia um patrão temido
Por todos os negros do sul

Os negros não tinham direitos
O patrão era um carrasco cruel
Mandava escravo para o tronco
Depois deixava ao léu

Um dia um escravo fujão
Ao ser capturado pelo capataz
Foi colocado no tronco
Sendo espancado até demais

O local da execução
Foi num mato fechado
Ficando o corpo do escravo
Naquela árvore amarrado

O negro não resistiu
A tamanha agressão
Vindo o pobre a falecer
Sem receber extrema unção

A figueira com os anos
Foi sua casca fechando
Ficando o corpo do negro
Ao tronco preso secando

Hoje quem visitar o Guaraguaçu
Deve aproveitar para conhecer
A figueira do corpo seco
Que lá está para quem quiser ver.
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PALMAS

História manchada de sangue

Existiam em Palmas três grandes aldeias indígenas. Uma do Cacique Viri, outra do Cacique Condá e uma terceira do Cacique Vaiton. Cacique Viri, possuído pelas influências dos bandeirantes, que pensavam em tomar essas terras, começou assim a transferir poderes aos bandeirantes, agora fazendeiros.

O cacique, encantado com viagens ganhas para Curitiba e Caçador junto com os fazendeiros, começou a ceder as terras. O cacique Condá, porém, orientava o cacique Viri a não fazer essas trocas, até que foi corrompido para levar toda sua tribo a Chapecó, deixando livres as terras que habitavam.

Enquanto isso, o cacique Vaiton preparava um ataque à tribo do cacique Viri. Este protegeu-se com os fazendeiros, que com armas de fogo e armas brancas esperaram numa tocaia toda a tribo do cacique Vaiton. O local do ataque foi o atual Parque da Gruta. 

Numa vala, cheia de pedras e água, morreram todos os indígenas da tribo do cacique Vaiton. Hoje em dia, ainda se ouvem gritos desses indígenas no parque.

Fonte> Renato Augusto Carneiro Jr (coordenador). Lendas e Contos Populares do Paraná. Curitiba : Secretaria de Estado da Cultura , 2005.

Hinos de Cidades Brasileiras (Santana do Matos/RN)


Letra: Expedito Fernandes de Souza

Nossa terra é Santana do Matos,
Que da Serra se estende ao Sertão.
Santanenses provemos com atos,
Nosso amor tem igual extensão.

Na fazenda ao redor da capela,
Consagrada a Senhora Santana,
Foi crescendo a cidade singela
De que um povo sofrido se ufana.

Coração do Rio Grande do Norte.
Município querido entre mil,
Nós te amamos com amor terno e forte,
Um amor com sabor de Brasil.

O começo do inverno aguardando,
Como é bom escutar o trovão!
Ver depois os açudes sangrando,
Pasto verde, fartura, algodão.

Os minérios guardados na terra,
A coragem guardada no povo,
Garantia serão que não erra
Quem contar com o amanhã sempre novo.