quinta-feira, 4 de junho de 2015

Capistrano de Abreu (1853 - 1927)




O historiador João Capistrano Honório de Abreu nasceu na cidade de Maranguape, Ceará, em 23 de outubro de 1853. Fez seus primeiros estudos em rápidas passagens por várias escolas. Em 1869, viajou para Recife, onde cursou humanidades, retornando ao Ceará dois anos depois. Em Fortaleza, foi um dos fundadores da Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical, que durou de 1872 a 1875.
Neste último ano, viajou para o Rio de Janeiro, tornando-se empregado da Editora Garnier. Foi aprovado em concurso público para bibliotecário da Biblioteca Nacional. Em 1879, foi nomeado oficial da Biblioteca Nacional. Lecionou Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, nomeado por concurso em que apresentou tese sobre O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, recusou-se a tomar posse.
Patrono da cadeira 15 da Academia Cearense de Letras e da cadeira 23 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
Dedicou-se ao estudo da história colonial brasileira, elaborando uma teoria da literatura nacional, tendo por base os conceitos de clima, terra e raça, que reproduzia os clichês típicos do colonialismo europeu acerca dos trópicos, invertendo, todavia, o mito pré-romântico do «bom selvagem».
Morreu no Rio de Janeiro, aos 74 anos, em 13 de agosto de 1927.
Em 9 de dezembro de 2003 o Correio brasileiro edita o selo comemorativo aos 150 anos do nascimento de Capistrando de Abreu.
Em 1953 o Correio Brasileiro também emitiu selo comemorativo ao centenário de nascimento do referido historiador.
 Obras:
Estudo sobre Raimundo da Rocha Lima (1878);
José de Alencar (1878);
A língua dos Bacaeris (1897);
Capítulos de História Colonial (1907);[1]
Dois documentos sobre Caxinauás (1911-1912);
Os Caminhos Antigos e o Povoamento do Brasil (1930);
O Descobrimento do Brasil (1883);
Ensaios e Estudos (1931-33, póstumos);
Correspondência (1954, póstuma).
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