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terça-feira, 12 de março de 2024

Falecimento do trovador Nilton Manoel Teixeira, em Ribeirão Preto/SP, hoje, 12 de março de 2024


Nilton Manoel de Andrade Teixeira, capricorniano de 3 de janeiro, nasceu em Ribeirão Preto-SP, onde veio a falecer hoje, 12 de março de 2024
.
Professor e contabilista.

Começou nos anos sessenta publicando seus textos no mimeógrafo à álcool e escrevendo para jornais. Com apoio de Luiz Otávio (fundador da União Brasileira de Trovadores) implantou os Jogos Florais em sua cidade e como presidente da seção ubeteana de Ribeirão Preto, realizou eventos locais e nacionais.

Na área da Literatura, esteve no Conselho Municipal de Cultura, por três gestões.

Livros editados:

Trovas da Juventude; 

Cantigas do meu terreiro; 

Caviar, gororoba e sal de frutas, 

Poesia Mágica (haicais) e 

folhetos de Cordel ao estilo tradicional.

Era membro de:

Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras.
Academia Brasileira de Trova.
Academia de Letras de Uruguaiana,
Academia de Letras Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul.
Academia Friburguense de Letras.
Academia Goianiense de Letras.
Academia Internacional de Ciências Humanísticas.
Academia Internacional de Heráldica e Genealogia.
Academia de Letras de Ribeirão Preto.
Academia Petropolitana de Poesia.
Academia Poços-caldense de Letras.
Academia Ribeirãopretana de Poesia.
Academia Santista de Letras.
Academia Virtual Brasileira de Letras.
Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto ( fundador e 1º presidente),
Clube Internacional da Boa Leitura.
Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana.
Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
Ordem dos Velhos Jornalistas.
The International Academy of Letters of England.
União Brasileira de Escritores.
Usina de Letras etc.

Títulos:

Título de Magnífico Trovador pela Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel;

Mérito Cultural pelo Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana;

Medalha de Ouro, no I Aniversário do Clube dos Trovadores Capixabas;

Honra ao Mérito pela Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel;

Mérito Cultural Pablo Neruda, em 2004.

No portal www.movimentodasartes.com.br assinava a coluna Trovador

ALGUMAS TROVAS

Conduzindo arma sem porte,
foi detido o valentão,
que, da praia, por esporte,
vinha abraçando um canhão.
= = = = = = = = = 

Depois dos cinquenta creio
que tudo é lucro e coerência,
homem que não faz rodeio
sabe o que vale a existência.
= = = = = = = = = 

Do passado não me queixo;
o tempo tudo desfaz...
Cenários velhos não deixo
que voltem a ser cartaz.
= = = = = = = = = 

Dos meus sonhos eu bendigo
as passadas frustrações;
hoje é mais puro o meu trigo
sendo humilde nas ações.
= = = = = = = = = 

Fez-se pai o jornalista
e, uma ideia lhe desfralda:
- Batiza a filha, o egoísta,
com o nome de... Jornalda!
= = = = = = = = = 

Homem é o que sabe ser
companheiro, amigo e irmão;
Quem preza o Bem, sabe ter
da vida toda a emoção.
= = = = = = = = = 

Humildade comedida
finge alguém tê-la somente,
ao precisar de guarida
para um problema pendente...
= = = = = = = = = 

Indo por outros caminhos,
neste mundo, às vezes, rude,
vou fugindo dos espinhos,
pois das mulheres não pude!
= = = = = = = = =

Lágrima que escorre é gota,
que marca  o que vai à vista:
- dores da vida marota!
ou problema de oculista?
= = = = = = = = = 

Mãe preta, escreves a história,
com fraternidade pura;
pois na tua trajetória
plantaste amor com ternura.
= = = = = = = = = 

Meu lápis beija o papel 
num encontro sedutor; 
e é dessa lua-de-mel 
que nasce a trova de amor.
= = = = = = = = = 

Na caminhada, maduro,
ponho fogo na fornalha,
quero deixar ao futuro,
as lições de quem trabalha.
= = = = = = = = = 

Nada mais embriagador
no arrepio das ternuras
que escutar juras de amor
mesmo que sejam perjuras.
= = = = = = = = = 

Não dê bola ao rabugento
que desfaz da mocidade,
pois ele vive o tormento
de não aceitar a idade...
= = = = = = = = = 

O meu palácio encantado,
onde o ano todo é natal,
é um quadradinho alugado,
chamado "caixa postal"!
= = = = = = = = = 

O para sempre felizes
das histórias infantis,
traz à vida bons matizes
dando vida ao que o autor quis.
= = = = = = = = = 

Orgulho é a bola de neve 
que vai, em diário exercício, 
levando o infeliz de leve 
às bordas do precipício.
= = = = = = = = = 

Perdão é a esponja macia
que se passa numa ofensa
por se crer na luz do dia
contra a noite da descrença.
= = = = = = = = = 

Por ter dado uma "banana"
pra tia de um delegado,
o Tiãozinho entrou em cana
e saiu bem "descascado"...
= = = = = = = = = 

Quem caminha destemido
com fé na vida que tem,
não faz, nem teme alarido, 
vive apenas para o Bem!
= = = = = = = = = 

Quem como eu faz poesia,
sabe que a glória é completa:
- Ninguém aposenta o dia
de trabalho de um poeta.
= = = = = = = = = 

Quem tem coração de paz
vive de culpa liberto,
porque faz do bem que faz
um céu de sol mais aberto!
= = = = = = = = = 

Quem tem vida vive atento
pelos caminhos que enfrenta;
brinda as farpas do momento
com chocolate e pimenta.
= = = = = = = = = 

Saudade é como abacate:
-verde!...  por dentro, o caroço
pesa, na alma  que se abate,
e  o corpo curva  o pescoço.
= = = = = = = = = 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Cláudio de Cápua (Falecimento domingo, 5 de dezembro de 2021)


Cláudio de Cápua, aviador, jornalista profissional. 51 anos especialista em jornalismo cultural, nas áreas de Artes Plásticas e Literatura, com publicações em diversos veículos de Comunicação da Pauliceia e Litoral paulista. Lato Sensu em História da Arte (Universidade Mackenzie), graduado em Filosofia pela Universidade Católica de Santos.

O dia oito de março de 1945, marca a data do nascimento de Cláudio de Cápua, que é natural de São Paulo, e que em 1960 mudou-se para Araraquara, tendo mais tarde ingressado na Escola Superior de Agrimensura. Paralelamente aos estudos, Cláudio começou a colaborar no jornal semanário “A Cidade” onde respondia pela edição da “Coluna do Estudante”. A partir deste momento, Cláudio não parou mais de escrever. Escrever tornou-se a forma de comunicação marcante em sua existência. Foi escrevendo que Cláudio de Cápua passou a escrever em jornais paulistanos como a antiga “A Gazeta”, “Diário da Noite”, “A Tribuna Italiana”, “Diário Popular”; colaborou também na revista “Destaque”, de Santos, além de outras assim como ainda em cerca de 30 jornais de bairro, do interior de São Paulo e até de outros estados.

Em sua volta a São Paulo, Cláudio de Cápua teve de abandonar em definitivo os estudos de Agrimensura, uma vez que não existia este curso em nível superior na Capital. Foi nesta época que começou a conviver com poetas como Guilherme de Almeida, Paulo Bomfim, Judas Isgorogota. Bernardo Pedroso, Orlando Brito, Oswaldo de Barros, Antônio Lafayette, Plínio Salgado, Menotti Del Picchia, Laurindo de Brito, Ibrahim Nobre, só para mencionar os mais conhecidos. Para aperfeiçoar sua vocação natural e satisfazer seu desejo de ampliar os conhecimentos e adquirir um maior lastro profissional, Cláudio ingressou num curso de jornalismo. A partir daí, o jornalismo constituiu-se a base de todas as variadas atividades nas quais Cláudio de Cápua se envolveu e nas quais deixou sempre a marca de sua integridade e força de trabalho. Ainda no jornalismo, tornou-se professor de jornalismo eletrônico, na Universidade Mackenzie, na década de 80.

Cláudio de Cápua fez ainda algumas incursões pelas artes dramáticas, tendo participado como ator no filme “A Marcha” baseado no romance de Afonso Schmidt. Na televisão, foi ator coadjuvante na telenovela “Hospital” da extinta TV Tupi, isso em 1971, e na TV record trabalhou como assistente de produção de externas na telenovela “O Leopardo”.

Na década de 70, fez parte do júri do programa da TV Bandeirantes, "O Clube do Bolinha". Inicia na TV Tupi em um grupo que adapta obras literárias para novelas, na década de 70. Atua como assistente de externas de novelas na Record e, mais tarde como produtor e diretor de jornalismo especializado (arte, cultura e lazer) na TV Gazeta, entre 1978 e 1980.

Por cerca de 10 anos, editou a Revista Santos Arte e Cultura, da qual foi editor e articulista. Classificou-se em alguns concursos de prosa, poesia e trovas.

Cláudio de Cápua atuou sempre de forma marcante na vida literária paulista, tendo participado ativamente de diversas eleições da União Brasileira de Escritores. Nesta entidade deixou marcas de sua defesa intransigente dos direitos do escritor, e tem lutado pela divulgação de suas obras e do pensamento do escritor paulista. Nenhum movimento significativo que tivesse por objetivo a valorização e a divulgação dos escritores e suas obras deixou de contar com o apoio e iniciativa decisiva de Cláudio de Cápua. Da mesma forma teve ainda atuação destacada junto ao Sindicato dos Escritores do Estado De São Paulo e Centro de estudos Euclides da Cunha de São Paulo.

Como escritor, Cláudio de Cápua publicou livros que não foram brindados com edições fantásticas, mas que foram procurados avidamente pelos conhecedores das obras de qualidade, esgotando rapidamente suas edições. Estão nessa categoria, a começar por 1980, a biografia do escritor e político Plínio Salgado, livro que alcançou 4 edições e vendeu 11 mil exemplares mantendo-se durante 9 semanas entre os livros mais vendidos. (…) Em 1981, Cláudio de Cápua lançou o livro “Meu Caderno de Trovas”, editado por Mestre das Artes; anos depois publicou em co-autoria com sua esposa, Carolina Ramos, o livro “Paulo Setúbal – Uma Vida – Uma Obra”, que teve sua primeira edição esgotada em apenas 90 dias.

Em 2003, seu livro "A Revolução de 1924" conquistou o Prêmio CLIO de História, sendo escolhido para figurar na bibliografia do 4o ano de História da Universidade Católica de Santos.

Em 2005, novamente foi aquinhoado com o Prêmio CLIO de História pela publicação do livro "Fim da Chibata na Marinha de Guerra".

Os dois livros acima citados figuram entre os "dez livros mais vendidos da Baixada Santista", segundo o jornal A Tribuna de Santos.

Nas palavras de Carolina Ramos, “Ninguém passa pela Trova saindo impune. Rendido aos seus encantos, sempre deixa com ela um pedaço do coração, quando não o coração inteiro. No passado, grandes poetas como Vicente de Carvalho, Martins Fontes, Bilac, Colombina e outros, passaram por ela, ainda que de raspão. Naquele tempo, a Trova não tinha a força nem o prestígio que hoje tem. Mas, convém lembrar que o santista Ribeiro Couto conquistou Prêmio Internacional com o livro “Jeux de l’apprenti animalier”, com suas fábulas consideradas superiores às de La Fontaine pela concisão com que eram apresentadas, ou seja, sob o formato de Trovas.”

Cláudio de Cápua não seria uma exceção.

Biógrafo, prosador e poeta, esbarrou na Trova e deixou-se cativar por ela. Em 1969, foi um dos fundadores da “União Brasileira de Trovadores”, Seção de São Paulo e, desde 1980, faz parte do quadro associativo da Seção de Santos.

Embora concorrente bissexto, Cláudio de Cápua conquistou vários prêmios em Concursos de Trovas realizados em território nacional.

Seu trabalho em prol da Trova, sincero e despretensioso, merece o respeito daqueles que cultuam o gênero e fazem do Movimento Trovadoresco Nacional, uma das mais ativas e populares facções da literatura do nosso país.”
 
Cláudio de Cápua, que era casado com Carolina Ramos (97 anos),  faleceu em Santos/SP,  onde se radicou definitivamente, de aneurisma, a 5 de dezembro de 2021, aos 76 anos.

Fontes:
– Trechos extraídos do Discurso de Saudação de Henrique Novak em recepção a Cláudio de Cápua. 31 de outubro de 1998 . Disponível em http://www.de-capua.com/biografia.html
– Excerto da Introdução por Carolina Ramos ao livro “Canto que eu Canto”, de Cápua.
– Cláudio de Cápua. Revolução na Pauliceia: Semana de Arte Moderna de 1922. SP: EditorAção, 2019.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Francisco José Pessoa de Andrade Reis (1949 - 2020)


Com profundo pesar comunico o falecimento esta manhã, devido a problemas cardíacos do poeta, trovador, escritor e oftalmologista Francisco José Pessoa, um amigo com quem trocava emails  "adocicados", por ambos termos diabetes.

Uma grande perda para o mundo literário em geral, em especial para os trovadores. Mal se foi e já deixa saudades.

Abaixo uma parcela ínfima da obra do Dr. Pessoa.
 
 DE PESSOA PRA PESSOA

Poesia é um sonho e, se sonhado,
Sobre nuvens volutas, pictóricas,
Rédeas soltas sem bridas, metafóricas,
Faz do poeta um ser místico e alado.
Quem o lê, leia certo ou leia errado,
Sempre os versos encontram o seu intento…
Lamentar cada um com seu lamento,
E sorrir cada um com seu sorriso,
Coração de poeta é sem juízo
E a razão de fingir é seu talento!

CADA PASSO É MAIS UM SONHO
AO LONGO DO CAMINHAR


Esteja alegre ou tristonho
O poeta enxerga a vida
Tal a terra prometida…
Cada passo é mais um sonho.
Chega ao destino risonho,
Pelo prazer de rimar
E antes mesmo de apear
Em pensamentos, imerso,
Olha pra trás, vê seu verso
Ao longo do caminhar.

Usei todos os atalhos
Que encontrei pelo caminho,
Fiz de quando em quando um ninho,
Fiz de estrelas agasalhos.
Os meus cabelos grisalhos
Tingidos pelo luar,
Retratam bem meu andar…
Embora um tanto tardonho,
Cada passo é mais um sonho
Ao longo do caminhar.


PALHAÇO

A vida se nos faz meros palhaços…
Sorriso solto num choro prendido,
Querer que é dado nunca agradecido
Saltar ao vento sem pisar os passos.
Tragar o fumo dos prazeres baços
Embebedar-se tanto pra esquecer,
Sentir-se ser alguém, mesmo sem ser,
No picadeiro, o aplauso, a falsa glória,
Imagem tão real quanto ilusória
Pranto da morte rindo pra viver!

TROVAS

1
A cobiça sendo um vício
e a renúncia salutar,
nosso menor sacrifício
é saber renunciar.
2
Aconteça o que aconteça
eu nunca vou desistir…
por trás da nuvem espessa,
tem sempre um sol a sorrir!
3
À minha mulher confesso:
- Na atual encarnação,
para apressar teu progresso
sou a tua expiação!
4
Aquele pé de carvalho
plantado em minha lembrança,
cintila gotas de orvalho
quando me vejo criança.
5
À tardinha, todo dia,
assisto o chegar do trem,
esperando por Maria
só que Maria não vem.
6
As estrelas não fenecem
perante à luz que encandeia,
mas docemente adormecem
se a noite é de lua cheia.
7
Eis o grande desafio
para quem se diz cristão:
ter que dizer, renuncio,
em favor de um outro irmão!
8
Esta vidinha da gente
tal a serra é mesmo assim…
ora subida ou vertente
num sobe e desce sem fim.
9
“Faça-se a luz”! e ao fazê-la
com muito amor e carinho,
Deus colocou uma estrela
a clarear meu caminho.
10
Feliz da vida se logra
o Zeca exibe o caneco,
que ele trocou pela sogra
na feira de cacareco.
11
Já que não posso mantê-las
ao alcance do meu braço,
eu canto minhas estrelas
em cada verso que faço.
12
Minha mãe, quanta lembrança,
quem me dera tal jaez…
eu voltar a ser criança
começar tudo outra vez.
13
Minhas lágrimas vertidas
por entre dobras de rugas,
são saudades incontidas
do meu passado... são fugas!
14
Na avenida do fracasso
onde a humanidade avança,
em cada esquina que passo
eu planto um pé de esperança.
15
Não há placa de chegada
na minha estrada da vida…
faço de cada parada
novo ponto de partida.
16
 Nas veredas tortuosas
dessa vida em desalinhos,
nas retas eu colho as rosas
nas curvas tiro os espinhos.
17
Nossas faces, pergaminho,
rastro do tempo que, algoz,
não apagou o carinho
que ainda existe entre nós!
18
Nossa vida não tem prazo
e tal o dia, é assim:
um surgimento, um ocaso,
que por acaso é sem fim!
19
Nos trigais do sentimento
que contra o vento eu transponho,
cozi o pão sem fermento
no forno quente de um sonho.
20
O inverno se me avizinha
e, no espelho, a contragosto,
vejo que o tempo caminha
deixando o rastro em meu rosto.
21
O meu amor quis safar-se
de mim, então me escondi;
de rosa era seu disfarce…
fui, sorrateiro, e a colhi!
22
O nosso amor passageiro
tal orvalho evaporou…
nasceu e morreu ligeiro,
que nem saudade deixou.
23
Quantos banquetes regados
a vinho, trufa e salmão…
quantos irmãos relegados
sem água, sem luz, sem pão!
24
Quem diz ter brilho e alardeia
desdenhando o semelhante,
esquece que a lua cheia
tem seus dias de minguante!
25
Quem faz da vida um disfarce
e finge viver a esmo,
de tudo pode safar-se
mas não engana a si mesmo!
26
 Quem não quer vencer a estrada
como faz o peregrino,
dobra sempre a esquina errada
na contramão do destino.
27
Saudade é o tempo guardado
dentro do peito da gente...
Nó que se dá, no passado,
e se desfaz no presente.
28
Soluça vazia, a rede,
o armador emudeceu,
marcas de pé, na parede,
choram tanto quanto eu!…
29
Subo às nuvens… fantasia…
e para o amor espalhar,
solto minha poesia
com rimas soltas ao ar.
30
Todo indivíduo que é tolo
mas que de sábio se arvora,
é tal um pão sem miolo…
só tem a casca por fora!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Maurício Norberto Friedrich (1945 - 2020)


Médico e advogado, nasceu no dia 6 de outubro de 1945, em Porto União, Santa Catarina, sendo o quinto filho de Afonso Luiz Friedrich, empresário do ramo da ourivesaria e de Araceli Rodrigues Friedrich, professora normalista, trovadora e primeira vereadora de Santa Catarina. Casado com a médica pediatra Neide Terezinha Ceccon Friedrich e pai de Luiz Felipe Ceccon Friedrich.

Em 1972, graduou-se pela Faculdade de Medicina de Campos, RJ e dedicou-se à área de Cardiologia, exercendo, até seu falecimento, suas atividades como autônomo na clínica privada. Trabalhou no instituto de Previdência do Estado (IPE), onde exerceu a Cardiologia e chefiou por 5 anos, a Divisão Hospitalar, quando requereu a sua aposentadoria do Serviço Público. Atualmente era sócio remido da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Em 1977, entrou no Corpo Clinico do Hospital Erasto Gaertner (Hospital do Câncer), onde atuou na Unidade de Medicina intensiva, Medicina do Trabalho e chefiou o Serviço de Cardiologia.

Em 1987, graduou-se como Bacharel em Direito, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e, em 1989, ingressou na Ordem dos Advogados - Seção de Curitiba.

Em atividades extraprofissionais, trabalhou como chefe no Grupo Escoteiro Nossa Senhora Medianeira, tendo sido agraciado em 2002 com a medalha Gratidão - grau Bronze, por relevantes serviços prestado à União dos Escoteiros do Brasil.

Recebeu, em 2007, na Câmara Municipal de Curitiba, por indicação do Vereador Ângelo Batista, o Prêmio Mérito em Saúde, por 30 anos de relevantes serviços prestados à comunidade. Em 2019 foi nome de troféu no âmbito Nacional dos XX Jogos Florais de Curitiba, sendo homenageado pela Câmara Municipal de Curitiba em setembro com Moção Honrosa pelos trabalho desenvolvido em prol da Cultura Curitibana e Paranaense.

Nas artes, destacou-se como colecionador por sua grande e rica colação de ovos decorados, com exemplares de vários recantos do mundo e por obras de sua criação.

No campo da cultura, Mauricio foi atuante no Movimento Trovadoresco do Paraná, tendo presidido e secretariado a União Brasileira de Trovadores (UBT) - Seção de Curitiba, atualmente era Presidente do Conselho da UBT Estadual do Paraná foi também Secretário do Conselho da UBT Nacional. Além de Membro efetivo e segundo orador do Centro de Letras do Paraná, pertence a Academia Paranaense da Poesia, Academia de Cultura de Curitiba e Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Seção do Paraná.

Premiado em inúmeros concursos de trovas no Brasil e exterior, possui publicações em sites, boletins e revistas de trovas dos mais diversos rincões brasileiros. Participa de Coletâneas Literárias do Centro de Letras do Paraná, Academia Paranaense de Poesia, UBT-Curitiba, UBT-Nacional, UBT-Porto Alegre, das virtuais Revista Encanto das Trovas, Almanaque Paraná, Florilégio de Trovas e O Voo da Gralha Azul e da Antologia de Trovas – Humorísticas & Jurídicas, sobre Direito e a Justiça Companhia Editora de Pernambuco.

Maurício faleceu na tarde de 5 de janeiro de 2020. O Velório e o Sepultamento ocorrem hoje, 6 de janeiro no Cemitério Parque Iguaçu.

Nas palavras do Professor Garcia, de Caicó/RN:
Todo o movimento trovístico do Brasil está de luto; perdemos um grande exemplo de generosidade humana, de dignidade e de elevado respeito por todos nós. Em nome da Trova potiguar, reiteramos nossos sentimentos a toda essa família de grandes e bons amigos.

Fontes:
– Andréa Motta.
– Luiz Hélio Friedrich. Maurício Norberto Friedrich. Família Friedrich em Trovas. Curitiba/PR: Centro de Letras do Paraná, 2018.
– José Feldman.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

José Feldman (Adeus, Minha Irmã!)


POEMA: ADEUS, MINHA IRMÃ
(Para a Mel - 3/5/2003 - 8/10//2019

Adeus, ó minha irmã querida
deixas meu coração em pranto.
foste pura doçura em vida,
a luz, a alegria e o canto.

Teus latidos se calaram...
a noite ficou muito fria
as estrelas se apagaram,
não há mais a tua alegria.

Foste a bússola a me guiar
com teu jeitinho carinhoso
a ternura sempre a encantar
em teu modo de olhar dengoso.

Foste um ser iluminado
que a luz na terra se apagou,
um coração abençoado
que com lágrimas, nos deixou.
_____________________________

NOTA:

Por hora não haverão postagens, pois é tempo de dor e pranto. Breve retornarei.

Conto com vossa compreensão
José Feldman

sábado, 14 de julho de 2018

Gislaine Canales (1938 - 2018)

Faleceu sexta-feira, 13 de abril de 2018, em Porto Alegre/RS,  aos 80 anos de idade, a poetisa e trovadora gaúcha Gislaine Canales.


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Milton S. Souza (1945 - 2018)



Milton Sebastião Souza nasceu em Porto Alegre/RS, em 20 de janeiro de 1945, filho de Sebastião Valentim de Souza e Terezinha Fialho de Souza. Casado com Leda Maria Souza, pai de cinco filhos, avô de onze netos e dois bisnetos.
Ele era ajudante de seu pai num bar e entregava pães em uma perua Kombi. Fez o Supletivo de 1º e 2º graus por correspondência, no antigo Instituto Universal Brasileiro, e passou no vestibular para cursar Jornalismo quando tinha 40 anos, pela UFRGS e Radialista formado pela Feplam, aposentado pela Prefeitura de Gravataí, onde foi jornalista concursado. Possuía a empresa própria, a Agência Texto Certo, que atua na produção de livros e impressos em geral.
Ganhou mais de duas centenas de prêmios em concursos de poesias e trovas, participando de entidades como a Casa do Poeta Rio-Grandense, União Brasileira de Trovadores de Porto Alegre e Fundacion Givré de Buenos Aires.
Em 1993 foi editor do Jornal de Cachoeirinha. Durante três anos manteve uma coluna diária no Diário de Cachoeirinha, onde publicou crônicas e poesias. Aposentou-se como Jornalista concursado da Prefeitura de Gravataí.
Fez parte da União Brasileira dos Trovadores de Porto Alegre e também do Clube Literário de Cachoeirinha, torcedor convicto do Grêmio Futebol Porto-Alegrense. Publicou os livros "Perseguindo Sonhos", "Poesias para Declamar", "Trova: raiz quadrada da poesia" e “Os três anjinhos”.
Escolhido para Patrono da Feira do Livro da Escola Décio Martins Costa, e depois patrono em várias escolas, e patrono da Feira do Livro de Cachoeirinha.
Jornalista, escritor, poeta, radialista, e trovador, Milton Sebastião de Souza faleceu nesta terça-feira, dia 3 de julho de 2018, em Cachoeirinha, devido a complicações de um câncer na próstata.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Falece o Poeta Catarinense Luiz Eduardo Caminha


Luiz Eduardo Caminha (1951 - 2015)
Luiz Eduardo Caminha era médico nascido em Florianópolis em 04 de outubro de 1951, dia de São Francisco de Assis, recebendo o grau de médico, em 1976, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Fez Residência Médica em Cirurgia geral e Colo-Proctologia no Rio de Janeiro e Pós Graduação em Londres e Wiesbaden (Ex-Alemanha Ocidental). Em 1982, transferiu-se para Blumenau. Membro da Sociedade de Escritores de Blumenau – SEB e fundador do Capítulo Santa Catarina da SOBRAMES – Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.
    Sua paixão por escrever vem dos tempos de Primário, quando ainda se ensinavam aos alunos o que era uma descrição, uma interpretação, uma composição, mas aflorou em 1970 quando da aula magna proferida pelo poeta Lindolf Bell, no Curso de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina. Pensava em fazer Jornalismo, mas, com a transferência do Curso para Porto Alegre, desistiu e prestou novo Vestibular para Medicina. Foi Presidente da Associação Médica de Blumenau no biênio 1992/93, Secretário de Saúde de Blumenau entre 1993 e 1996, Presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde de 94 a 97 e Vice-Presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde de 93 a 97.
    De 1985 a 1989, editou, sozinho, o Jornal “Clarins do Vale”, impresso nas oficinas da Fundação Cultural de Blumenau. De 1989 a 1992 foi produtor e apresentador do Programa Canal Livre no Rádio, na então Rádio União AM, Rede Fronteira de Comunicação de Blumenau. Entre 1999 e 2002 produzia e apresentava o Programa Feliz Cidade, na TV Galega, desta mesma cidade. Desde Abril de 2000 produziu e apresentou o Programa Stammtisch, na mesma emissora. Foi através deste Programa que se iniciou o resgate da tradição dos “stammtische”, em Blumenau e região. Como tal, foi um dos articuladores dos Encontros de Stammtisch (Strassenfest mit Stammtischtreffen).
    Seu conhecimento e pesquisas sobre esta tradição germânica motivaram-lhe lançar um Sítio na Internet denominado “Stammtisch, Confrarias e Patotas” http://www.stmt.com.br, em 23 de Dezembro de 2005. Desde Abril de 2006 tal site situa-se no 1º. Lugar entre todas as referências mundiais para o termo “stammtisch” nos principais sítios de busca do mundo (Google, Yahoo, Cadê, MSN Buscas, entre outros). Só no Google são mais de seis milhões de referências para o termo.
    Seu primeiro livro, de poesias, intitulado “Reflexos”, foi editado em 1995. Em 1997 foi co-autor da Coletânea “Florilégios Poéticos” da SOBRAMES. Em 2005 participou da II Antologia da Sociedade Blumenauense de Escritores.
    Em 2006 teve quatro de seus contos/crônicas e três poesias pré-selecionadas no II Concurso Literário Guemanisse de Contos e Poesias.
    Ainda neste ano teve mais dois contos e duas crônicas selecionados no III Concurso Literário Guemanisse de Contos, Crônicas e Poesias. Recentemente sua crônica “Felicidade”, aqui apresentada, classificada em 2º. lugar no II Concurso Literário da Sociedade de Escritores de Blumenau (Poema, Conto e Crônica) – Edição 2006.
    Participou também da III Antologia da Sociedade Blumenauense de Escritores, em 2006 e da Antologia Asas e Vôos da Editora Guemanisse, Rio de Janeiro, com os autores dos textos selecionados no Concurso Literário Guemanisse de Contos e Poesias. Em Agosto de 2005 passou a integrar a comunidade virtual Novaliteratura.com.
    Desde Julho de 2006 pertenceu ao quadro de Escritores do Portal CEN “Cá Estamos Nós”, da qual participou de seu II Encontro, na cidade do Rio de Janeiro.
    Membro da Academia de Letras do Brasil/Blumenau.
    Faleceu em 29 de Agosto de 2015.

Fonte:
http://www.avspe.eti.br/

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Falecimento do Professor da UEM e Poeta, Marciano Lopes e Silva

O professor e poeta Marciano Lopes e Silva, do Departamento de Letras da Universidade Estadual de Maringá, faleceu no início da noite desta quinta-feira (17/10/2013), no Hospital Metropolitano, em Sarandi.

Na semana passada ele contraiu uma broncopneumonia, foi para a UTI e por volta das 19h não resistiu. 

Seu corpo está sendo velado no Velório Prever, do Cemitério Municipal de Maringá, sendo encaminhado ao Cemitério Parque Maringá, onde será cremado amanhã, sábado, ás 11hs.
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Marciano era conhecido por projetos e eventos culturais como “No meio do caminho” e “Sarau Outras Palavras” e estava na organização de um evento nacional na UEM, a V Jornada Inteartes Outras Palavras em conjunto ao Congresso Nacional de Educação Ambiental Literatura e Ecocrítica.

Marciano , que tinha um blog (http://marcianolopes.blogspot.com), era doutor e atuava na área de Teoria da Literatura e Literatura de Língua Portuguesa.

Marciano Lopes e Silva nasceu em Porto Alegre/RS.

Graduado em Oceanografia e Letras pela Fundação Universidade de Rio Grande (FURG, 1986, 1990), foi mestre e doutor em Letras (UFRGS/1994, Unesp/2005).

Foi professor da Universidade Estadual de Londrina (1995 a 1997) e, desde 1997, lecionava na Universidade Estadual de Maringá.

Suas linhas de pesquisa eram: Estudos sobre Relações Raciais; História e Cultura Afro-brasileiras; Literatura: teorias críticas e história

Como poeta, publicou dois livros, sendo que o segundo, intitulado "A contrapelo", foi premiado pela Lei de Incentivo à Cultura em Maringá e é acompanhado por um CD que reúne dez compositores que residiam na cidade.
 
Em parceria com Fábio Freitas (Sansão), foi um dos fundadores do Movimento Artístico-Cultural "No Meio do Caminho" e um dos editores da extinta revista eletrônica "No Meio do Caminho" juntamente com Caetano Medeiros e Fábio Freitas.

O Projeto Outras Palavras (POP) surgiu como um projeto de extensão do Departamento de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM) idealizado e coordenado pelo professor Dr. Marciano Lopes e Silva desde abril de 2006. Atualmente, com a divisão do departamento ocorrida no primeiro semestre de 2013,  passou a ser lotado no Departamento de Teorias Literárias e Linguísticas. Para funcionar, tem a colaboração da Rádio UEM-FM 106,9.


Objetivos:
a) incentivar e divulgar a produção artística brasileira, especialmente de Maringá e região;
b)  proporcionar à comunidade um contato prazeroso, crítico e criativo com a arte,
c) produzir material pedagógico para o ensino de letras e artes;
d) proporcionar aos estudantes que dele participam adquirir experiência de pesquisa, locução radiofônica e organização de eventos.

Em sua organização, o  POP apresenta  as seguintes formas de interação com a comunidade:

1) Programa  Outras Palavras – programa radiofônico apresentado diariamente na Rádio UEM-FM 106,9, sem horário fixo;
2) Sarau Outras Palavras - evento anual que reúne música, poesia e performances dramáticas;
3) Dois sítios no Orkut:  Marciano Lopes - Projeto Outras Palavras e Marciano Lopes - Projeto Outras Palavras - 2 (inativos, porém disponíveis para visitação) ;
4) Revista Outras Palavras – um blog que é utilizado como revista de arte e educação;
5) Jornada Interartes Outras Palavras (JIOP) - evento de extensão realizado na UEM, com periodicidade anual;
6) Revista JIOP  – revista anual de literatura, arte e educação em mídia digital - lançada durante a 2ª JIOP, dia 7 de outubro de 2010

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Luto

Peço a compreensão dos leitores se amanhã não houver postagens.

Hoje de tarde, a minha cadela Maya (uma pastora branca) deu seu ultimo suspiro. 

Contava então 17 anos de idade.

Espero que compreendam este dia de silencio e de dor.

José Feldman

sexta-feira, 29 de março de 2013

Pedro Emílio (Falecimento)


Pedro Emílio (1936– 2013)

Pedro Emílio de Almeida e Silva nasceu em Campo Alegre (Distrito de Cantagalo), no estado do Rio de Janeiro,em 09 de junho de 1936, filho de Jonas de Almeida e Silva e Austrealina Silva.

Formou-se como Bacharel em Direito.

Casou-se com Maria Paulina Sardenberg Silva, com quem teve 3 filhos.
 
Trabalhou no rádio e no jornal.

Foi Inspetor Seccional da Fazenda, cargo no qual aposentou-se em 1960.

Trovador e poeta, ocupava a cadeira nº 04 da Academia Fidelense de Letras, tendo por patrono Jayme Coelho.

Pedro Emílio, um dos baluartes da trova em São Fidélis, era um dos raros trovadores reminiscentes dentre os que conviveram com Luiz Otávio, J. G. de Araújo Jorge e Aparício Fernandes.

Faleceu em São Fidélis/RJ, ontem, 28 de março de 2013.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nota de Falecimento (O Brasil perde Ademar Macedo, o Poeta do Amanhecer)

Hoje estamos de luto

Morreu por volta das 07:00 horas de hoje, 15, Ademar Macedo

Ademar em 2006 teve um câncer no intestino, operou em maio deste ano , no Rio de Janeiro; fez 52 Quimioterapias e 25 Radioterapias, vinha lutando contra o câncer , mas infelizmente, após sentir muitas dores na noite de ontem, não resistiu e veio a óbito em sua residência.

Hoje ele foi encantar o Céu com seus versos.

A minha poesia é Santa
porque é Deus quem a projeta,
pois ele mesmo é quem planta
no coração do poeta;
pois todos os versos meus
vêm lá da mansão de Deus
como se fosse uma luz;
são escritos com emoção
pela minha própria mão,
mas seu autor, é Jesus!...

Quero então quando eu morrer,
feito em letras garrafais,
aquela minha poesia
que me deu nome e cartaz;
e escrito, seja onde for:


domingo, 29 de abril de 2012

Falecimento do Escritor Paranaense Valter Martins de Toledo


Seu falecimento ocorreu às 6 horas da manhã do dia de hoje, 29 de abril de 2012, em Curitiba. O velório realiza-se no Tribunal de Justiça do Paraná, Av. Cândido de Abreu, ao lado da Assembléia Legislativa do Paraná, a partir das 18 horas

Valter Martins de Toledo
Formado em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), autor do projeto “Exercício da Cidadania”.

Era Magistrado aposentado do Tribunal de Justiça do Paraná. Conciliador voluntário do Núcleo de Conciliação do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Membro:
Academia de Cultura de Curitiba,
Academia de Cultura do Paraná, com sede em Londrina
Centro de Letras do Paraná,
Academia de Artes,
Academia Sul Brasileira de Letras,
fundador e presidente da Academia Paranaense de Letras Maçônicas, no período de 1996 a 2006.
Academia de Letras do Brasil pelo Paraná
entre outros.

Condecorações:
Membro Honorário da Força Aérea Brasileira
Medalha do “Mérito Santos Dumont” da FAB.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Alonso Rocha, IV Príncipe dos Poetas do Pará falece em 22 de Fevereiro de 2011

Se tivessemos o poder de prolongar a vida do corpo físico de quem quisessemos, Alonso Rocha certamente estaria entre os nomes que desejamos. Mas, somos mortais, e assim mesmo, quando nos encantamos com versos tão soberbos como os de Alonso, mesmo que não presente em corpo físico, seu espírito estará sempre imortal dentro de nós. Este poeta-trovador se indagava em sua trova:

Sem resposta que conforte,
dúvida imensa me corta:
Qual o segredo da morte?
Fim? Partida? Porto? Porta?

Fim? Não existe fim para alguém que escreve versos tão sublimes. Serás sempre imortal.
Partida? Apenas deste plano físico, pois onde vais é apenas o repouso merecido pelo que fez.
Porto? Voce, caro poeta, era o porto de nossas almas, de nossas emoções.
Porta? Para ti, uma porta em direção a um andar superior onde observarás a nós que o reverenciamos, e que perpetuaremos seus versos e sua pessoa.

Eu te saudo pelo legado que nos deixou. Salve, Alonso Rocha!
(José Feldman)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Falecimento de Milton Nunes Loureiro, presidente da UBT Niterói-RJ e da UBT/RJ


Meus Queridos Irmãos,

O mundo Trovadoresco perdeu hoje um dos seus mais atuantes filhos.
Recebi de Edmar e de Tereza Costa Val a notícia que o Milton Nunes Loureiro nos deixou nesta manhã. Em meu nome e em nome de toda a ATRN (da qual sou 1º Secretário) deixo aqui os nossos votos de pesar a todos os parentes e Amigos.
Fraternalmente;

ADEMAR MACEDO
União Cultural - Natal-RN
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Não sou trovadora e no dia de hoje também não sei usar de palavras bonitas... Sou neta de Milton Nunes Loureiro e quero deixar aqui um recado para todos:
Onde ele estiver, ele sempre vai "olhar" pela trova e seus amigos trovadores... A trova era a vida dele! Sentirei saudades não somente dele como meu avô, mas também de ouvir uma trova para cada momento da minha vida... Tenho certeza que ele está em um lugar melhor do que nós e olhando por todos nós! Descanse em paz!...

MARIA GABRIELA
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Perdemos um dos maiores baluarte do movimento trovadoresco. Milton Nunes Loureiro é o símbolo dos trovadores do Estado do Rio de Janeiro. Todos nós da Delegacia da UBT de São Francisco de Itabapoana-RJ estamos de luto. A perda é sentida e irreparável!

Roberto Pinheiro Acruche
UBT – São Francisco de Itabapoana/RJ
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Caríssimos amigos.

Foi com imenso pesar que recebemos a notícia de falecimento do nosso destacado poeta e trovador Milton Nunes Loureiro, ilustre presidente da UBT Seção de Niterói.

Uma perda irreparável!

Homem extraordinário e grande amigo que nos deixa magnânimos exemplos de amor, de cultura, de civismo e de trabalho.

Distinguido por sua brilhante personalidade, sólidos princípios e memória privilegiada, Milton legou rastros de gigantes exemplos para a história de Niterói e do Brasil, diante de suas importantes referências poético-trovadorescas, de talento, garra e determinação.
Hoje, no plano Divino, a nossa saudade!

Vânia Maria Souza Ennes
Vice-presidente do Centro de Letras do Paraná.
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Milton Nunes Loureiro

Foi muito mais que um trovador.
Foi um dos mais importantes e dedicados apóstolos da Trova.
Durante cerca de meio século impulsionou o trovismo não somente em Niterói e em todo o RJ, mas em todo o Brasil.
Perdemos, realmente, um grande amigo e um queridíssimo irmão.
Mais um parceiro para São Francisco de Assis e Luiz Otávio no parnaso azul do céu.

A. A. de Assis
UBT Maringá/PR
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Agradeço ao Acadêmico JOSÉ FELDMAN do Blog Pavilhão Literário Singrando Horizontes , que me enviou esta triste NOTA DE FALECIMENTO do AMIGO TROVADOR.

Tive a honra de comparecer, com a Trovadora Zeni de Barros Lana, à inesquecível comemoração dos 4O anos dos Jogos Florais na UBT de Niterói-RJ, no períoido de 27 a 28 de novembro de 2010, sob a PRESIDÊNCIA DE MILTON LOUREIRO,

Em nome do CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA outorgamos a ele, merecidamente, o TÍTULO DE POETA-TROVADOR-HUMANISTA HONORIS CASA, EM LÍNGUA PORTUGUESA,
em razão da excelência de sua obra a favor dos DIREITOS HUMANOS.

Prestamos também, ao anfitrião MILTON NUNES LOUREIRO, a homenagem-acróstica nº 3233, publicada em nosso site:
http://clubedalinguaport@gmail.com/ e no Recanto das Letras.

Apesar do falecimento do nosso amigo, entristecidos, oramos para que ele descanse em Paz e que tenha um lugar iluminado na Casa do Pai Celestial, onde certamente merecerá ficar eternamente feliz.

Para os Famíliares e Trovadores enlutados agradecemos a oportunidade de ter conhecido e aprendido tanto com MILTON LOUREIRO...

Bênçãos poéticas imortais,

Sílvia Araújo Motta, Poeta-Trovadora da UBT-BH,Vive-Presidenta da Academia Mineira de Trova,Presidenta do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa, Cônsul Poeta del Mundo/BH, Embaixadora Universal da Paz/Brasil/França/Suissa.
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Muitos homens deixaram a sua marca nas páginas da história do Brasil, não só de palavras, mas de ação, e cada um deles sempre visou o enriquecimento da cultura de nossa nação, e na data de hoje, 31 de janeiro de 2011, mais um brasileiro de valor cumpre a sua missão entre nós e deixa a sua marca neste livro e dentro de nós que acompanhamos o seu trabalho. Um trovador se vai, mas a sua garra, o seu trabalho, as suas trovas continuam vivos e presentes sempre e sempre, incrustados em nosso coração, e seu nome continuará sempre a brilhar e nos servir de inspiração. Brindemos a este homem: Salve, Milton Nunes Loureiro!!!

José Feldman
Academia de Letras do Brasil/ Paraná

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Alvarina Amaral de Oliveira Toledo (1910 – 2010)


Nasceu no dia 20 de setembro de 1910, na cidade de Pouso Alegre.

Alvarina Amaral de Oliveira Toledo era filha do Dr. Antônio Marques de Oliveira e Maria Amaral de Oliveira (Dodoca).

Na juventude, trabalhou em várias peças no Teatro Municipal.

Em 1918, foi matriculada no Instituto Santa Dorotéia, nesta cidade, onde cursou o primário, ginasial e normal, saindo graduada como professora.

Em 1928, iniciou seu curso de Farmácia na Escola Federal de Farmácia de Pouso Alegre. Na década de 30, fez um curso intensivo de oratória e declamação com a professora Edelveis Barcelos, em Belo Horizonte.

Tornou-se uma grande declamadora e, por esse motivo, participou de muitas horas de arte no Clube Literário e Recreativo de Pouso Alegre e no Teatro Municipal de Belo Horizonte, apresentando-se para a apreciação da imprensa mineira e da grande declamadora brasileira Margarida Lopes de Almeida, recebendo nota de louvor.

Apresentou-se também como declamadora no Palácio do Ingá, sede de governo da antiga Província do Estado do Rio de Janeiro.

Como Presidente da Legião Brasileira de Assistência (LBA) de Trajano de Moraes (RJ), em 1949, construiu a gruta de Nossa Senhora das Graças, hoje local turístico e de grande devoção naquela cidade.

Foi agraciada com os títulos de Cidadã Honorária de Niterói e de Trajano de Moraes (RJ), por relevantes serviços prestados às duas comunidades fluminenses.

Ocupa a cadeira n.º 04, que tem como patrono o Professor Joaquim Queiroz Filho.
Tem publicados os livros:
“Minha Mãe”, 1976;
“Uma história que já vai longe”, 1997;
“Renovando a fé para o Terceiro Milênio”, 1999;
“Meu Amigo o Tempo”, 2000.

Viúva do Desembargador Geraldo Toledo, com quem teve 5 filhos, 11 netos e 15 bisnetos.

Faleceu em 18 de outubro de 2010, em Pouso Alegre, aos 100 anos de idade.

Fonte:
http://www.acadpousoalegrensedeletras.com.br/Alvarina_Amaral.htm
– Conceição Assis

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Paraná em Luto pelo Falecimento de José Carlos Veiga Lopes (1939 - 2010)


Nascido em Curitiba em 07 de maio de 1939, filho do ex-prefeito Ângelo Lopes e Rosina Veiga Lopes.

Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná, apaixonado por História, presidente da Academia Paranaense de Letras, ocupando a cadeira de numero 14, pecuarista por paixão, proprietário da Fazenda Butuquara uma das mais antigas fazendas do Sul do Brasil localizada nos Campos Gerais do Paraná, próximo a São Luiz do Purunã.

Desde a infância teve convívio com a região dos Campos Gerais do Paraná, de onde lhe veio a inspiração para seus escritos, quer sejam os estudos históricos, quer sejam os contos regionalistas. No campo da História, possui vasta produção e tem publicadas várias obras referenciais, provenientes de exaustivas pesquisas em documentos e fontes primárias. Seus livros são freqüentemente citados e constituem fontes fidedignas para as consultas dos estudiosos da História do Paraná. Mantem um Museu de Arte Popular Brasileira na sua fazenda (Fazenda Butuquara, uma das mais antigas fazendas do Sul do Brasil, localizada nos Campos Gerais do Paraná, próximo a São Luiz do Purunã).

Faleceu em 3 de outubro de 2010, aos 71 anos, em Curitiba, de enfarte fulminante.

Livros:

– Sapecada - Contos regionalistas dos Campos Gerais (1972).
– Esboço Histórico da Fazenda Santa Rita - edição mimiografada em 1973, e 2ª edição em 1974.
– As Aves do Céu tem ninhos - Romancete Regionalista dos Campos Gerais - (1977).
– Curucaca - Ensaios sobre a ave símbolo dos Campos Gerais - (1981).
– Açoiteira - Contos regionalistas dos Campos Gerais - (1991).
– Origens do Povoamento de Ponta Grossa - Estudo Histórico - (1999).
– Raízes da Cidade da Palmeira - Estudo Histórico - (2000)
– Informações sobre os bens de Nossa Senhora das Neves no Paraná - Estudo Histórico (2000)
– Antecedentes históricos de Porto Amazonas
- Superagui: informações históricas

Fontes:
http://www.pousadacaina.com.br/
http://www.institutomemoria.com.br/

Gazeta do Povo - nota de falecimento.

Parana Online