VOZ MISTERIOSA
Vivia eu triste no anonimato,
Sem esperança de reencontrar o amor;
Meu peito coitado de tanto sofrer!
Já se considerava um sofredor.
Mas eis que entrando em contato telefônico,
Um fio de esperança apareceu,
Só porque uma linda voz!
Uma voz misteriosa me atendeu.
Esta voz era bela e cativante...
Apesar de ser humana...
Mas se expressava num tom angelical;
Coisas tão lindas que a mim foram ditas,
Que fizeram de mim o mais feliz mortal.
Pois amando esta voz, amo a pessoa!
Eu vejo a mulher por outro ângulo;
Ela pode ser feia ou ser bonita,
Da mesma forma continuo amando.
A beleza da alma é que importa,
É esta beleza verdadeira;
Pois não acredito que alguém se sinta satisfeito,
Em viver com uma mulher bonita,
Mas incompreensiva à vida inteira.
AMOR PROFUNDO
Quisera que compreendestes,
O sofrimento meu.
Sozinho e amargurado.
Portanto te amar
Me dá uma esperança...
Uma esperança, e não uma ilusão.
Pois és tu, o grande trunfo,
Que ainda me falta conquistar.
No mundo não mais pretendo.
Lutar por outras coisas,
Pois tudo, consegui sem muito esforço.
Hoje o meu objetivo maior é que me ames,
Somente assim acabara de vez
O meu desgosto.
E juntos seguiremos na vida,
Cheios de paz e amor profundo.
E o nosso amor será bendito,
E o mais abençoado em todo mundo.
ALMA ILUDIDA
Como é bela a juventude,
Nos áureos tempos da vida.
Enche-nos de esperanças,
E nos deixa a alma iludida.
Pensando que essa alegria,
E plena felicidade...
Seguira por toda vida,
Sem tristeza e sem saudade.
Pobres jovens desconhecem.
O transcorrer da existência,
Depois de muita alegria.
Dos amores do passado,
Vem-nos a melancolia...
A angústia e o desagrado.
Ah! Se a vida nos fosse sempre,
O fulgor da juventude.
De alegria e felicidade,
Sem tristeza e sem saudade.
BARRACO CHEIO DE AMOR
Quanto tempo já passado!
Daqueles tempos tão belos.
Quando morávamos num barraco.
Mas parecia um castelo!
Barraco cheio de amor.
Onde a paz ali imperava,
Não dando chance pra treva...
Pois à luz ali mandava!
Éramos muito felizes...
Era só encantamento!
O sol com seus raios divinos.
Entrava pela fenda das paredes!
A todo o momento,
Além de aquecer nosso barraco...
Também purificava o ambiente.
Após relembrar um pouco!
Do que fora o meu passado,
Por viver há muito tempo sozinho!
E o nosso amor terminado.
Passei por aquele local!
Que considero sagrado...
Não existia mais o barraco.
Dando lugar a um prédio!
Totalmente iluminado,
Fonte: O Autor
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