Tenho estado em sintonia permanente com a frase de Aristóteles - "a vida quer movimento". Raros momentos sou sossego, sempre buscando, auscultando, acrescentando. A nossa organização física e mental precisa de ações para conservar e acrescentar.
São momentos de dileção com exercício nas caminhadas, olhares acostumados com o ambiente, enxergando o que muitos não veem. Caneta, papel, efervescência nas ideias, sons e imagens dos caminhos.
Longe do burburinho os pensares sintonizando detalhes, anotando o máximo, buscando o elixir dentro de mim mesmo. A ebulição interna expande vida - alegrias, otimismo, luzes no ser.
E o que dizer da movimentação matinal dos cachorrinhos, que me fazem pular cedo da cama, no "bom dia" com a primeira baguncinha da hora. Cadê o mau humor? E a cara feia? Ausentes!
Mais um dia de venturas e aventuras, justificando as palavras do filósofo grego -- façanhas, trabalho, ócio e mobilidade. Dom Theo e Dona Ísis são a leveza e a catarse de cada dia.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Silmar Bohrer nasceu em Canela/RS em 1950, com sete anos foi para em Porto União-SC, com vinte anos, fixou-se em Caçador/SC. Aposentado da Caixa Econômica Federal há quinze anos, segue a missão do seu escrever, incentivando a leitura e a escrita em escolas, como também palestras em locais com envolvimento cultural. Criou o MAC - Movimento de Ação Cultural no oeste catarinense, movimentando autores de várias cidades como palestrantes e outras atividades culturais. Fundou a ACLA-Academia Caçadorense de Letras e Artes. Membro da Confraria dos Escritores de Joinville e Confraria Brasileira de Letras. Editou os livros: Vitrais Interiores (1999); Gamela de Versos (2004); Lampejos (2004); Mais Lampejos (2011); Sonetos (2006) e Trovas (2007).
Fontes:
Texto enviado pelo autor.
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing
Nenhum comentário:
Postar um comentário