Antigo Mosteiro em Mossoró/RN
Uma Trova de Ademar
O amigo que nos quer bem
é aquele que, sem temor,
oculta uma dor que tem
e vem sanar nossa dor...
–ADEMAR MACEDO/RN–
Uma Trova Nacional
Ouço no vento o lamento
dos solitários tristonhos
que viram, da vida, o vento
amarrotar os seus sonhos!
–MARISA RODRIGUES FONTALVA/SP–
Uma Trova Potiguar
Meu cartão de identidade
está dentro de meu ser;
e, em meus olhos, a verdade
todo mundo pode ver.
–TARCÍSIO FERNANDES/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Quando na igreja, te fita,
tão meiga e linda rezando,
o próprio santo se agita
com medo de estar pecando.
–RENATO MARTONE JUNIOR/SP–
Uma Trova Premiada
2010 - Ribeirão Preto/SP
Tema: VIAGEM - 5º Lugar
Se a vida é apenas passagem
quero que me façam jus;
na minha última viagem
deixem que eu veja Jesus!
–ADEMAR MACEDO/RN–
Simplesmente Poesia
Despedida.
–THALMA TAVARES/SP–
No aceno discreto e mudo
que entre lágrimas fizeste,
teus olhos disseram tudo
do amor que nunca disseste...
Por esse amor eu desnudo
meu coração rude e agreste,
que se transforma em veludo
ante o teu olhar celeste.
Mas assim que tu partiste
a vida se fez mais triste
e o mundo um tédio medonho.
Sempre que lembro o teu pranto,
minha alma se encolhe a um canto
e chora a morte de um sonho.
Estrofe do Dia
A pior das piores sacanagens
que se pode a um poeta praticar
é roubar-lhe o direito de narrar
em seus versos, poemas e mensagens,
a beleza bucólica das paisagens
sobre a relva orvalhada e colorida,
sem ter isso o poeta não tem vida,
fica triste abalado e bem tristonho;
quer matar um poeta, mate um sonho,
que um poeta sem sonho se liquida.
–JUNIOR ADELINO/PB–
Soneto do Dia
A Solidão
–GABRIEL BICALHO/MG–
Trago comigo, neste corpo lasso,
as marcas do que fui, meu desatino.
Se tive uma mulher em cada braço,
não tive o grande amor do meu destino.
A solidão me sobe, passo a passo,
quando subo as ladeiras do Divino
e pesa mais que fardo este cansaço,
como dobres de morte em cada sino.
Ai!, quem me dera, nesta noite fria,
qual vate ilustre que também vadia,
revê-la agora como outrora a vi!
Tamborilava os dedos na agonia
de quem morre um pouquinho todo dia,
compondo os versos que não lhe escrevi!
Uma Trova de Ademar
O amigo que nos quer bem
é aquele que, sem temor,
oculta uma dor que tem
e vem sanar nossa dor...
–ADEMAR MACEDO/RN–
Uma Trova Nacional
Ouço no vento o lamento
dos solitários tristonhos
que viram, da vida, o vento
amarrotar os seus sonhos!
–MARISA RODRIGUES FONTALVA/SP–
Uma Trova Potiguar
Meu cartão de identidade
está dentro de meu ser;
e, em meus olhos, a verdade
todo mundo pode ver.
–TARCÍSIO FERNANDES/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Quando na igreja, te fita,
tão meiga e linda rezando,
o próprio santo se agita
com medo de estar pecando.
–RENATO MARTONE JUNIOR/SP–
Uma Trova Premiada
2010 - Ribeirão Preto/SP
Tema: VIAGEM - 5º Lugar
Se a vida é apenas passagem
quero que me façam jus;
na minha última viagem
deixem que eu veja Jesus!
–ADEMAR MACEDO/RN–
Simplesmente Poesia
Despedida.
–THALMA TAVARES/SP–
No aceno discreto e mudo
que entre lágrimas fizeste,
teus olhos disseram tudo
do amor que nunca disseste...
Por esse amor eu desnudo
meu coração rude e agreste,
que se transforma em veludo
ante o teu olhar celeste.
Mas assim que tu partiste
a vida se fez mais triste
e o mundo um tédio medonho.
Sempre que lembro o teu pranto,
minha alma se encolhe a um canto
e chora a morte de um sonho.
Estrofe do Dia
A pior das piores sacanagens
que se pode a um poeta praticar
é roubar-lhe o direito de narrar
em seus versos, poemas e mensagens,
a beleza bucólica das paisagens
sobre a relva orvalhada e colorida,
sem ter isso o poeta não tem vida,
fica triste abalado e bem tristonho;
quer matar um poeta, mate um sonho,
que um poeta sem sonho se liquida.
–JUNIOR ADELINO/PB–
Soneto do Dia
A Solidão
–GABRIEL BICALHO/MG–
Trago comigo, neste corpo lasso,
as marcas do que fui, meu desatino.
Se tive uma mulher em cada braço,
não tive o grande amor do meu destino.
A solidão me sobe, passo a passo,
quando subo as ladeiras do Divino
e pesa mais que fardo este cansaço,
como dobres de morte em cada sino.
Ai!, quem me dera, nesta noite fria,
qual vate ilustre que também vadia,
revê-la agora como outrora a vi!
Tamborilava os dedos na agonia
de quem morre um pouquinho todo dia,
compondo os versos que não lhe escrevi!
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