Maria Thereza Cavalheiro nasceu
em 1929, em São Paulo/SP. Escritora, jornalista, advogada, tradutora e
ecologista. Aos seis anos, já gostava de poesia, graças à sua mãe que a fazia
decorar algumas quadras populares. Assim que aprendeu a ler e escrever, passou
a copiar poesias e trovas em álbuns, que conserva até hoje. Escrever, para ela,
tornou-se uma necessidade premente. Segundo ela, todos que escrevem, fazem-no
por necessidade íntima de transmitir alguma coisa, de não guardar para si
aquilo que em seu interior
Passou parte da infância em Itapetininga/SP, onde fez seus primeiros estudos.
Em São Paulo/SP, diplomou-se em Direito pela Universidade Mackenzie, em 1972,
sendo advogada e jornalista. Tradutora, conferencista, ecologista e escritora,
que é sua verdadeira paixão.
Obteve muitos prêmios avulsos, com vários primeiros lugares, em concursos de
Poesia, Trova, Haicai, Conto, Crônica e Slogan, no Brasil e em Portugal.
Numerosas inclusões em livro como prêmio.
Por sua atuação jornalística, fez jus a duas Moções de Aplausos, em 1959 e
1966, aprovadas pela Câmara Municipal de São Paulo, por proposição,
respectivamente, dos Vereadores Jayme Rodrigues e Dulce Salles Cunha Braga.
Como ecologista, recebeu diversas honrarias, como a Medalha "Comemorativa
da Campanha de Educação Florestal", concedida em 1956 pelo Serviço
Florestal do Ministério da Agricultura.
Em 11 de setembro de 1969, fundou junto com Amaryllis Schloenbach, a Seção
Municipal de São Paulo da União Brasileira dos Trovadores - UBT, à qual
presidiu até 1976. Estiveram presentes à reunião de fundação, entre outros, o
governador Laudo Natel e a cantora Inezita Barroso.
Desde 1973, realiza a coluna "Trovas", em vários jornais e revistas
da Capital Paulista, e, em 2007, registrou 30 anos dessa publicação em O Radar,
de Apucarana/ PR.
Desde 2004, a coluna é estampada também em BALI - Boletim Acadêmico Letras
Itaocarenses, de Itaocara - RJ, editado por Kleber Leite.
Seu primeiro livro foi “Antologia Brasileira da Árvore”, publicado em 1960 com apresentação
de Guilherme de Almeida, o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”.
Quase todos os seus livros encontram-se esgotados, restando apenas alguns
exemplares com a autora dos dois últimos livros editados.
Além de exercitar com maestria a poesia clássica, o verso livre, a crônica e o
conto, Maria Thereza Cavalheiro, sobrinha-neta de Colombina (fundadora e
presidente perpétua da "Casa do Poeta "Lampião de Gás" de São
Paulo), mostrou-se apaixonada pela Trova, tornando-se exímia trovadora,
premiada internacionalmente. São incontáveis seus prêmios. Colabora em jornais
e revistas, divulgando trovadores e poetas que não têm vez nem voz, através de
suas colunas literárias pelo Brasil afora.
Livros:
Antologia Brasileira da Árvore; Poema da Cidade - Sinfonia de Brasília, 1963;
Nova Antologia Brasileira da Árvore (paradidático, em verso e prosa), 1974;
Colombina e sua Poesia Romântica e Erótica (biografia e antologia), 1987;
Estrelas e Vaga-Lumes (trovas), 1988; Segredos do Bom Trovar (Como fazer trova
- Exemplos práticos - Antologia), 1989; Relâmpagos (poemetos), 1990; Encontros
e Desencontros (poesia), 1992; Cabeça de Mulher (Menção Honrosa no Prêmio Eça
de Queiroz/Categoria Conto, para livros publicados em 1998); Trovas para Refletir,
2009.
Um comentário:
Meu nome é Roberto Bento Braz,e tive o imenso prazer de conhecer essa pessoa maravilhosa que é Maria Thereza Cavalheiro em 1987, quando estavamos lançando nossas obras literarias pela Editora Scortecci, do grande amigo também João Scortecci.Desde quando a sua obra " Colombina " fiquei mais apaixonado ainda por poesias.Perdemos contato e só nos reencontramos no ano de 1997, quando uma sobrinha dela passou por um procedimento cirurgico em um Hospital onde eu trabalhava na época.
Como tudo oque é bom não se esquece, nunca esqueci da querida Maria Thereza, e quando a vi, perguntei seu nome e depois me identifiquei a ela.Foi muito bom rever essa pessoa maravilhosa.Onde estiver, quero que saiba, que te admiro muito em todos os sentidos.
Grande abraço de quem te admira muito.
Roberto
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