segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Maria Thereza Cavalheiro (1929)

Maria Thereza Cavalheiro nasceu em 1929, em São Paulo/SP. Escritora, jornalista, advogada, tradutora e ecologista. Aos seis anos, já gostava de poesia, graças à sua mãe que a fazia decorar algumas quadras populares. Assim que aprendeu a ler e escrever, passou a copiar poesias e trovas em álbuns, que conserva até hoje. Escrever, para ela, tornou-se uma necessidade premente. Segundo ela, todos que escrevem, fazem-no por necessidade íntima de transmitir alguma coisa, de não guardar para si aquilo que em seu interior
            Passou parte da infância em Itapetininga/SP, onde fez seus primeiros estudos. Em São Paulo/SP, diplomou-se em Direito pela Universidade Mackenzie, em 1972, sendo advogada e jornalista. Tradutora, conferencista, ecologista e escritora, que é sua verdadeira paixão.
            Obteve muitos prêmios avulsos, com vários primeiros lugares, em concursos de Poesia, Trova, Haicai, Conto, Crônica e Slogan, no Brasil e em Portugal. Numerosas inclusões em livro como prêmio.
            Por sua atuação jornalística, fez jus a duas Moções de Aplausos, em 1959 e 1966, aprovadas pela Câmara Municipal de São Paulo, por proposição, respectivamente, dos Vereadores Jayme Rodrigues e Dulce Salles Cunha Braga.
            Como ecologista, recebeu diversas honrarias, como a Medalha "Comemorativa da Campanha de Educação Florestal", concedida em 1956 pelo Serviço Florestal do Ministério da Agricultura.
            Em 11 de setembro de 1969, fundou junto com Amaryllis Schloenbach, a Seção Municipal de São Paulo da União Brasileira dos Trovadores - UBT, à qual presidiu até 1976. Estiveram presentes à reunião de fundação, entre outros, o governador Laudo Natel e a cantora Inezita Barroso.
            Desde 1973, realiza a coluna "Trovas", em vários jornais e revistas da Capital Paulista, e, em 2007, registrou 30 anos dessa publicação em O Radar, de Apucarana/ PR.
            Desde 2004, a coluna é estampada também em BALI - Boletim Acadêmico Letras Itaocarenses, de Itaocara - RJ, editado por Kleber Leite.
            Seu primeiro livro foi “Antologia Brasileira da Árvore”, publicado em 1960 com apresentação de Guilherme de Almeida, o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”.
            Quase todos os seus livros encontram-se esgotados, restando apenas alguns exemplares com a autora dos dois últimos livros editados.
            Além de exercitar com maestria a poesia clássica, o verso livre, a crônica e o conto, Maria Thereza Cavalheiro, sobrinha-neta de Colombina (fundadora e presidente perpétua da "Casa do Poeta "Lampião de Gás" de São Paulo), mostrou-se apaixonada pela Trova, tornando-se exímia trovadora, premiada internacionalmente. São incontáveis seus prêmios. Colabora em jornais e revistas, divulgando trovadores e poetas que não têm vez nem voz, através de suas colunas literárias pelo Brasil afora.
Livros:
            Antologia Brasileira da Árvore; Poema da Cidade - Sinfonia de Brasília, 1963; Nova Antologia Brasileira da Árvore (paradidático, em verso e prosa), 1974; Colombina e sua Poesia Romântica e Erótica (biografia e antologia), 1987; Estrelas e Vaga-Lumes (trovas), 1988; Segredos do Bom Trovar (Como fazer trova - Exemplos práticos - Antologia), 1989; Relâmpagos (poemetos), 1990; Encontros e Desencontros (poesia), 1992; Cabeça de Mulher (Menção Honrosa no Prêmio Eça de Queiroz/Categoria Conto, para livros publicados em 1998); Trovas para Refletir, 2009.

Um comentário:

Roberto Bento Braz disse...

Meu nome é Roberto Bento Braz,e tive o imenso prazer de conhecer essa pessoa maravilhosa que é Maria Thereza Cavalheiro em 1987, quando estavamos lançando nossas obras literarias pela Editora Scortecci, do grande amigo também João Scortecci.Desde quando a sua obra " Colombina " fiquei mais apaixonado ainda por poesias.Perdemos contato e só nos reencontramos no ano de 1997, quando uma sobrinha dela passou por um procedimento cirurgico em um Hospital onde eu trabalhava na época.
Como tudo oque é bom não se esquece, nunca esqueci da querida Maria Thereza, e quando a vi, perguntei seu nome e depois me identifiquei a ela.Foi muito bom rever essa pessoa maravilhosa.Onde estiver, quero que saiba, que te admiro muito em todos os sentidos.
Grande abraço de quem te admira muito.

Roberto