Muitas ciências e disciplinas e artes estão intensamente ligadas ao Folclore, e, assim, a escola primária dele pode e deve servir-se, como excelente meio de transmissão de conhecimentos, ao mesmo tempo em que revelador da cultura do povo. A sua maior aplicação será no setor de Linguagem oral e escrita, com a amplitude dos contos, nos objetivos éticos, morais e estéticos a serem por meio deles atingidos. A Criança é conduzida a um mundo de fantasias, no qual o espírito repousa e se encanta. O conto é um veiculo educativo, usado nas mais antigas civilizações e do mesmo modo entre os povos naturais, para realce dos feitos dos seus heróis e das virtudes de seus antepassados. Os provérbios, que representam uma condensação de sabedoria, as adivinhas, que são testes de conhecimentos, as parlendas, os jogos, os brinquedos, recreiam, estimulam as relações sociais e reafirmam a unidade grupal.
Na História do Brasil, na Geografia e nas Ciências, as lendas relativas à escravidão, mineração, bandeiras, heróis, os tipos brasileiros e seus traços culturais, os ambientes em que vivem, as serras e lagoas e mares com seus mitos, animais, vegetais e minerais.
Em Matemática, inúmeras fórmulas e outras contribuições, em parlendas ou poesias e jogos;
no Desenho, Trabalhos Manuais, Artes e Artesanatos, o uso do material local, com revalorização de seus usos e seus motivos típicos ornamentais;
na Música, as nossas melodias, ritmo e instrumentos; ainda a dança e o teatro, com apresentações da beleza que possuímos nesses campos. O aproveitamento do Folclore na escola primária é das mais válidas contribuições, pela intenção formativa e pelo caráter de nacionalidade que imprime.
No ensino médio e no secundário, passa o Folclore ao plano informativo, numa prospecção profunda da cultura, que levará à conclusão consciente de que "toda cultura tem uma dignidade e um valor que devem ser respeitados e protegidos; em sua fecunda variedade, em sua diversidade e pela influência recíproca que exercem uma sobre as outras, todas as culturas fazem pane do patrimônio comum da humanidade".
Na Universidade, o Folclore deve ser estudado como disciplina autônoma, através de suas implicações antropológicas, sociais, psicológicas e estéticas, para o conhecimento, e profundidade, da cultura popular.
No Brasil, é antiga a lição do aproveitamento do Folclore no ensino. Já nas primeiras décadas de nossa vida, os jesuítas o aplicaram com extrema sabedoria na catequese, utilizando as danças e os cantos indígenas, e encenando seus autos. Anchieta, nosso primeiro mestre, nos legou esse exemplo, nos campos de Piratininga. A cultura do povo precisa ser estudada, porque é objetivo de todos os governos dar ao povo melhores condições de vida. Ao comentar a revolução dos nossos tempos, da qual um aspecto é "a luta pelo domínio tanto quanto possível científico do destino humano", Gilberto Freyre considera esse domínio de modo algum absoluto, 'pois deve conciliar-se com o daqueles valores de sempre, às vezes superiores à própria ciência e guardados pelos clássicos, pelas igrejas e pelo próprio folclore.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore
Na História do Brasil, na Geografia e nas Ciências, as lendas relativas à escravidão, mineração, bandeiras, heróis, os tipos brasileiros e seus traços culturais, os ambientes em que vivem, as serras e lagoas e mares com seus mitos, animais, vegetais e minerais.
Em Matemática, inúmeras fórmulas e outras contribuições, em parlendas ou poesias e jogos;
no Desenho, Trabalhos Manuais, Artes e Artesanatos, o uso do material local, com revalorização de seus usos e seus motivos típicos ornamentais;
na Música, as nossas melodias, ritmo e instrumentos; ainda a dança e o teatro, com apresentações da beleza que possuímos nesses campos. O aproveitamento do Folclore na escola primária é das mais válidas contribuições, pela intenção formativa e pelo caráter de nacionalidade que imprime.
No ensino médio e no secundário, passa o Folclore ao plano informativo, numa prospecção profunda da cultura, que levará à conclusão consciente de que "toda cultura tem uma dignidade e um valor que devem ser respeitados e protegidos; em sua fecunda variedade, em sua diversidade e pela influência recíproca que exercem uma sobre as outras, todas as culturas fazem pane do patrimônio comum da humanidade".
Na Universidade, o Folclore deve ser estudado como disciplina autônoma, através de suas implicações antropológicas, sociais, psicológicas e estéticas, para o conhecimento, e profundidade, da cultura popular.
No Brasil, é antiga a lição do aproveitamento do Folclore no ensino. Já nas primeiras décadas de nossa vida, os jesuítas o aplicaram com extrema sabedoria na catequese, utilizando as danças e os cantos indígenas, e encenando seus autos. Anchieta, nosso primeiro mestre, nos legou esse exemplo, nos campos de Piratininga. A cultura do povo precisa ser estudada, porque é objetivo de todos os governos dar ao povo melhores condições de vida. Ao comentar a revolução dos nossos tempos, da qual um aspecto é "a luta pelo domínio tanto quanto possível científico do destino humano", Gilberto Freyre considera esse domínio de modo algum absoluto, 'pois deve conciliar-se com o daqueles valores de sempre, às vezes superiores à própria ciência e guardados pelos clássicos, pelas igrejas e pelo próprio folclore.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore
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